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A relação produtor - comprador em foco |
SYLVIA SAES
Professora do Departamento de Administração da USP e coordenadora do Center for Organization Studies (CORS)
BRUNO VARELLA MIRANDA
Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri
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JULIANO TARABALPATROCÍNIO - MINAS GERAIS EM 21/09/2007
Muito pretensioso se colocar que dentro em breve só terá lugar ao sol o produtor de cafés especiais. Profissionais envolvidos na área estratégica do agronegócio café devem tomar muito cuidado ao colocarem determinadas colocações em seus artigos.
Primeiro que quando escrevemos nos tornamos automaticamente formadores de opinião, portanto é imprescindível que nos policiemos para transmitirmos idéias claras e palpáveis. È importante deixar bem claro que commodity é commodity, café especial é café especial, gourmet é gourmet, glider é glider, e assim por diante. No caso como o artigo supracitado fala sobre café especial, é importante se esclarecer que este é apenas um dos vários segmentos que o produtor pode ou não adotar. Primeiro que quem conhece bem uma propriedade de café sabe perfeitamente das dificuldades que se têm em produzir os cafés especiais, que também é bom ressaltar que diferentes significados e pontos de vista existem para definir especiais. Uns apontam que se trata do manejo em geral que se dá a lavoura, tais como certificações, aplicação de MIP e MID, cobertura vegetal no solo, preservação de reservas, áreas de APP e etc; outros já atentam a questão da qualidade da bebida, da seca em si, do aspecto do grão, da peneira, etc. Logicamente que café especial é um excelente caminho a se seguir, mas antes de optar por este caminho uma série de medidas devem ser adotadas como por exemplo uma pergunta básica que nos fazemos antes de enveredar rumo a um novo negócio: Pra quem vender? Contudo, ferramentas de comercialização devem ser antes verificadas, para que não aconteça com muitos produtores que fazem qualidade, certificam suas propriedades, investem em infra-estrutura, consultorias e depois esbarram no não conhecimento do mercado comprador. E outra, é muito diferente se comercializar para países do sul e países do norte. O mercado de café especial cresce sim no mundo todo porém mesmo diante desse quadro a procura por cafés ditos commodities é e pelo menos por um bom tempo será grande, pois o mercado consumidor é bastante heterogêneo. Juliano Tarabal GEPECCAFE <b>Caro Juliano,</b> Talvez o significado da colocação "só terá lugar ao sol o produtor de cafés especiais" tenha tido impacto maior que o desejado. O que de certa forma não achamos ruim pelo fato que o mercado tende a ser mais forte do que os nossos desejos. O que queremos dizer é que durante muitos anos o produtor brasileiro incentivado pela política cafeeira e órgãos de pesquisas focou muito mais em produzir quantidade que qualidade. Isso, de certa forma, significou uma imagem negativa do café brasileiro tanto no mercado nacional como no exterior. Atualmente, com a tendência do mercado em valorizar cafés especiais, os produtores brasileiros, de uma forma geral, têm se esmerado em adotar tratos culturais e investimentos (máquinas de despolpar, certificações etc.) que colocam a qualidade média do café em um novo patamar. Tanto é verdade que o café do Brasil no exterior tem sido valorizado. Ou seja, há um incremento médio da qualidade que vai se impondo (veja a questão das certificações) no momento que mais produtores passam a adotar boas práticas de produção. Sabemos que café especiais é um nicho, mas este acaba criando externalidades para a média, que pouco a pouco vai agregando a qualidade. Quanto a sua indagação: para quem vender? Nos agregaríamos uma outra: será que estamos recebendo pelo esforço? Estas são questões difíceis já que como você mesmo coloca, o café é uma commodity e se vê diante de preços de concorrência face a um mercado comprador oligopolizado. Como resolver este quebra-cabeça? Ainda não temos a resposta. Sylvia e Bruno |
FRANCISCO SÉRGIO LANGEDIVINOLÂNDIA - SÃO PAULO EM 15/09/2007
<b>Caro Bruno e Maria Silvia,</b>
Este foco da qualidade é hoje o assunto do momento, como vocês mesmo afirmam neste artigo, a inserção no seguimento de cafés especiais deixa cada vez mais de ser um diferencial, para se tornar obrigação e também que 96% dos entrevistados gostariam de aumentar suas vendas de café especial. Isto é verdade mas, até parece que de uma hora para outra todo mundo tem café especial. Concursos de qualidade são feitos a todo instante e em todos os lugares. Do modo como isto está se proliferando, acho que logo teremos que fazer concurso de qualidade da qualidade. Acho que nós, pequenos produtores (a grande maioria neste pais), estamos sendo levados por uma onda onde os maiores interessados nisto talvez não sejamos nós. Digo isto porque sou produtor de café natural com qualidade e bebida superiores, interesso-me muito pelo assunto e o futuro muito me preocupa. Certificações, denominação geográfica e outros, se tornaram assunto rotineiro na vida dos produtores. Simples, né? Estabelece-se um conjunto de regras, normas, critérios e prêmios e nos cobram qualidade. Quando colocamos o tapume no burro é para forçá-lo a andar só para frente. O que iremos fazer com todo o café que não é de qualidade superior, porque só de qualidade como vocês já afirmaram é obrigação? Não podemos nos esquecer de que o mercado é cruel e que também não temos força e representação política nos destinos e condução da politica econômica deste país. Aqui cabe uma indignação: Até quando teremos que aguentar estes políticos que tomam decisões como esta ultima do Senado? Agora, quero aproveitar para convidar a todos que venham conhecer Divinolândia -SP: Terra do café de qualidade e bebida superiores, e também venham participar da nossa 1ª Festa do café, dias 28 e 29 de setembro/07 onde estaremos homenageando o Ilmo Dr. Fábio de Salles Meirelles. <b>Caro Francisco,</b> Confesso que não é fácil responder o seu email. Não temos respostas para as suas indagações. Elas, na verdade, são também nossas. Sabemos que a implementação de estratégias de qualidade são necessárias, mas isto não significa que são suficientes para elevar a renda do produtor. Pensamos, entretanto, que é nosso dever refletir sobre estas questões. Agradecemos o convite e desejamos muito sucesso na 1ª Festa do Café da região! Abraços, Sylvia e Bruno |
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