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Boletim Carvalhaes: OLAM diz que escassez global de arábica deve ser a maior em duas décadas

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/04/2021

3 MIN DE LEITURA

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Mais uma semana com o mercado de café em alta. A quarta seguida.

Após as boas altas de segunda e terça-feira últimas, e das três semanas anteriores com altas consistentes nos contratos de café na ICE Futures US, ontem, quinta-feira, tivemos um pregão de ajustes e realização de lucros. O movimento já era esperado pelos operadores. Os contratos para julho próximo fecharam com 285 pontos de queda, a US$ 1,4300 por libra peso.

Hoje, esses contratos abriram e trabalharam em alta de mais de 100 pontos no início da manhã. Após a abertura do mercado cambial brasileiro, às 9 horas, com o dólar operando em alta frente ao real, as cotações do café na ICE em Nova Iorque começaram a ceder. O fortalecimento da alta do dólar ao longo do dia acabou levando esses contratos para o negativo. Os para julho próximo fecharam o pregão hoje em baixa de 155 pontos, a US$ 1,4145 por libra peso. Mesmo com o recuo de hoje e ontem, no balanço da semana esses contratos subiram 295 pontos, encerrando a quarta semana consecutiva de boas altas para o café. Os bons fundamentos do mercado físico devem continuar dando sustentação aos preços.

Em reais por saca, os contratos de café em Nova Iorque subiram hoje. Os para julho próximo fecharam valendo R$ 1016,38. Ontem, fecharam a R$ 1009,36. Encerraram a sexta-feira passada a R$ 1007,09. Apesar da forte alta da moeda americana hoje, 1,80%, o real teve uma semana positiva. Valorizou-se frente ao dólar.

No mercado físico brasileiro, as ofertas dos compradores subiram nos três primeiros dias da semana. Ontem e hoje se mantiveram próximas às bases de quarta-feira. Não foi grande o volume de negócios ao longo da semana.

O mercado permaneceu firme e comprador todos os dias, mas, aparentemente, o volume de lotes da safra atual ainda em mãos de cafeicultores não é grande e os que ainda têm café demonstram não querer vender nas bases de preços oferecidas. O tempo seco, com chuvas fracas e esporádicas, abaixo das médias para estes primeiros meses do ano, continua preocupando bastante os produtores.

De acordo com a OLAM Internacional, com sede em Cingapura, uma das maiores comerciantes mundiais de café, a escassez global de arábica deve ser a maior em pelo menos duas décadas e pode persistir além do próximo ano-safra, depois que uma seca devastou os cafezais no Brasil. Sinais de que o consumo está se recuperando a medida que as economias emergem da pandemia significam que pode levar anos para que a oferta mundial acompanhe a demanda após a queda na produção do Brasil (Agência Bloomberg).

A queda na oferta de café, com uma safra brasileira mais fraca, e um comércio global resiliente deverão colaborar para “fortes emoções” no mercado neste ano, à medida que o mundo emerge da pandemia e o consumo é potencializado, disse o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Em entrevista à Reuters, Nicolas Rueda comentou que ainda é preciso saber exatamente quanto a safra de arábica 2021/2022 será reduzida por uma severa seca do ano passado, que afetou a florada das árvores que já estariam no ano de baixa do ciclo bianual. Mas ele assegurou que, do lado da demanda, há “uma história muito positiva” (Agência Reuters).

Até dia 29, os embarques de abril estavam em 1.688.541 sacas de café arábica, 285.036 sacas de café conilon, mais 119.386 sacas de café solúvel, totalizando 2.092.963 sacas embarcadas, contra 1.820.616 sacas no mesmo dia de fevereiro. Até o mesmo dia 29 os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em abril totalizavam 3.159.238 sacas, contra 3.116.808 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE do fechamento do dia 23, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 30, subiu, nos contratos para entrega em julho próximo, 295 pontos ou US$ 3,90 (R$ 21,19) por saca. Em reais, as cotações para entrega em julho próximo na ICE fecharam, no dia 23, a R$ 1.007,09 por saca, e hoje, dia 30, a R$ 1.016,38. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em julho, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 155 pontos. No mercado calmo de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2020/2021, condição porta de armazém:

R$ 840/870,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$ 810/840,00 - FINOS A EXTRAFINOS – MOGIANA E MINAS.
R$ 780/810,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$ 740/760,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$ 660/690,00 - RIADOS.
R$ 560/600,00 - RIO.
R$ 630/660,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$ 600/630,00 - P. BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADA.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 5,4320 PARA COMPRA.

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