A Guatemala poderia exportar cerca de 3,45 milhões de sacas de 60 quilos de café em 2014/15, mais do que o previsto para o ciclo atual, disse o presidente do grupo de produtores Anacafé, Nils Leporowski, se mantiver o combate à ferrugem e melhorar os preços.

A Guatemala, um dos principais exportadores de grãos na América Central, tem uma previsão de exportações de 3,06 milhões de sacas para o ciclo de 2013/14 que se inicia em outubro. “Os produtores já têm consciência e já estão aprendendo a manejar isso. Já estamos vendo uma recuperação em certas áreas do país”, disse Leporowski, referindo-se à ferrugem.

O país, assim como outros produtores da América Central e México, enfrentou o fungo da ferrugem, que infecta as folgas dos cafezais com esporos amarelos e alaranjados que provocam desfolhamento e deixam os frutos expostos ao clima e aos insetos, há vários ciclos.

No ano passado, a Guatemala comprou mudas resistentes à ferrugem e espera renovar cerca de um décimo de seus 276.000 hectares plantados com café até o final desse ano. A Anacafé começará a distribuir as mudas gratuitamente entre os produtores nos próximos meses enquanto oferece fungicidas a preços preferenciais.

Aproximadamente 40% da colheita de café está afetada pela ferrugem, menos que 70% do ciclo passado, disse Leporowski.

A reportagem é da Reuters, adaptada pelo CafePoint.