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Boletim Carvalhaes: Primeiros lotes de arábica mostram boa qualidade da safra

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/07/2018

3 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 85- n° 27
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 06 de julho de 2018

O fortalecimento do dólar e a guerra tarifária dos EUA com a China levou a semana a começar com forte e generalizada queda no valor das commodities ao redor do mundo. Na segunda-feira, os contratos de café com vencimento em setembro próximo na ICE, em Nova Iorque, perderam 345 pontos.

No caso específico do café, o Brasil, maior produtor e exportador do mundo, responsável por mais de um terço do abastecimento mundial, está iniciando as exportações do ano safra 2018/2019, de ciclo alto. O que acontece por aqui acaba influenciando bastante as cotações em todas as bolsas de café.

O dólar continua se valorizando velozmente frente ao real. Ontem fechou acima de R$ 3,93, alcançando seu maior nível em mais de dois anos. Os operadores procuram se apropriar dessa desvalorização do real frente à moeda americana derrubando as cotações do café em Nova Iorque. Esta semana, até ontem, quinta-feira, os contratos para setembro próximo na ICE foram derrubados em 595 pontos.

O mercado físico brasileiro de café teve mais uma semana de poucos negócios. Nota-se volume maior de vendas nas áreas produtoras de conilon e na “zona da mata”, onde tradicionalmente os cafeicultores vendem sua produção mais cedo. Nas demais regiões, os produtores estão com a atenção voltada para os trabalhos de colheita, que já entraram em velocidade “de cruzeiro”.

Apesar da forte alta do dólar frente ao real, a queda das cotações em Nova Iorque represa os preços em reais e trava as vendas dos lotes recém-colhidos. Insatisfeitos com os preços oferecidos, os cafeicultores, principalmente os que produzem arábica, procuram vender apenas o necessário para cobrir as despesas mais próximas.

O quadro político brasileiro, a proximidade das eleições, a insegurança com os rumos da economia do País, a alta nos custos de produção e os preços praticados pelo mercado desestimulam as vendas.

Muitos produtores avaliam que o melhor lugar para deixar o produto de um ano de trabalho é em café. Cotado em dólares, com o consumo interno e mundial em alta, estoques governamentais zerados e remanescentes privados bastante baixos - insignificantes para o porte da cafeicultura brasileira – consideram manter o café em seus armazéns uma opção segura de investimento para os tempos difíceis que a economia brasileira está enfrentando.

Os primeiros lotes de arábica que chegam ao mercado mostram que a safra deve ser de boa qualidade e mais bem composta em peneiras do que a anterior. Em geral, os cafeicultores informam que o volume colhido não está acima do esperado. Em algumas regiões, os números se mostram pouco abaixo do previsto inicialmente. Tudo indica que teremos um volume de safra ao redor do que foi estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Até o dia 5, os embarques de junho estavam em 1.862.436 sacas de café arábica, 279.002 sacas de café conillon, mais 242.441 sacas de café solúvel, totalizando 2.383.879 sacas embarcadas, contra 1.621.185 sacas no mesmo dia de maio. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em junho totalizavam 2.596.567 sacas, contra 1.791.091 sacas no mesmo dia do mês anterior. Até dia 5, os embarques de julho estavam em 121.270 sacas de café arábica, 4.613 sacas de café conillon, mais 10.975 sacas de café solúvel, totalizando 136.858 sacas embarcadas, contra 89.094 sacas no mesmo dia de junho. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em julho totalizavam 333.623 sacas, contra 431.253 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE do fechamento do dia 29, sexta-feira, até o fechamento de ontem, dia 5, caiu nos contratos para entrega em setembro próximo 595 pontos ou US$ 7,87 (R$ 30,93) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 29 a R$ 590,29 por saca, e hoje, dia 6, a R$ 567,43. Ontem, quarta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 275 pontos. No mercado paralisado de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2018/2019, condição porta de armazém:

R$500/520,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$460/480,00 - FINOS A EXTRA FINOS – MOGIANA E MINAS.
R$450/460,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$430/440,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$420/430,00 - RIADOS.
R$400/420,00 -
RIO. R$400/420,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$390/410,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

DÓLAR COMERCIAL DE QUINTA-FEIRA: R$ 3,9300 PARA COMPRA.

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