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Futuros do café iniciam o ano acumulando perdas, avalia CNC

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/02/2016

4 MIN DE LEITURA

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Os Futuros do café iniciaram o ano acumulando perdas devido à crescente aversão ao risco no mercado financeiro internacional, pontuou Silvia Pizzol, da assessoria técnica do Conselho Nacional do Café (CNC). “Esse comportamento foi influenciado pelo cenário macroeconômico internacional, que tem motivado o crescimento da aversão ao risco dos investidores”, pontuou no Boletim Conjuntural do Mercado de Café de Janeiro de 2016. Confira, abaixo, a análise divulgada pelo CNC:

Boletim Conjuntural do Mercado de Café
— Janeiro de 2016 —

Futuros do café iniciam o ano acumulando perdas devido à crescente aversão ao risco no mercado financeiro internacional.

* Silvia Pizzol

As cotações futuras do café arábica acumularam queda em janeiro, seguindo a tendência de grande parte das commodities. Esse comportamento foi influenciado pelo cenário macroeconômico internacional, que tem motivado o crescimento da aversão ao risco dos investidores.

O desempenho do mercado de commodities em geral tem sido afetado pelos indicadores de andamento das economias da China e dos Estados Unidos e pela trajetória dos preços do petróleo. Essas variáveis têm contribuído para sustentar o dólar no âmbito externo, o que tende a impactar negativamente a formação dos preços do café, apesar dos fundamentos serem positivos.

Em termos da oferta brasileira de café, as principais origens de arábica foram beneficiadas por chuvas no primeiro mês de 2016, favorecendo o desenvolvimento da safra até o momento. Situação contrária se observa na safra do conilon, devido aos cafezais capixabas terem sido prejudicados por severa estiagem, o que levará à segunda colheita consecutiva aquém do potencial produtivo.

Apesar das perspectivas de recuperação da colheita brasileira em 2016, a oferta de café seguirá apertada, já que os estoques de passagem deste ano apresentarão redução superior a 60%, caindo para até 6 milhões de sacas, aproximadamente. Diante do potencial de manutenção do fluxo exportador em patamar próximo ao atual, de 36 milhões de sacas, e do consumo doméstico superior a 20 milhões de sacas, os estoques de passagem em 2017 atingirão nível mínimo, reforçando o cenário de aperto da oferta nacional.

Por outro lado, o comportamento do câmbio brasileiro tende a pesar negativamente sobre a formação das cotações externas do café. O dólar comercial encerrou o mês a R$ 4,0243, com valorização mensal de 2% ante o real. O cenário macroeconômico doméstico tem potencializado a desvalorização da moeda brasileira, o que pressiona as cotações externas por estimular as exportações do País. Por outro lado, esse comportamento do câmbio confere sustentação aos preços internos da saca.

A aversão ao risco tem direcionado o comportamento dos fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica da ICE Futures US. Esses agentes continuam carregando elevado saldo vendido, apesar de terem reduzido parte desse posicionamento na última semana de janeiro.



Na Bolsa de Nova York, o vencimento março/2016 do contrato C acumulou queda de 1.035 pontos, sendo cotado a US$ 1,1635 por libra-peso no último dia de janeiro. A cotação média mensal, de US$ 1,1691 foi 31% inferior à do mesmo período de 2015. No entanto, quando convertidas para reais, as cotações da ICE Futures US foram 6% maiores do que o patamar médio de janeiro do ano passado.

Os estoques certificados de arábica da bolsa nova-iorquina mantiveram a tendência de queda, diminuindo 120,12 mil sacas e encerrando o mês em 1,608 milhão de sacas. O volume armazenado encontra-se em patamar 29% abaixo do observado no mesmo período do ano anterior, que era de 2,27 milhões de sacas.


 

O mercado futuro da variedade robusta, negociado na ICE Futures Europe, também apresentou significativa queda no primeiro mês do ano. O vencimento março/2016 foi cotado a US$ 1.382 por tonelada no último dia de janeiro, com desvalorização de US$ 148 em relação ao fechamento do mesmo mês de 2015. A cotação média mensal, de US$ 1.433/t foi 7% inferior à de janeiro do ano passado.

Pesa negativamente sobre os futuros do robusta o fato de o Vietnã ter, recentemente, encerrado a colheita de mais uma safra volumosa, ao mesmo tempo em que carrega estoques da temporada anterior em nível recorde. Dados do Escritório Geral de Estatísticas (GSO, em inglês) indicam que as exportações vietnamitas apresentaram elevação nos últimos dois meses, superando 2,5 milhões de sacas, contra o patamar médio de 2 milhões de sacas observado no mesmo período do ano passado.

Mesmo assim, os estoques certificados de robusta monitorados pela Bolsa de Londres apresentaram redução de 90 mil sacas, encerrando o mês em 3,195 milhões de sacas. Este volume é 36% superior ao registrado em janeiro de 2014, quando os armazéns ainda se encontravam em processo de recomposição de estoques.





Em relação ao mercado físico nacional, as cotações dos cafés arábica e conilon encerraram o mês com variações positivas, com destaque para a última variedade, que renovou novo recorde de preços devido à oferta escassa. As negociações do arábica, por sua vez, foram limitadas pelos preços aquém das expectativas dos produtores. Os indicadores do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerram janeiro, em R$ 497,22 por saca e R$ 397,5/saca, com variações de 0,5% e 5%, respectivamente.

* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. 

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