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Delegação colombiana vem ao Brasil para estreitar relações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/04/2017

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

Após a bem sucedida união entre representantes brasileiros e colombianos que colaborou para eleger José Sette como presidente da Organização Internacional do Café (OIC), a delegação colombiana visitou o Brasil. No último dia 7 de abril, o Conselho Nacional do Café (CNC) recebeu, conforme acertado durante a rodada de reuniões da OIC, em Londres (ING), os colombianos para uma reunião técnica e de ajuste de posicionamento entre as duas maiores nações produtoras de café arábica do mundo.

A Colômbia veio representada pelo gerente geral da Federación Nacional de Cafeteros (FNC), Roberto Vélez; pelo diretor executivo da Federação em Nova Iorque, Juan Esteban Orduz; e por Hernando Duque e Alvaro Gaitan, gerente técnico e diretor do Centro Nacional de Investigaciones de Café (Cenicafé), respectivamente.

Foto: Divulgação/ CNC


Vélez destacou que a parceria entre Brasil e Colômbia é fundamental para a produção cafeeira internacional e para suprir o abastecimento. Entretanto, algumas ameaças futuras também são vistas pelos países, como as mudanças climáticas, a volatilidade de preços, a concentração da indústria e a sucessão familiar.

Para debater essas questões, criando uma agenda dos países produtores de café, será realizado o I Fórum Mundial de Produtores de Café, em Medellín, na Colômbia, de 10 a 12 de julho deste ano. Além de fomentar a união de esforços entre os países produtores, esta também será uma oportunidade para acompanhar o primeiro pronunciamento do novo diretor executivo da OIC, José Sette.

DEBATES
A respeito das reuniões internacionais, Juan Esteban Orduz destacou que se discute a sustentabilidade social e ambiental, mas nunca a econômica. Nesses fóruns, a indústria sempre está unida e presente, mas não há a participação de representantes de todas as regiões produtoras. Além disso, a agenda discutida é sempre a do setor industrial. E é nesse sentido que surgiu a ideia do Fórum, que pretende tratar exclusivamente da agenda do produtor.

Justificando a necessidade de debate sobre a sustentabilidade econômica, o diretor executivo da FNC em Nova Iorque anotou, ainda, que as cotações do Contrato C, negociado na Bolsa de Nova York, deveriam estar em torno de US$ 3,50 por libra peso se fossem corrigidas pela inflação dos Estados Unidos, que é muito baixa. Porém, embora em muitos países o câmbio desvalorizado contribua para uma melhor remuneração dos cafeicultores na moeda nacional, os preços diminuíram nas últimas décadas, situando-se, em 2016, no mesmo valor nominal da década de 80 (entre US$ 1,20 e US$ 1,40 por libra-peso). Ele também criticou que, dos US$ 173 bilhões de valor agregado na cadeia café até o consumidor final, em média os países produtores recebem apenas US$ 11,3 bilhões.

O presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro (PMDB), ressaltou a iniciativa dos colombianos na organização de um Fórum, o qual se volte ao debate da sustentabilidade econômica entre representantes de todas as regiões produtoras do planeta, mas que também terá a participação dos industriais de Europa, Estados Unidos e Japão.

Na programação do Fórum, o presidente executivo do CNC será um dos participantes do painel “Sustentabilidade Econômica do Produtor de Café”. Também serão realizados painéis para a discussão sobre “Desenvolvimento Rural e Indicadores Socioeconômicos no Mundo do Café” e “Adaptação a Alterações Climáticas na Produção de Café”, que contará com a participação de Vanusia Nogueira, diretora da nossa associada BSCA.

Cada painel contará com um representante das maiores empresas de café, que possuem projetos de apoio ao fomento da sustentabilidade. O setor financeiro também estará representado por meio de bancos e agências que fornecem crédito ao setor cafeeiro (Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento, Rabobank, agências para o fomento da África e da Ásia; UBS, entre outros).

O I Fórum Mundial de Produtores de Café contará, ainda, com quatro grupos de trabalho, que fomentarão o debate sobre:
- Produção e produtividade;
- Volatilidade de preços;
- Trabalho e sucessão familiar;
- Mudanças climáticas.

As conclusões desses GTs serão agregadas no documento “Declaração do Fórum dos Produtores de Café”, que apresentará os problemas levantados e proporá suas soluções. O CNC coordenará, junto às cooperativas e à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a composição e a participação da delegação do Brasil no Fórum.

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