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Tecnologia: nada mais complexo |
SYLVIA SAES
Professora do Departamento de Administração da USP e coordenadora do Center for Organization Studies (CORS)
BRUNO VARELLA MIRANDA
Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri
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BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 04/08/2008
Prezado Rena,
Agradecemos a participação e os comentários, bastante pertinentes. Como pesquisadores, partimos sempre das perguntas. No princípio pode parecer meio frustrante, mas é delas que as respostas sairão. O objetivo deste artigo, como da maioria dos textos escritos por nós, é criar um ambiente propício para o debate. Esperamos seguir tratando de tópicos que consideramos importantes para a cafeicultura; no entanto, a colaboração de todos para a construção de uma agenda positiva para o setor é mais que necessária. Atenciosamente, Bruno e Sylvia |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 04/08/2008 Prezado Juliano, Agradecemos a participação e consideramos muito pertinente a sua colocação. De fato, há muito o que ser pesquisado na cafeicultura; e para isso o ideal é que toda a cadeia se coordene e busque um engajamento de fato. Atenciosamente, Bruno e Sylvia |
BRUNO VARELLA MIRANDASÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO EM 04/08/2008
Prezado Paulo Varela Sendin,
Agradecemos em primeiro lugar o comentário. Concordamos com as colocações feitas, e o objetivo do artigo foi justamente o de demonstrar o quanto o processo de desenvolvimento tecnológico é complexo. No entanto, faltou explicar melhor a diferenciação explicada por você, algo muito importante. Esperamos ter deixado a mensagem principal, principalmente para aquelas análises tão fixadas nas tecnologias em si e, por isso, pouco preocupadas com o processo anterior ao desenvolvimento tecnológico. Atenciosamente, Bruno e Sylvia |
PAULO VARELA SENDINLONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/07/2008
Ótimo artigo, que ajuda o leitor a entender o processo de desenvolvimento tecnológico e o crescente impacto da Ciência na geração de tecnologias.
Gostaria, no entanto, de tecer dois comentários. Em primeiro lugar, a diferenciação entre "tecnologia" e "inovação". É importante destacar que o conceito de inovação inclui, obrigatoriamente, a inserção da tecnologia no mercado ou no uso social. Em segundo lugar, um "protesto semântico": o termo "tecnologia" não deve ser utilizado como sinônimo de Tecnologia da Informação. É muito comum a utilização, especialmente pelos profissionais da área de TI, da palavra Tecnologia como se fosse uma referência específica a essa área. De fato, assim como temos Tecnologia da Informação, temos também Tecnologia Agrícola, Tecnologia Médica, Tecnologia Aeronáutica, etc... |
JULIANO TARABALPATROCÍNIO - MINAS GERAIS EM 31/07/2008
Prezados,
A tecnologia (palavra chave do artigo) é algo já mais que inserido no contexto de qualquer atividade que se preze. A cafeicultura brasileira sabe bem como empregar essa palavra no âmbito produtivo, e de um tempo pra cá, no âmbito qualitativo. Mas, como muito bem perguntado no artigo, será que não há outras prioridadades? Sem dúvida alguma que há. Logicamente que os outros processos, como tratos culturais, irrigação, melhoramento, nutrição, etc não devem ser desconsiderados, mas devem surgir pesquisadores e incentivos para outras áreas, como, por exemplo, o grande gargalo da comercilização. O marketing do café também tem muito o que fortalecer, criar novos produtos à base de café, novas maneiras de se consumir a bebida, de aumentar o consumo, de valorizar o café, entre outros. E será a difusão do consumo apenas responsabilidade da indústria? Devemos crer que não, pois assim trabalharemos com uma cadeia "rachada". O que quero dizer é que a tecnologia não deve se ater somente ao campo, mas também às mais variadas formas de se comercializar, planejar estratégias e consumir café. Abraço |
ALEMAR BRAGA RENAVIÇOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 31/07/2008
Caros Sylvia e Bruno:
Muito boa análise de um tema importantíssimo. Parabéns! Entretanto, em termos de cafeicultura, vocês encerraram a análise onde ela realmente deveria começar. Deêm-nos um pouco mais de dicas sobre as "outras prioridades". Acho que vale a pena, pois ajudariam a muitos. Há pesquisadores de café perdidos, gastando o dinheiro, em geral do cafeicultor (poucos produtores sabem disto), sem ter noção do custo/benefício, seja ele de produtividade ou qualidade. É lógico que o principal objetivo do produtor é o lucro, mas nem sempre o uso de uma nova tecnogia, ou quebra de paradigma, como dizem hoje, é o mais desejável financeira, ambiental ou socialmente. Fica aí o meu desafio. Quem sabe outros especialistas entrem no debate! |
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