ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Bird prevê R$ 6 bi/ano para recuperar áreas protegidas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/06/2010

2 MIN DE LEITURA

1
0
Estudo do Banco Mundial (Bird) estima em cerca de R$ 6 bilhões por ano o custo para recuperar áreas de proteção ambiental desmatadas em propriedades rurais no país. O valor equivale a pouco mais de 40% dos pagamentos do programa Bolsa-Família neste ano. Apesar do custo elevado, a instituição aponta a recuperação dessas áreas como uma das medidas com maiores chances de sucesso para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global nas próximas duas décadas. O estudo Cenários de Baixo Carbono para o Brasil será divulgado amanhã (17).

O estudo do Banco Mundial reconhece dificuldades para recuperar 440 mil quilômetros quadrados de floresta, dimensão estimada para o passivo ambiental das áreas de proteção nas propriedades rurais. "Para começar, é uma atividade dispendiosa. Em segundo lugar, propriedades rurais perderiam áreas produtivas durante o período de regeneração da cobertura vegetal."

A legislação atual impõe a preservação de vegetação nativa em pelo menos 20% das propriedades e atribui ao proprietário a responsabilidade pela recomposição. O porcentual chega a 80% nas áreas de floresta na Amazônia. "Não é fácil a aplicação da legislação", afirma o estudo do Banco Mundial, que, no entanto, conta com a recuperação gradual das áreas de reserva legal e não considera a hipótese de mudança na legislação.

O documento reitera informações do inventário oficial de carbono do País, que aponta o desmatamento, estimulado pela expansão da agricultura e da pecuária, como a maior fonte das emissões de gases de efeito estufa. "A produção agrícola e pecuária geram também emissões diretas, juntas respondem por um quarto das emissões nacionais brutas", relata o Bird.

O trabalho calcula os investimentos para o país reduzir 37% das emissões previstas para 2030, ou cortar o lançamento de 11 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera. O valor a ser investido por ano supera um pouco os investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2008, de pouco mais de R$ 60 bilhões.

A estimativa do Bird é superior e equivale a quase o dobro do cálculo preliminar feito pelo governo do custo anual para cortar as emissões de carbono. O custo estimado pelo banco é mais elevado para os setores de transporte e energia, em que o corte das emissões depende da construção de mais hidrelétricas, inclusive em áreas de conservação ambiental na Amazônia. O estudo prevê investimentos no processo de licenciamento ambiental, tradicionalmente apontado como um obstáculo por estudo do Banco Mundial.

A matéria é de Marta Salomon, publicada no Jornal Estado de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

JOSÉ RICARDO SKOWRONEK REZENDE

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 18/06/2010

Creio que temos a legislação ambiental aplicada ao campo mais dura do mundo. O mesmo não vale para a indústria e os serviços.

Os critérios para definição de Areas de Proteção Permanente e a obrigação de sua preservação pelos proprietários rurais, sem qualquer tipo de auxilio economico da sociedade / Estado, aliada a obrigação de preservação adicional de Reserva Legal de 20% à 80% da área total do imóvel inviabiliza economicamente uma enorma parte das propriedades rurais.

E o pior é que temos Medidas Provisórias do Executivo regendo o tema anos a fio sem que o Congresso delibere sobre o tema, gerando insegurança jurídica para a atividade agropecuária, que tem sido a grande geradora de divisas do pais.

Att,

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures