A Equipe CaféPoint esteve no Espaço Café Brasil 2010, em São Paulo/SP e gravou diversas entrevistas com os participantes da feira. Natália Fernandes conversou com Marco Suplicy, da Suplicy Cafés Especiais, a respeito da atuação como cafeteria e marca de café, como atuam no mercado brasileiro e de como toda cadeia pode conseguir maior valor agregado em seu produto.



Destaques da entrevista:

"O público brasileiro em geral não sabe que temos uma profissão e profissionais qualificados, que é o degustador. Para qualquer pessoa que seja dona de um negócio de café, é muito fácil contratar o serviço desse degustador para ensinar sua equipe identificar cafés de qualidade."

"O mercado brasileiro vai crescer barbaramente em termos de consumo, no seguimento de café de qualidade."

"Como cafeterias temos menor abrangência no mercado. Já como marca de café somos maiores, mas não temos revendedores. Vendemos café para o Brasil inteiro mas só torramos sobre encomenda."

"A torrefadora torra o café de acordo com a demanda dos clientes, seja qual for a região do Brasil."

"Todo cliente de grãos tem direito ao nosso treinamento. Nós ensinamos as bebidas do nosso cardápio, damos um treinamento, recomendamos maquinário, opinamos quando solicitado, etc."

"Nosso trabalho tem duas frentes: a venda do café tem a ver com a qualidade que se espelha na cafeteria. A cafeteria está lá para mostrar que aquele café comprado, preparado por um bom profissional e bom maquinário, como na cafeteria, deve sair do mesmo jeito, pois é o mesmo café."

"Atualmente compramos café orgânico da Fazenda Camocim (ES). Compramos também café da Fazenda Castelhana, no cerrado mineiro, compramos do José Roberto Canato, em Carmo de Minas e compramos da minha propriedade em Ouro Fino, sul de Minas."

"O brasileiro está aprendendo tomar café de qualidade. Quando você aprende tomar café de qualidade você desencadeia uma série de investimentos que transfere valor para o campo. É um ciclo virtuoso."