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"Atoleiro maldito" |
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRA
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JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 18/04/2008
Sr. Carlos Eduardo Andrade
Quanto a informações sobre produções anuais acredito que deveria ficar sob a responsabilidade da própria produção. O cafeicultor e o sistema de apoio devem observar que apesar da atividade produtiva ser primária, isto não significa absolutamente que os conceitos e todos os demais procedimentos e condutas necessárias à sua eficiência também necessitem ser primários. Ao governo caberiam as demais informações sobre exportações e consumos, bem como executar uma política aprovada. Delegar ao governo estudo sobre viabilidade sócio-econômica da atividade é passar atestado de incompetência, além de transferir uma responsabilidade inerente a cada segmento produtivo. Quem deve saber e divulgar informações desta natureza é a própria linha de produção. Um dos grandes problemas está no sistema de apoio acreditar ser auto-suficiente em gerir suas políticas, enquanto no mercado de trabalho existem profissionais com brilhante capacidade profissional e que com muito maior facilidade apresentariam propostas solucionadoras, ao invés de ficarem liquidando os cafeicultores e suas famílias. Pelas informações que obtenho, existem diferenciais expressivos entre as estimativas de produção anunciadas por fontes do governo, se comparadas a fontes externas, sendo que interessantemente as fontes externas têm acertado mais em suas previsões. |
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 18/04/2008
Prezado sr. Carlos Eduardo Andrade
Elaborando e acompanhando, precisa e pontualmente, todos os fatores formadores do custo, chegamos à conclusão de diferenciais extremamente significativos a maior que o preço atual de venda. A divulgação destes valores, ao contrário do que os vaidosos imaginam, produzirá o necessário equilíbrio financeiro que o produtor necessita. O cafeicultor não tem mais onde apelar para recursos financeiros em continuar produzindo seu café arábica. Em meus textos, procuro manter a atenção focada no universo dos cafeicultores com suas médias produtivas e seus custos elevados. Por outro lado, se a intenção ao se desejar criar uma política cafeeira for pela exclusão destes, então não precisam fazer absolutamente nada, pois naturalmente quem estiver produzindo a menor que 30 sacas por hectare estará fora do mercado rapidamente. Desta forma ninguém terá de culpar ninguém pelo fim da maioria da maioria dos cafeicultores, pois bastará colocar a culpa no mercado globalizado. Os argumentos e fatos que procuro mostrar são focados a apresentar alternativas de solução. Os preços, mesmo elevados, que indico são apresentados, geralmente, em intervalos, para assim mostrar os resultados de todos, ou seja, dos mais e dos menos eficientes, dentro de uma mesma produtividade. Mesmo os mais eficientes, considerando produtividades menores que 30 sacas por hectare, não estão suportando o custo de produção. Por isto, defendo conforme minha linha de pensamento no artigo referenciado. Quanto ao aspecto de criar uma política cafeeira calcada em preços mínimos de garantia e evidentemente, com estes elaborados com precisão de acontecimento, nada mais justo e preciso. Certamente, provocaria o devido equilíbrio financeiro da atividade e conseqüentemente o desejo do produtor em ampliar seu parque cafeeiro. Em conseqüência, naturalmente, haveria aumento de produção, porém, existindo política cafeeira, todos os fatores, tais como este, seriam devidamente estruturados, pois a política seria de sustentação. Por outro lado, lemos diariamente pelos noticiários a intenção de diversos países em incrementar suas produções, melhorar a qualidade de seus produtos, enfim, todos querendo o maior pedaço do bolo. Sendo isto uma realidade, percebemos que sendo o Brasil ainda o maior produtor de cafés, os demais países estariam, neste caso, fatiando e comendo a parcela que seria nossa. Então, porque não faríamos o mesmo jogo e aumentando significativamente nossa produção, com significativa redução dos nossos custos, abocanhássemos a fatia destes, por menor que fosse? Não é esta a lei de mercado? Não é assim que se sobrevive comercialmente? Se fizéssemos isto, agregando valores sociais e ambientais, então estaria a cafeicultura brasileira nos trilhos e não acidentada, como atualmente. Continuarei a seguir, por falta de espaço aqui...faltam caracteres...até isto falta! |
JOSE EDUARDO REIS LEÃO TEIXEIRAVARGINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 18/04/2008
Prezado Sr. Carlos Eduardo de Andrade
As tentativas de garantir ao cafeicultor a renda foram formuladas e formalizadas utilizando-se dos conceitos de "apaga incêndio". Nenhuma medida eficiente, visando o longo prazo e que contemplasse a sustentabilidade econômica/financeira da atividade foi tomada. Esta política do "apaga fogo" provocou efeitos negativos na cafeicultura, assim como na formação dos cafeicultores. Criou-se, em redutos tradicionalistas, uma imagem surrealista do perfil do cafeicultor, levando-o a se considerar perpetuamente como sendo "O Barão" e assim, com todos os direitos que a corte lhe deveria proporcionar. Acontece que a realidade é bem diferente desta fantasia surreal. A política "guarda chuva", assim mencionada pelo senhor, acredito não ter sido a responsável pelo estímulo a outros países ampliarem suas produções cafeeiras. Enquanto o Brasil perdia mercado internacional, por não ter possuído a competência necessária e em tempo, para se integrar na economia globalizada, demais países se aproveitaram desta fatídica falta de visão. Assim, estes saíram de produções acanhadas e passaram a posições de destaque produtivo, conquistando mercados. A falta de uma política de longo prazo reflete na maioria dos problemas atuais, vividos pelos cafeicultores. De nada adiantará culpar outros fatores, desde que não exista política de sustentação. Sabemos conscientemente que esta não existe e isto é um fato. Este é o fato responsável na consolidação do cenário desolador, que abate os produtores de arábica, atualmente e abaterá os produtores do robusta, amanhã, sendo conduzidos pela mesma falta de política. Quanto aos fatores formadores de custo, tais como mão de obra, insumos, preço de máquinas e equipamentos e etc, certamente o país perdeu competitividade, principalmente a partir do inicio deste ano agrícola. Algo precisaria ser feito a tempo, mas a "burrocracia" não permitirá nenhuma solução a contento e principalmente a tempo. Neste caso, criou-se, uma condição de inviabilidade econômica para as atuais produtividades médias obtidas. Elevar esta produtividade, chegando mesmo a necessitar triplicá-la, em um intervalo curto de tempo seria uma utopia, portanto não aconteceria. Assim, ao cafeicultor, só restaria lutar com os argumentos absolutamente verdadeiros. Dentre estes, o fundamental, seria o custo de produção. Não iremos polemizar esta discussão, mesmo porque, atualmente, estou exausto em tentar ilustrar este assunto, deixando isto para o lançamento, em breve, de meu livro. O cafeicultor, há décadas, não consegue liquidar seus financiamentos, além de ano após ano necessitar de maiores aportes financeiros. A falta de condições de pagamento não é devida ao fato do produtor não querer pagar, mas sim, por não poder pagar. Isto é elementar, pois a atividade produção de café arábica em sua quase totalidade enfrenta este cenário. Elaborando e acompanhando, precisa e pontualmente, todos os fatores formadores do custo, chegamos à conclusão de diferenciais extremamente significativos a maior que o preço atual de venda. A divulgação destes valores, ao contrário do que os vaidosos imaginam, produzirá o necessário equilíbrio financeiro que o produtor necessita. O cafeicultor não tem mais onde apelar para recursos financeiros em continuar produzindo seu café arábica. Em meus textos, procuro manter a atenção focada no universo dos cafeicultores com suas médias produtivas e seus custos elevados. Por outro lado, se a intenção ao se desejar criar uma política cafeeira for pela exclusão destes, então não precisam fazer absolutamente nada, pois naturalmente quem estiver produzindo a menor que 30 sacas por hectare estará fora do mercado rapidamente. Desta forma ninguém terá de culpar ninguém pelo fim da maioria da maioria dos cafeicultores, pois bastará colocar a culpa no mercado globalizado. Os argumentos e fatos que procuro mostrar são focados a apresentar alternativas de solução. Os preços, mesmo elevados, que indico são apresentados, geralmente, em intervalos, para assim mostrar os resultados de todos, ou seja, dos mais e dos menos eficientes, dentro de uma mesma produtividade. Mesmo os mais eficientes, considerando produtividades menores que 30 sacas por hectare, não estão suportando o custo de produção. Por isto, defendo conforme minha linha de pensamento no artigo referenciado. Quanto ao aspecto de criar uma política cafeeira calcada em preços mínimos de garantia e evidentemente, com estes elaborados com precisão de acontecimento, nada mais justo e preciso. Certamente, provocaria o devido equilíbrio financeiro da atividade e conseqüentemente o desejo do produtor em ampliar seu parque cafeeiro. Em conseqüência, naturalmente, haveria aumento de produção, porém, existindo política cafeeira, todos os fatores, tais como este, seriam devidamente estruturados, pois a política seria de sustentação. Por outro lado, lemos diariamente pelos noticiários a intenção de diversos países em incrementar suas produções, melhorar a qualidade de seus produtos, enfim, todos querendo o maior pedaço do bolo. Sendo isto uma realidade, percebemos que sendo o Brasil ainda o maior produtor de cafés, os demais países estariam, neste caso, fatiando e comendo a parcela que seria nossa. Então, porque não faríamos o mesmo jogo e aumentando significativamente nossa produção, com significativa redução dos nossos custos, abocanhássemos a fatia destes, por menor que fosse? Não é esta a lei de mercado? Não é assim que se sobrevive comercialmente? Se fizéssemos isto, agregando valores sociais e ambientais, então estaria a cafeicultura brasileira nos trilhos e não acidentada, como atualmente. Quanto a informações sobre produções anuais acredito que deveria ficar sob a responsabilidade da própria produção. O cafeicultor e o sistema de apoio devem observar que apesar da atividade produtiva ser primária, isto não significa absolutamente que os conceitos e todos os demais procedimentos e condutas necessárias à sua eficiência também necessitem ser primários. Ao governo caberiam as demais informações sobre exportações e consumos, bem como executar uma política aprovada. Delegar ao governo estudo sobre viabilidade sócio-econômica da atividade é passar atestado de incompetência, além de transferir uma responsabilidade inerente a cada segmento produtivo. Quem deve saber e divulgar informações desta natureza é a própria linha de produção. Um dos grandes problemas está no sistema de apoio acreditar ser auto-suficiente em gerir suas políticas, enquanto no mercado de trabalho existem profissionais com brilhante capacidade profissional e que com muito maior facilidade apresentariam propostas solucionadoras, ao invés de ficarem liquidando os cafeicultores e suas famílias. Pelas informações que obtenho, existem diferenciais expressivos entre as estimativas de produção anunciadas por fontes do governo, se comparadas a fontes externas, sendo que interessantemente as fontes externas têm acertado mais em suas previsões. |
CARLOS EDUARDO DE ANDRADEVIÇOSA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 11/04/2008
Sem entrar no mérito da metodologia de cálculo de custo e/ou desperdício e demais assuntos tratados no artigo, gostaria de lembrar que durante muitos anos o Brasil vem tentando, a todo custo, garantir renda aos cafeicultores. Adotou a famosa política "guarda-chuva" para a cafeicultura, onde os preços foram mantidos altos, artificialmente, por meio de várias medidas, tais como: retenção, política cambial, queima de estoques, arranquio de lavouras, aquisição de café pelo governo federal, política de preços mínimos e etc.
A política "guarda-chuva" estimulou vários outros países a produzirem café e assim o Brasil, que antes era detentor de mais de 60% do mercado, caiu para algo em torno de 30% atualmente. Não podemos esquecer que, em muitos países concorrentes do Brasil, o custo da mão-de-obra é o bem mais baixo e os encargos sobre a folha de pagamento praticamente não existem. Um dos problemas de renda que tanto a cafeicultura como quase todos os demais produtos agrícolas de exportação estão enfrentando atualmente no Brasil é o câmbio valorizado e alto preço dos insumos. E no caso específico da cafeicultura, como ela é uma atividade intensiva em mão-de-obra a elevação do valor do salário mínimo vem a cada ano pesando mais no custo de produção. Outro aspecto que não se pode esquecer é que no mercado produtos agrícolas se aproximam da competição pura, ou seja: 1-O números de compradores e vendedores é suficientimente grande tal que um indivíduo não pode influenciar o preço, e sua decisão de comprar ou vender não influencia no mercado. 2- O produto é suficientemente homogêneo, tal que o produto de uma firma é um perfeito substituto para outra firma. 3- Não há restrição da demanda ou oferta, ou preço, tal como intervenção do governo ou colisão entre firmas. 4- Existe mobilidade de recursos e produtos na economia, isto é, a nova firma é livre para entrar e sair do mercado. Se houver uma política de preços mínimos baseada em produtores menos eficientes tal como os de produtividade de 23 sacas por hectare, no país, haverá um amplo plantio de café e assim no mercado se terá um excedente de oferta, pois os mais eficientes têm custo muito menor e nesse caso iriam ampliar enormemente a sua produção e o estoque subiria a níveis incalculáveis. O que no Brasil se precisa urgentemente é uniformizar as informações a respeito da nossa cafeicultura como um todo. Deve-se cobrar das autoridades constituídas no país um fortalecimento da CONAB, no sentido de se aprimorar cada vez mais a previsão de safra do Brasil, assim como as informações de consumo doméstico, exportações e estoques. Quanto mais fidedignos forem os números, maior credibilidade e menor serão os espaços para especulação. Os números relativos à produção, estoque, exportação e consumo doméstico têm de fechar, ou no mínimo, têm de estar próximos do fechamento. Não pode haver uma diferença de 10.000.000 de sacas. A margem de erro tem de estar na faixa do aceitável, no máximo 5%. Também as autoridades devem se preocupar com o estudo permanente da sócio-economia da cafeicultura, para que na cadeia café, o variado desencontro de informações, uma enorme assimetria de informação, conforme detectada por vários pesquisadores, não exista. |
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