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Chuva interrompe colheita e prejudica lavouras de café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/07/2009

3 MIN DE LEITURA

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Minas Gerais

A região produtora de café do cerrado mineiro teve a colheita prejudicada na fase inicial por fortes chuvas que atingiram as lavouras até o final de junho. Isso pode afetar a qualidade e o rendimento dos grãos nesta safra 2009, segundo análise do vice-presidente do Conselho das Associações de Cafeicultores do Cerrado (Caccer), Jerry Magno Resende.

A colheita no cerrado mineiro está em torno de 35% a 40%, segundo Resende. Não fossem as chuvas, os trabalhos poderiam estar em 50%, o que seria o normal para o período. Segundo o vice-presidente do Caccer, houve fortes chuvas ao final de junho, ocorrendo até granizo. Precipitações de 65 a 80 milímetros prejudicaram não só a colheita como a secagem dos grãos.

As chuvas atingiram muitos grãos que estavam no terreiro, trazendo danos à qualidade, com cafés fermentando diante da umidade. Resende destacou ainda que, afora as precipitações, baixas temperaturas vinham fazendo com que os grãos levassem 15 dias no terreiro para secar. "Essas chuvas trouxeram problemas na qualidade e também no rendimento dos grãos do cerrado", afirmou.

A comercialização de café segue muito lenta no cerrado mineiro, com preços fora dos patamares pretendidos pelos produtores. A cotação do café bebida dura tipo 6 para melhor na região estava em R$ 245,00/sc na semana passada, segundo Jerry Resende. Ele estima que ainda restam 5% da safra remanescente de 2008 a ser negociada. Enquanto isso, cerca de 35% da safra nova já foi comprometida entre negócios para entrega futura e com o mercado físico.

São Paulo

Os trabalhos de colheita de café da safra 2009 na região da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Marília (Coopermar), atuante no centro-oeste de São Paulo, principalmente nas regiões de Marília e Garça, estão completamente parados desde o início desta semana.

Segundo o engenheiro agrônomo da Coopermar, Aurélio Giroto, a apanha foi paralisada devido às chuvas que incidem na região. "Quando não chove, fica nublado, e não dá pra continuar", afirma Giroto. Com isso, a colheita não evolui.

Ainda, de acordo com o engenheiro agrônomo da cooperativa, já se espera que a chuva tenha comprometido muito café. A expectativa é que a nova safra (2009) não fique muito distante do desempenho do ciclo anterior, com redução de 15% a 20% frente ao total colhido em 2008. Para o Estado de São Paulo, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou a produção entre 4,2 e 4,5 milhões de sacas.

A comercialização de café, por sua vez, também continua completamente travada. "Agora os produtores aguardam o leilão de opções de café do Governo", explica Giroto. O primeiro leilão de contratos de opção de venda de café está programado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para as 9 horas da próxima quarta-feira (15). "A expectativa dos produtores é que os preços reajam com este leilão", conclui.

Segundo fontes da cooperativa, até o momento, estima-se que já foi comercializado 80% da safra 2008, enquanto apenas 5% da safra 2009 já foi comprometida.

Espírito Santo

Produtores e comunidades do interior de Iconha, no Espírito Santo, estão sentindo os efeitos da "tromba dágua" que atingiu o município no último fim de semana. Não há condições para chegar às lavouras de café e banana e o prejuízo aumenta a cada dia, segundo informações da Gazeta Sul/Espírito Santo.

Estradas do interior estão destruídas e, quatro dias depois do temporal, ainda é possível ver água descendo dos morros e invadindo a estrada em alguns trechos. São sete pontes e 250 quilômetros de estradas rurais danificadas. Com o café, o prejuízo não foi nas lavouras, mas com os grãos que já estavam colhidos e ensacados. A tromba d´água levou embora 20 mil quilos de café e deixou um prejuízo de aproximadamente 60 mil reais.

O valor do prejuízo na zona rural de Iconha ainda não foi calculado. "Estamos fazendo um relatório, junto ao Incaper, para levantar os danos causados. Contamos com a ajuda do governo do estado", pontua o secretário de agricultura do município, Juramiz Moret.

A prefeitura de Iconha já decretou situação de emergência. O relatório foi concluído no fim da tarde de quarta-feira (08). De acordo com o coordenador adjunto da Defesa Civil de Iconha, Lauromir Gobetti, o valor total de prejuízos é de cerca de R$ 600 mil.

Com informações da Agência Safras, resumidas e adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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