Conquistar os consumidores brasileiros para um novo conceito de se tomar café é uma tarefa difícil, mas já se percebe uma mudança, contou a diretora da unidade de Café da Nestlé, Lilian Miranda. A empresa lançou a linha Nescafé Dolce Gusto no Brasil em março de 2009 e hoje a linha representa 15% do faturamento da unidade de café da Nestlé, que conta com o café instantâneo Nescafé.

"Levar uma experiência diferente ao consumidor brasileiro de café é um processo lento, mas está mais rápido do que esperávamos. O aumento de renda da população tem uma influência grande nesse movimento, mas a aceitação aos nossos produtos está sendo muito boa. Desde setembro, o Brasil é o principal país em vendas de Dolce Gusto, superando México e Estados Unidos", disse a executiva, em coletiva de imprensa hoje para apresentação dos itens para o período natalino, sem citar números da unidade e vendas da linha. A empresa lançou a linha Dolce Gusto primeiramente em São Paulo e nas capitais do Sul, com o objetivo de expandir sua atuação em dois anos, mas teve de atingir outros Estados em um ano.

O Natal é uma data relevante em termos de vendas para a linha de cafés especiais da empresa de alimentos e bebidas Nestlé, a Nescafé Dolce Gusto. De acordo com a diretora da unidade de Cafés da companhia, Lilian Miranda, o período representa 35% da venda anual de máquinas e cápsulas da Nescafé Dolce Gusto. Para aproveitar o momento favorável do período, a Nestlé investiu R$ 20 milhões (inclui aportes em desenvolvimento, pesquisas, marketing, entre outros) em novos itens da linha para o Natal deste ano com o objetivo de apoiar a meta de crescimento de 30% em suas vendas na data comemorativa ante o mesmo período de 2010.

"A máquina Nescafé Dolce Gusto virou um item de desejo, as pessoas estão pedindo como presente de Natal", explicou a executiva, em coletiva de imprensa hoje para apresentação dos itens para o período natalino. Segundo ela, sem citar o faturamento da linha e da unidade de café, hoje, a penetração da máquina de café expresso em lares brasileiros é de 5%. "Mesmo com um porcentual pequeno, o setor fatura mais do que o de máquinas elétricas de café. Esperamos, no mínimo, que daqui a 10 anos, 50% dos lares brasileiros tenham uma máquina de café expresso", declarou Lilian, mostrando o potencial de crescimento que o mercado brasileiro tem.

Para o Natal deste ano, a Nestlé coloca à venda já neste mês um novo modelo da máquina de café Piccolo, na versão em cor preta, e mais dois sabores de bebidas, que inauguram a categoria "Café da Manhã": Caffè Buongiorno e Café Au Lait. "Os dois novos sabores que se juntam aos outros 10 foram uma demanda dos nossos consumidores e também para preenchermos a lacuna de consumo de Nescafé Dolce Gusto no café da manhã", afirmou a diretora.

O Caffè Buongiorno é apresentado pela companhia como o tradicional cafezinho brasileiro, produzido com grãos 100% brasileiros (dos tipos arábica e conilon) e o Café Au Lait é o típico café com leite e é a primeira bebida Dolce Gusto com lácteo. "Os nossos consumidores estavam sentindo falta do café tradicional pela manhã. E descobrimos que o café com leite é consumido por 45% dos brasileiros nessa mesma refeição", ressaltou Miranda.

Além dos novos sabores e da recente versão da máquina Piccolo, a Nestlé lança para o Natal os acessórios Porta Cápsula-Cromada 360º e o Kit Descoberta Gift Box, uma lata decorada com 30 cápsulas variadas de Nescafé Dolce Gusto.

As informações são da Agência Estado, editadas pela Equipe CaféPoint.