No conteúdo, Brasileiro destacou que, nos primeiros 75 dias deste ano, um período crucial para o desenvolvimento das plantas de café, partes de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo receberam apenas cerca de 10% da quantidade normal para o período, o que gerou grãos menores e mal formados na safra atual, além de preocupações sobre a recuperação das plantas para a colheita do próximo ano.
O presidente do CNC anotou que os produtores estão precisando de uma maior quantidade de café para encher uma saca de 60 kg. "Normalmente, leva de 480 a 500 litros de grãos para encher uma saca, mas, com a colheita já cerca de 70% concluída, os produtores vêm registrando, na média, entre 650 e 700 litros", comentou.
A matéria cita, ainda, que os investidores estão apostando em oferta limitada do Brasil, o maior produtor de café do mundo, o que impulsionou os preços em 64% desde o início do ano. No entanto, as cotações mais altas não foram suficientes para compensar a safra menor, de acordo com Silas Brasileiro. "Não queremos que os preços subam tanto que desencoraje os consumidores, mas precisamos de preços que compensem melhor os produtores", explicou.
Informações CNC