ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Produtores de arábica tem novo prazo para renegociação de dívidas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/08/2014

4 MIN DE LEITURA

0
0
Foto: Felipe Gombossy/ Café Editora
Foto: Felipe Gombossy/ Café Editora

O Balanço semanal da Conselho Nacional do Café traz como temas o novo prazo concedido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) aos cafeicultores de arábica, que se manifestaram junto à instituição financeira credora até janeiro deste ano. Agora, estes produtores em até 31 de outubro para renegociarem suas parcelas.

Sobre a questão do mercado, o CNC reitera que, apesar da alta vivida durante a semana, não orienta os produtores quanto a venda do café, deixando a critério de cada um deles essa escolha. O aumento nos preços veio em decorrência do avanço da colheita que, segundo o CNC, se aproxima de 60%.

Confira todos os dados do relatório, abaixo:

CNC – Balanço semanal de 28/07 a 1º/08/2014
CMN autoriza formalização da renegociação da dívida do setor, embasada na Resolução nº 4.289, até 31 de outubro.

NOVO PRAZO PARA RESOLUÇÃO Nº 4.289
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, em reunião ordinária realizada ontem, que seja concedido prazo até 31/10/2014 para a formalização da renegociação prevista na Resolução nº 4.289, de 2013, mantidas as demais condições ali previstas.

Essa medida, apesar de tomada com atraso, coroa o intenso trabalho realizado pelo Conselho Nacional do Café e pela Comissão Nacional do Café da CNA, junto ao Governo Federal, para que os produtores que não puderam se enquadrar na primeira oportunidade — o prazo anterior expirou em 15 de julho deste ano —, por falta de recursos, possam formalizar a repactuação de seu passivo financeiro por cinco anos até o final de outubro.

A Resolução nº 4.289 autorizou a renegociação das parcelas com vencimento no período de 1º/7/2013 a 30/6/2014 das operações de crédito rural contratadas até 10/01/2014, vinculadas a lavouras de café arábica. Para ter acesso à repactuação, o mutuário deveria manifestar interesse junto à instituição financeira credora até 31/1/2014.

ATENÇÃO AO MERCADO
Nesta semana, com a colheita se aproximando de 60% e a clara necessidade de um maior volume de grãos para se encher uma saca de 60 kg, experimentamos uma reação substancial dos preços no mercado cafeeiro, refletindo uma safra brasileira mais baixa que o especulado.

Ao tempo em que o CNC reitera que não orienta o produtor quanto ao momento para a venda do café, deixando essa escolha conforme a avaliação de cada um, também menciona que é necessário o cafeicultor brasileiro ter ciência de seus custos de produção, interpretar as oportunidades que o mercado oferece e realizar vendas à medida que entender que gerem renda em relação a seus gastos.

O CNC cita, também, que as reações ocorridas nos preços ao longo desta semana não são surpreendentes, haja vista que surgem como consequência dos intensos impactos ocasionados pelo veranico de 75 dias que assolou o cinturão produtor brasileiro no começo do ano, o qual, além de impactar as condições fenológicas das plantas para a safra atual, também ocasionará quebra relevante no ciclo produtivo de 2015.

MERCADO
As chuvas dos últimos dias nas origens brasileiras tiveram impacto positivo sobre as cotações futuras do café arábica. Além de retardarem os trabalhos de colheita e aumentarem a preocupação quanto às perdas qualitativas da safra, também suscitaram especulações no mercado sobre a possibilidade de antecipação das floradas dos cafeeiros.

A perspectiva de redução dos estoques de café do Brasil foi outro fator que estimulou o aumento das cotações internacionais. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou que o volume de café estocado pelo setor privado era de 15,22 milhões de sacas em 31 de março passado. Frente ao consumo nacional superior a 20 milhões de sacas e às exportações da ordem de 33 milhões de sacas, a tendência é de significativa redução dos estoques, já que as safras 2014/15 e 2015/16 sofrerão quebra devido às condições climáticas adversas.

Segundo o especialista em futuros do Citigroup, Sterling Smith, sucessivos relatórios de cooperativas de café e órgãos do Brasil indicam uma produção menor este ano e o mercado está percebendo que haverá uma safra seriamente comprometida. O CNC acredita que a produção do País fique próxima a 40 milhões de sacas em 2014, mesmo número esperado para 2015. Esses volumes serão ocasionados pelo impacto do veranico ocorrido no começo deste ano.

Com base nisso, o vencimento setembro do contrato C negociado na Bolsa de Nova York acumulou valorização de 1.590 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,9505 por libra-peso.

Seguindo a tendência de Nova York, os preços futuros do robusta negociados na Liffe acumularam alta de US$ 88 até a quinta-feira. O fechamento do vencimento setembro do Contrato 409 deu-se a US$ 2.104 por tonelada. O spread setembro/novembro continua invertido, com o primeiro mais valorizado do que o último, sinalizando restrição de oferta no curto prazo.

Com a valorização das cotações internacionais e do dólar, os preços domésticos do café apresentaram alta, aquecendo os negócios nos últimos dias. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 431,89/saca e a R$ 251,90/saca, respectivamente, com variação de 8,5% e 2,3% no acumulado da semana.

Devido ao clima de otimismo em relação à recuperação da economia norte-americana, o dólar valorizou-se 1,9% em relação ao real, desde a última sexta-feira. A cotação de ontem foi de R$ 2,2699. O Produto Interno Bruto (Pib) dos Estados Unidos cresceu 4% no segundo trimestre, melhor resultado desde o terceiro trimestre de 2013.

Diante do cenário econômico positivo, o Banco Central norte-americano anunciou mais um corte de US$ 10 bilhões em seu programa de compras mensais de títulos, que cairá dos atuais US$ 35 bilhões para US$ 25 bilhões. Essa decisão sinaliza aos investidores restrição da oferta de dólares no mercado.

O relatório é assinado por Silas Brasileiro - Presidente Executivo do CNC

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures