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Renato Hortélio: a produtividade aparece como um fator determinante para a competitividade

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/11/2011

1 MIN DE LEITURA

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O leitor e colaborador do CaféPoint, Engenheiro Agônomo Renato Hortélio Fernandes (consultoria em marketing e planejamento estratégico para agronegócios), de Teixeira de Freitas, Bahia, enviou um comentário ao artigo "Análise do risco de preço na cafeicultura do Cerrado". Abaixo leia a carta na íntegra.

"Caros Rufino, Luiz Gustavo e Leandro,

Em primeiro lugar, quero dar-lhes os parabéns pela análise. Torço (você sabe que sinceramente) para que, agora, com Rufino como colunista fixo do CaféPoint, seja dada maior visibilidade ao banco de dados do Educampo, o melhor da cafeicultura brasileira, capaz de dismistificar muitas alegações que são feitas com pouca base na realidade.

Como bem diz Luiz Hafers, o pior que pode acontecer para o cafeicultor é vender seu produto por necessidade, "por precisão". No "Diagnóstico e Propostas para o Café da Bahia" (disponível em https://www.slideshare.net/RenatoFernandes/diagnostico-e-propostascafedabahia-9152134), a produtividade, por diluir os custos fixos, aparece, logicamente, como um fator bastante determinante para a competitividade dos produtores que já estavam bem com os preços do café arábica na casa dos R$300/saca.

Além dela, a possibilidade de realizar travas de preços, mitigando o risco tão bem descrito por vocês, também tinha um papel muito importante. Tal possibilidade é garantida pela escala de produção, propiciando a formação de lotes com volumes interessantes aos compradores; a qualidade do produto; e, talvez um pouco mais surpreendentemente, pelo uso de irrigação - que dá aos compradores maior segurança de recebimento do produto comprado a termo. Ou seja, podemos inferir que a irrigação mitiga tanto o risco climático como o risco de preço.

O uso de mecanização, principalmente da colheita, também está fortemente ligado à competitividade, mas isso é assunto pra uma análise mais detalhada que devo enviar ao CaféPoint, em breve.

Abraços a todos.

Renato"

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LUIZ FLAVIO PEREIRA DE CASTRO

CARMO DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/11/2011

Parabéns pelo questionamento Gumercindo. Espero que com o grande avanço tecnológico que o mundo vem tendo em todas as áreas, logo possamos ter algum meio de colhermos os cafés da montanha de maneira mais fácil.
GUMERCINDO FERREIRA PINTO NETO

TREMEMBÉ - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 22/11/2011

Senhores,

Sou consultor de gestão e sustentabilidade para algumas agroindústiras. Este ano topei o desafio de inserir gestão em uma propriedade cafeeira em Carmo de Minas - sul de MG.

Confesso que sempre que leio estes comentários sobre produtividade, culturas altamente tecnificadas me arrepio todo. Aonde vai parar a cafeicultura de montanha como as de Carmo de Minas neste cenário?

Diversos produtores caminharam para a qualidade, porém os custos para se produzir na montanha sempre vai ser mais alto. Os nossos resultados sempre serão menores do que produzir com mecanização e os nossos riscos sempre maiores?

Logo no início de meus trabalhos, consultei um experiente produtor e renomado no setor e ele me disse que a cafeicultura de montanha sempre vai existir, pois a sua representatividade na produção é muito grande e o mundo ainda vai precisar muito dos cafés produzidos de montanha.

Gostaria de ouvir a opinião dos senhores sobre os meus questionamentos e dúvidas.
RENATO H. FERNANDES

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 21/11/2011

Bom dia a todos,

O artigo de  Rufino, Luiz Gustavo Rabelo e Leandro explicita bem claramente o papel da produtividade na competitividade. Papel esse que a grande maioria dos produtores rurais, não só de café, assume como suficiente para garantir a rentabilidade de seu negócio. Bastaria ter alta produtividade, para ter lucro.

Um ponto interessante a ser ressaltado é que os dados estudados no artigo são do projeto Educampo, que tem como uma de suas principais premissas a não busca da produtividade a qualquer custo, e, sim, a conjunção entre o ótimo técnico.

No meu comentário anterior pretendi salientar que a possibilidade de realizar vendas futuras com trava de preços. aliada à boa produtividade, praticamente elimina a chance de prejuízo. Conhecendo seu custo de produção, o produtor pode fazer vendas futuras em quantidade suficiente para cobrir o custeio da lavoura e, caso tenha perfil mais arrojado, especular com o preço do restante de sua safra. Caso tenha perfil mais moderado, basta travar o preço de todo o volume, determinar um lucro e esquecer das oscilações do mercado. Sem contar que há a possibilidade de conciliar prudência e especulação, com grande chance de acerto.

Mas, só realmente garante a entrega daquilo que vende antecipadamente quem tem irrigação. É nesse sentido que a irrigação mitiga o risco de preço além de, obviamente, o risco climático. Em 2009, tive contato com produtores da região de Três Pontas/MG, altamente tecnificados, que tinham sofrido graves prejuízos na safra 2008/09 por terem buscado alta produtividade, mas, por estarem numa região onde normalmente chove bem e não terem irrigação, não produzido o esperado, ainda tendo que pagar multas por descumprimento de contratos de venda antecipada.

Outro aspecto importante quando se contrapõe a produtividade e o risco de preço são as oscilações da primeira - e, portanto, da produção total - devidas à bienalidade do café arábica e ao ciclo de podas do conilon. Da mesma forma que os preços tendem a apresentar um ciclo dentro do ano (menor preço na safra com valorização na entressafra), tende a haver o chamado ciclo cafeeiro, apesar deste nem sempre se manifestar em toda a magnitude.

De qualquer sorte, são muito comuns as oscliações de preço de um ano para o outro e, aquele produtor de arábica que tiver forte bienalidade na sua lavoura ou mesmo o de conilon que tiver toda a sua lavoura na mesma do ciclo de podas, pode ter o desprazer de assistir a anos de bons preços tendo pouco produto para vender.

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