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Sustentabilidade pra quem?

POR SYLVIA SAES

E BRUNO VARELLA MIRANDA

BRUNO VARELLA MIRANDA

EM 31/03/2008

4 MIN DE LEITURA

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Sustentabilidade virou a palavra do momento. Repetida como uma espécie de mantra, muitas vezes este termo é vítima da falta de cuidado de seus usuários. A maioria das pessoas não tem a mínima idéia de seu significado, mas o fato é que associar um produto, uma idéia ou uma atitude ao rótulo "sustentável" vem se tornando um imperativo no mundo corporativo atual. Quem ainda não entrou nesta onda o quer de forma rápida, de olho nos ganhos de imagem.

Não é nossa intenção discutir as diversas interpretações que a idéia da sustentabilidade pode possuir no meio acadêmico; para nossos fins, basta dizermos que a polêmica é grandiosa. Por outro lado, é de todo o interesse entendermos quais os efeitos que a adoção da noção de sustentabilidade, seja qual for sua interpretação, possui para os diversos setores da economia. Obviamente, iguais as coisas não estão. Tem consumidor pedindo um produto diferente, e empresas correndo atrás de nichos de mercado bem atraentes. E para o cafeicultor, como é que fica?

Na cafeicultura, sustentabilidade pode se refletir em maiores ganhos, principalmente quando amparada no ávido interesse de consumidores com demandas específicas, algo comum em algumas sociedades do Primeiro Mundo. Mesmo em nossa coluna, são recorrentes as referências às vantagens colhidas por cafeicultores capazes de entrar nestes nichos de mercado. Apesar disso, são diversos os ângulos que podem ser escolhidos para esta análise, e casos de sucesso absoluto não se universalizarão.

São das mais interessantes as histórias de comunidades pobres que souberam aproveitar a ausência de condições para a inserção no mercado convencional como um trunfo para a exploração de nichos como a agricultura orgânica; no entanto, a realidade nos mostra que para milhares de cafeicultores, o quadro é outro e os dilemas enfrentados são bem diversificados. Para o produtor comum, nem sempre a adoção dos valores dessa nova onda se reflete em ganhos maiores.

Primeiramente, é necessário salientarmos que altruísmo nunca foi o forte da iniciativa privada, mesmo porque a lógica econômica darwinista nunca perdoou aqueles que se atreveram a assumir uma postura menos egoísta. O discurso da sustentabilidade pega no mundo corporativo porque o mesmo pode garantir um aumento nos lucros. Afinal, o consumidor que se preocupa com o meio ambiente ou com as condições de trabalho dos camponeses é aquele que possui maior renda, maior acesso à informação, e até mesmo maior folga nas contas do fim do mês para consumir atributos como o alívio por estar ajudando as matas tropicais, por exemplo. Ou indo além, é o sujeito que não quer se contaminar com produtos químicos, não quer comer carne de animais que viveram estressados e podem produzir enzimas prejudiciais à saúde, quer evitar o aquecimento global pois este pode afetar sua vida diretamente e por fim não quer sentir-se culpado em pagar por um café mais que o salário de um mês de um trabalhador do campo nos países do terceiro mundo!

Na outra ponta, o produtor tem que conviver com informações desencontradas em muitos casos, dificuldades de planejar o longo prazo, e pressões crescentes de empresas com um poder crescente de mercado. A certificação custa caro, determinadas práticas sustentáveis idem. Principalmente em casos nos quais a readequação da produção é necessária, o investimento pode ser considerável.

De forma crescente, nem mesmo a chance de se pensar duas vezes é dada aos produtores. Atentas ao gosto do consumidor, algumas empresas vêm aumentando a exigência em relação ao produto adquirido, buscando o fornecimento da matéria prima perfeita. Nas gôndolas dos supermercados, é crescente o interesse no oferecimento de um café com o maior número de atributos possíveis, como qualidade, respeito a regras sociais, ambientais, etc. No entanto, na hora de pagar a conta, é rara a iniciativa que se disponha a transferir mais recursos aos produtores. Aumenta a exigência, porém os ganhos da ponta da produção continuam constantes.

Este quadro, ironicamente, pode levar a uma deterioração em determinadas variáveis que atualmente podem ser consideradas fonte de orgulho para a cafeicultura brasileira. Por exemplo, a existência de milhares de médios produtores, formadores de uma classe média fundamental para o progresso de qualquer sociedade, pode se ver ameaçada por uma atividade na qual ou se prioriza a necessidade ferrenha por escala, ou se impõe custos que nem todos podem arcar. Sustentáveis ou não, os cafeicultores do futuro poderão ser donos de propriedades cada vez maiores, o que implica em um número menor de pessoas atuando no campo, mais gente nas cidades, e o eventual aprofundamento de alguns de nossos problemas urbanos.

As tendências para o futuro já estão dadas, e os dados não mentem. Mais gente se interessa por atributos que até bem pouco tempo atrás nem eram citados pela literatura ou pelos gurus do mercado, e os agentes têm que se virar para garantir o fornecimento de produtos diferenciados. Sustentabilidade faz bem para o nosso planeta, mas não podemos nos esquecer de que a consolidação desta noção implica na afirmação de valores como a solidariedade também. Pode parecer utópico esta última frase, e de fato ela é; no entanto, tem muita empresa ganhando pesado com o discurso da sustentabilidade sem garantir qualquer contrapartida àqueles que de fato são os agentes capazes de garantir que esta noção seja respeitada no contato com o meio ambiente.

SYLVIA SAES

Professora do Departamento de Administração da USP e coordenadora do Center for Organization Studies (CORS)

BRUNO VARELLA MIRANDA

Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri

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DOMINGOS RIBEIRO DE ANDRADE

BOM SUCESSO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/06/2008

Excelente artigo, nesta época de baixa renda. Observo que sobrevivem na cafeicultura somente os empresários cafeicultores, aqueles com ligações politicas ou atrelados a alguma multinacional. Propriedades tradicionais na produção de café mudaram de mãos, os proprietários não residem no município, não movimentam o comércio local e são alheios a atividades sociais.

Pesquisem toda a região do Sul de Minas e Campo das Vertentes e constatarão a descapitalização do setor cafeeiro e a garra dos autênticos produtores de café para honrar seus compromissos e criar sua família. Infelizmente ainda tem gente falando em troca de carro e construção de piscina.

Com a alta dos fertilizantes, a baixa do dólar e a urbanização do trabalhador rural ficaremos na platéia assistindo as multinacionais e os empresários politicamente corretos produzirem café.
DJALMA LUCIO DE OLIVEIRA

CAMPO MOURÃO - PARANÁ

EM 04/04/2008

Simples, sensato e profundo. Racional, inteligente, digno dos cumprimentos. Num país com tanta superficialidade e jargões, um artigo como este chega a ser deslumbrante.
Abraço aos autores.
CARLOS ANTONIO FERREIRA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 03/04/2008

Prezados Maria Sylvia e Bruno,

Concordo com a linha mestra de pensamento, por sinal muito bem estruturada e sustentada por vocês, mas tanto nesse texto como principalmente nas cartas de leitores sinto falta de outra vertente de pensamento, na qual me incluo como produtor de café do século XXI: a vertente dos que querem e estão construindo um mundo diferente.

Dos que, com trabalho e criatividade, quebrando paradigmas, abrem portas a profissionais competentes, das melhores universidades do país, para trabalhar em regime de colaboração e cooperação, permitindo a introdução do novo, melhorando processos, reduzindo custos, melhorando qualidade que gera melhor receita.

Profissionais estes que não teriam interesse, por exemplo, em se juntar a produtores, que provavelmente de forma diferente de seus pais ou avós que construíram patrimônio, tentam desesperadamente gerar capital destruindo matas, poluindo o meio ambiente, limitando o desenvolvimento de seus empregados através da avareza, reclamando muito e construindo pouco.

É preciso empreender com novos pensamentos.

No atual momento de mercado, as certificações e os selos de sustentabilidade são sinônimos de sobre-preço, como muito bem observado em seu texto e algumas cartas. Porém, é comum ainda lermos outros lamentando os baixos preços da commodity. Paradoxalmente, temos agora chance real de construir diferencial de valor agregado e respondemos com atitude conservadora de quem tem medo do novo.

A organização de grupos de produtores é fundamental para se levar ao campo o que vemos e vivemos nas grandes cidades: assistência médica e odontológica, escola, computadores para filhos de colaboradores e treinamentos especializados, entre outros. E já existem muitos produtores fazendo. Talvez sejam os citados em seu texto como os que frequentemente já declaram os benefícios de quem se incluiu no novo modelo.

Quando em grupo, o valor é bem acessível. Mas, infelizmente, para muitos, trocar de carro ainda é prioritário. Quantas histórias conhecemos de quem pegou financiamento rural para atualização de infra ou frota e construiu piscina ou reformou a sede? Esses também se incluem no rol dos pobres e desprotegidos produtores rurais.

Construções baseadas nos princípios da bio-arquitetura dão mais conforto e segurança com impacto mínimo ao meio ambiente. Captação de água de chuva, tratamento biológico de esgoto e aquecimento solar de baixo custo são exemplos reais de tecnologias viáveis, sustentáveis, à preços populares. As ecovilas estão aí para quem quiser ver e comprovar.

Mas, se queremos o novo, temos que sair da poltrona, buscar inovação, estar aptos a ouvir novas idéias, a tentar, a acertar e também errar, mas principalmente a trabalhar de forma colaborativa buscando o melhor para o todo.

E quem está experimentando já prova que o retorno pessoal compensa.

Bem-vindos ao século XXI! Não tenham medo!

Um forte abraço, Carlos.

www.fazendadasflores.com.br
JOSÉ ANTONIO PADIAL POSSO

MONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 03/04/2008

Podem acreditar. Engrossando as filas nas madrugadas às portas de algum hospital público, estão ex cafeicultores que, massacrados pelas exigências e pela crescente redução da lucratividade, não tiveram outra alternativa.

A situação é cruel, principalmente para o produtor de pequena escala. Não haverá sustentabilidade se, dos seus três pilares, o econômico não for atendido, claro, pois ele é pré-requisito para os demais. O caos nas cidades, em muito, tem a ver com tudo isso.

Os governos e a sociedade precisam acordar para o fato de estarem criando um grande vazio no campo em detrimento à qualidade de vida nas cidades. Caso contrário, a necessária sustentabilidade (em âmbito global e não só na cafeicultura) nunca será atingida. E caminharemos todos para o fim... Fim mesmo.

Exijamos nós também: gestão pública inteligente e honesta; justiça que funcione; legisladores atentos e com espírito público; e atenção ao maior câncer da humanidade - a concentração de renda e riqueza.

Aproveitemos espaços como esse, para expor nossas opiniões ou para encorajar quem tem essa consciência e destreza com as palavras.

Parabéns, Maria Sylvia e Bruno. Muito sensatas as colocações.
ANTONIO AUGUSTO REIS

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 02/04/2008

Maria Sylvia Macchione Saes e Bruno Varella Miranda,

Muito sensata as considerações de vocês sobre a sustentabilidade!

Num momento em que a maioria dos produtores de café arábica estão afogados em tantos compromissos financeiros, tentando salvar, por enquanto suas lavouras, porque observem (da maioria) o restante de seus bens: tratores em péssimo estado, carroças, cercas, casas de colonos, tulha, maquinário, todos precisando de muita manutenção...

Concomitantemente, vem o ministério do trabalho com um série de exigências, os compradores com uma série de exigências (sustentabilidade). Vem o governo e sobe o salário mínimo bem acima da inflação, dispara o preço dos insumos: fertilizantes/defensivos (cartel/monopólio?), etc. E os produtores como é que ficam?

Onde está a contra partida? Onde está o lucro da atividade? Onde está o apoio para financiar tantas exigências para um setor altamente descapitalizado? A nós, nesses últimos anos, só estamos ficando com os prejuízos.

Estão estudando uma nova renegociação das dívidas dos produtores brasileiros (mais de 80 bilhões de reais). Gostaria de chamar bem a atenção dos burocratas desse país: o que importa ao produtor é ter renda na sua atividade e não "100" anos de prazo para pagar. Ouçam melhor nossas lideranças, nossos representantes e o nosso ministro da agricultura (que já percebeu que a agricultura dá muito lucro para o país). Uma boa renegociação para o setor rural fará o país conseguir mais resultado ainda do que está.

Em tempo: com renda, todos os itens acima comentados, serão além de factíveis e importantes para o país, muito mais fácil a sua implementação.

Se pagarem, tudo a nós será factível. Responderemos a qualquer apelo de mercado (rastreabilidade/sustentabilidade e o que aparecer).

Temos condições de ser muitos bons em tudo que produzirmos aqui no país: equinos, gado, cana, soja, milho, girassol, café, cacau, etc... mas esperamos, sempre, remuneração justa naquilo que produzimos, daí a necessidade urgente do país estabelecer políticas claras para cada segmento deste grande setor rural brasileiro.

O mundo a cada dia contará mais conosco. Cuidem bem dos produtores!



ALBINO JOÃO ROCCHETTI

FRANCA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/04/2008

Artigo oportuno, verdadeiro e atualíssimo.

Minha vida sempre foi envolvida com café, em função da ascendência familiar, de cafeicultores e outros parentes ligados à cafeicultura, e nunca vi tamanha carga de exigências como as que estão aparecendo e que se vislumbram para o futuro, em nome desta "sustentabilidade".

Já perdemos a condição de produtores de um produto rentável; continuamos produzindo café de alta qualidade, mas o consumidor comum no exterior não sabe disto, e os norte-americanos classe média nem sabem que o Brasil é produtor de café.

Somos vistos como os vilões do meio ambiente, da sociedade, exploradores da mão de obra e caloteiros.

A nós, cafeicultores, só exigências.

Muito oportuno o alerta: sustentabilidade para que ou para quem?

Se a sociedade quer algo diferente, que pague por isto; se o meio ambiente preservado é de todos, que a sociedade pague para mantê-lo. Por que só nós temos que arcar com o ônus?

É muito gostoso tomar um cafezinho à mesa de um bar ou após um bom almoço, ou em requintadas mesas de luxuosos escritórios, mas nós, produtores, precisamos do reconhecimento, de valorização. Já estamos cansados de determinações e repreensões.

MARCELLO BUENO

MANHUAÇU - MINAS GERAIS

EM 01/04/2008

Boa tarde!

Concordo plenamente com os conceitos emitidos no artigo acima. Somente tenho visto no setor de produção de cafe brasileiro deveres e deveres a cumprir (sustentabilidade e etc...).tudo encarecendo o setor produtivo e com uma grande recompensa para o produtor: a conta.

Adubo / salário / câmbio / leis trabalhista de primeiro mundo e etc...sobrando um custo de produção inviável (a tal da conta p/ pagar).

Um abraço
RENATO H. FERNANDES

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 01/04/2008

Olá Sylvia e Bruno,

Salvo engano, foi José Rufino, que citou, no Agrocafé, o conceito de sustentabilidade como a capacidade de transmissão às gerações futuras da viabilidade, social, ambiental e econômica para exercer uma dada atividade.

Seu artigo foi muito feliz ao abordar uma percepção, que também ficou muito clara no nosso evento, de que, sem sustentabilidade econômica de qualquer dos elos, certificações e outras exigências podem tornar-se, na verdade, barreiras comerciais e não instrumentos que garantam a manutenção da atividade econômica em algumas regiões ou extratos sociais.

Parabéns!

Tudo de bom,

Renato Fernandes
Diretor de marketing da Assocafé-BA
JERÔNIMO GIACCHETTA

CABO VERDE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/04/2008

Professora Sylvia e Bruno,

Meus sinceros parabéns pelo artigo.

O tripé da sustentabilidade (econômico, social e ambiental) ainda não se consolidou onde o pilar deveria estar mais reforçado, no elo do produtor rural.

Um abraço,

Jera.
JULIANO TARABAL

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS

EM 01/04/2008

Prezados autores,

Excelente artigo e assunto estipulado. Principalmente num momento em que a Abic lança seu tema a ser trabalhado no ano de 2008 que é Sustentabilidade.

Muito se fala hoje no mercado de cafés com selos como Fair Trade, o surgimento da economia solidária, etc. Mas salvo alguns poucos produtores que vêm desfrutando deste mercado como os de Poço Fundo, que inteligentemente se uniram em forma de cooperativa e vêm obtendo bons resultados com este advento, percebe-se claramente que este "papo" de sustentabilidade é muito mais uma estratégia de marketing da indústria do que realmente uma ideologia em se distribuir melhor os lucros e preservar nosso planeta.

No entanto já se tem um começo. Como foi bem citado, a indústria se fortalece e engrandece cada vez mais desequilibrando a balança em favor dela mesma. Até aí tudo bem, pois estamos num sistema capitalista, mas em contrapartida a mesma indústria que prega a sustentabilidade esquece de dar sustentabilidade ao negócio de seus fornecedores?

Sem dúvida alguma coisa está errada. E é extremamente importante que se discuta e se estabeleça bem as regras pra este novo e crescente filão de mercado afim de que se joguem limpo simplesmente, ou então não se explore a palavra sustentável que nada têm haver com algumas práticas utilizadas.

Mais uma vez parabenizo pela iniciativa da discussão.

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