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Boletim Carvalhaes: Apesar de recorde, nova safra atende apenas exportações e consumo

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/08/2018

3 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 85- n° 33
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Fatores como o crescimento das incertezas econômicas e políticas no Brasil à medida que aumenta o tom nos debates sobre o quadro eleitoral, a instabilidade no cenário internacional com a guerra comercial entre os EUA e a China, a turbulência na Turquia e o consequente medo de contágio a outras economias emergentes, levaram a mais uma semana de desvalorização do real frente ao dólar.

A forte e contínua desvalorização do real e a intensificação da rolagem para dezembro dos contratos de café com vencimento em setembro próximo na ICE Futures US, em Nova Iorque, trouxeram ainda mais pressão sobre as cotações na bolsa americana, que fecham a semana acumulando queda no período de 580 pontos e com o valor do mês presente se aproximando perigosamente do patamar de um dólar por libra-peso.

No mercado internacional, apesar do Brasil – maior produtor mundial de café e responsável por aproximadamente um terço do abastecimento global – pela primeira vez estar sem estoques remanescentes, venceu a “narrativa” de que estamos colhendo uma safra recorde. Nada mais é levado em conta por operadores que só olham para seus interesses de curto prazo e lucros imediatos.

Incertezas climáticas, aumento nos custos de produção, crescimento consistente no consumo mundial e novos mercados despontando na Ásia. Nenhum desses pontos são levados em conta, já que interessa unicamente a “safra recorde brasileira”. Não importa o fato de, apesar de recorde, ela ter apenas o tamanho necessário para atender nossas necessidades de exportação e consumo neste ano-safra, e de nossa próxima colheita 2019 de arábica ser de ciclo baixo. A cada queda do real, derrubam Nova Iorque, tomando para eles essa desvalorização.

O cafeicultor brasileiro assiste os custos de energia, combustível, fretes, fertilizantes e defensivos subirem com o dólar, enquanto o preço de sua produção, resultado de muito trabalho, investimentos e riscos, é derrubado por especuladores atrás de lucros rápidos nas bolsas de futuro.

Como todo início de ano-safra, o mercado físico de arábica continua com bom volume de lotes ofertados e grande interesse comprador. No entanto, os preços oferecidos pelos compradores fazem muitos vendedores recuarem, impedindo o fechamento de um número maior de negócios. Frente ao volume necessário de café para atender nossas exportações e o consumo interno, é pequeno o número de negócios fechados, mas eles acontecem devido à necessidade de “caixa” dos cafeicultores. As ofertas estão longe de despertar o interesse de venda dos produtores.

A "Green Coffee Association" divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 6.835.629 em 31 de julho de 2018, apresentando uma baixa de 8.600 sacas em relação às 6.844.229 sacas existentes em 30 de junho de 2018.

Até dia 16, os embarques de agosto estavam em 854.128 sacas de café arábica, 152.625 sacas de café conilon, mais 91.333 sacas de café solúvel, totalizando 1.098.086 sacas embarcadas, contra 902.031 sacas no mesmo dia de julho. Até o mesmo dia 16, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em agosto totalizavam 1.675.068 sacas, contra 1.309.307 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE do fechamento do dia 10, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 17, caiu nos contratos para entrega em setembro próximo 580 pontos ou US$ 7,67 (R$ 30,02) por saca. Em reais, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam, no dia 10, a R$ 547,48 por saca, e hoje, dia 17, a R$ 523,96. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 50 pontos. No mercado calmo de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2018/2019, condição porta de armazém:

R$440/450,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$430/440,00 - FINOS A EXTRA FINOS – MOGIANA E MINAS.
R$410/420,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$400/410,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$400/410,00 - RIADOS.
R$390/400,00 - RIO.
R$400/410,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$390/400,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 3,9140 PARA COMPRA.

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