Os produtores de café da Colômbia receberam, por parte do Instituto Colombiano de Normas Tecnicas e Certificação (Icontec), a certificação da metodologia desenvolvida pela Federação Nacional de Cafeicultores (FNC) para medir e controlar as pegadas de carbono da cadeia de valor de café.

A diretora do Icontec, María Zulema Vélez, entregou o certificado de verificação do cumprimento dos requisitos exigidos pelo Instituto para “análise de emissões e remoções de Gases de Efeito Estufa (GEE) durante o ciclo de vida de bens e serviços” na medição das pegadas de carbono da cadeia de produção, transformação e comercialização de café.

A certificação foi obtida para a medição pontual de um lote de café (300 mil quilos de café) proveniente do município de La Unión, Nariño, cobrindo as seguintes etapas da cadeia de valor: 1.000 fazendas do município de La Unión, Nariño; Cooperativa de Cafeicultores do Norte de Nariño; Almacafé S.A., sucursal Pasto; Torrefactora Almacafé S. A.; Operadora Portuaria COPC. Buenaventura; Buencafé Liofilizado de Colômbia, Chinchiná; Centro de Distribuição (CEDI), Bogotá e Lojas Juan Valdez, Bogotá.

A medição das pegadas de carbono, liderada pelo Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé), contou com a participação de diferentes dependências da institucionalidade cafeeira que aportaram a informação necessária de cada uma das etapas da cadeia. “Para realizar esse tipo de trabalho é fundamental que uma organização como a Federação lidere esses processos”, destacou Vélez, que afirmou que esse passo tem um significado especial, não somente a nível doméstico, mas também, internacional.

Com esse exercício, conseguiu-se também desenvolver uma metodologia de cálculo de pegadas de carbono aplicável à cadeia agroindustrial do café, e identificar as oportunidades para que, em cada uma das etapas da cadeia de valor, desenvolvam-se as ações necessárias para contribuir com a redução das emissões de suas atividades.

A reportagem é do ElPais.com.co, adaptada pelo CafePoint.