As epidemias de doenças (aumento ao longo do tempo ou em extensão) só ocorrerão se: (1) o ambiente for favorável e perdurar o tempo suficiente para que ocorram vários ciclos do patógeno; (2) houver raça virulenta e grande quantidade de inóculo do patógeno presente na área e (3) a planta for suscetível e cultivada em grande escala.

No Brasil, o parque cafeeiro é constituído de variedades ('Catuaí' e 'Mundo Novo') suscetíveis às principais doenças que incidem sobre a cultura. O manejo com variedades resistentes só é possível para ferrugem do cafeeiro e em alguns casos para nematóides. No cafeeiro, além destes, aparece um quarto fator que é o homem (cafeicultor), o qual interfere no agroecossistema como um todo, principalmente ao implantar lavouras em áreas inadequadas ao plantio ou ao adotar determinadas práticas de manejo nas lavouras que levarão a mudanças no ambiente.

Portanto, para o manejo integrado das doenças do cafeeiro, deve-se ter conhecimento de todos estes fatores e como eles se relacionam para que possa intervir no momento adequado e evitar perdas decorrentes de doenças nas lavouras. Porém, pouco se conhece a respeito dos danos reais que cada doença causa à cultura, e tampouco qual a intensidade de ataque que poderia correlacionar-se com as perdas na produção. Daí a importância de compreender como cada fator interfere predispondo o cafeeiro a maior ou menor intensidade de doenças.

A seguir estão listados alguns fatores que predispõe o cafeeiro a doenças, que podem ser encontradas de forma detalhada no curso Manejo Integrado de Doenças de Cafeeiros:
o tipo de solo,
a irrigação,
a densidade de plantas por área,
a exposição da lavoura, a presença de culturas intercalares,
a nutrição do cafeeiro,
e a intensidade das doenças bióticas.

Para que você saiba mais sobre esse assunto, e muitos outros referentes as doenças dos cafeeiros, participe do curso online sobre Manejo Integrado de Doenças de Cafeeiros, da AgriPoint.

Esta dica acima pode ser encontrada no módulo 2 do curso "Manejo Integrado de Doenças de Cafeeiros", que é voltado para cafeicultores em busca de informações atuais sobre o controle de doenças em cafezais, para aumentar sua produtividade, usando de forma eficaz as ferramentas de controle e, principalmente, aumentar seus lucros. Conheça toda a programação deste curso, e os quatro motivos pelos quais você deve participar dele. O instrutor deste curso é o engenheiro agrônomo Antônio Fernando de Souza, M.Sc., consultor e doutorando em fitopatologia da UFV, Universidade Federal de Viçosa. Atualmente ele desenvolve vários trabalhos de campo na área de Manejo Integrado de Doenças de Plantas, com ênfase no controle químico das principais doenças do cafeeiro.