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Real e posição de fundos sinalizarão o fim da baixa

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 09/03/2015

3 MIN DE LEITURA

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Foto ilustrativa: Guilherme Gomes/ Café Editora
Foto ilustrativa: Guilherme Gomes/ Café Editora

O cumprimento do mandato duplo, de manter inflação próxima de 2% e o desemprego baixo, poderia estar dando as condições necessárias para Banco Central Americano aumentar os juros que o mercado há muito antecipa, entretanto a queda do petróleo faz com que o indicador principal inflacionário esteja longe do objetivo. Em função disto gira a dúvida de quando a política monetária será alterada pelo FED, muito embora um ajuste inicial não signifique que alterações subsequentes sejam frequentes ou grandes.

As bolsas de ações dos Estados Unidos cederam na semana e ficaram mistas na Europa, enquanto o dólar americano negociou no mais alto patamar em onze anos e seis meses contra o Euro, contra uma cesta de moedas (DXY) e em dez anos e oito meses contra o Real brasileiro.

Os índices de commodities sentiram o fortalecimento do dólar tendo todos os componentes do CRB cedido, exceção ao gás natural, níquel, e gado vivo. O café arábica ficou praticamente inalterado de uma sexta-feira a outra, mas negociou em um intervalo largo, entre 128.80 e 142.20. O robusta cedeu levemente alargando timidamente a arbitragem para 54 centavos por libra.

Nova Iorque preencheu o “gap” que tinha deixado em fevereiro de 2014, mas não conseguiu fechar acima de 141.20. A recuperação de US$ 11.10 centavos da mínima não inspira confiança de altistas por ora, até porque pode ser apenas uma correção da queda de US$ 40 centavos que presenciamos em apenas duas semanas. O contrato de maio precisa de um fechamento acima de 157.00 centavos para mudar o tom negativo.

Os diferenciais firmaram para todas as qualidades, principalmente as mais finas. O café brasileiro no mercado FOB não atrai interesse, a não ser por parte daqueles que (sabe-se lá porque) estão vendidos nas qualidades produzidas pelo nosso país. Para os suaves a história não é muito diferente, mas ao menos há disponibilidade e ofertas bem mais atrativas no “spot” (disponível) nos destinos.

Chuvas não são mais assunto da pauta dos traders que seguem o café, a não ser é claro para justificar parcialmente a queda do terminal.

O robusta impressiona pela firmeza e hoje a diferença de preço entre as duas bolsas está mais “cara” do que se negociou muito arábica no fim de 2014 – considerando-se grinders e good-cups “menos nobres”.

Não dá ainda para falar que as mínimas foram vistas, mas podemos sim apontar para um exagero dos baixistas, assim como apontamos um exagero dos altistas acima de US$ 200.00 centavos.

Os fundos aumentando suas posições vendidas com o incremento do número de contratos em aberto vão nos ajudar para indicar o ponto de entrar comprado. Ao mesmo tempo temos também que ficar de olho no Real brasileiro que com a queda contínua pressiona psicologicamente o café no curto-prazo – e na prática faz com que os meses futuros tenham ganhos limitados.

O tom negativo que domina o mercado pode eventualmente não sofrer alterações quando muito se espera do próximo ciclo, tanto de Brasil como de outras origens, entretanto como o mercado futuro já perdeu muito da gordura que tinha, efetivamente pode impactar nos tratos e diminuir o potencial “explosivo” de produções como era fácil prever quando os preços estavam próximos de US$ 2 a libra.

Não tem muito jeito para os altistas a não ser aguardar a hora de pular dentro da piscina, mesmo que isto signifique que as cotações estejam 10 ou 20 centavos da mínima, que então será fácil de ser identificada.

Na semana que vem atualizo os leitores das conversas no National Coffee Association aqui em Charleston, Carolina do Sul.

Uma boa semana com excelentes negócios a todos.

*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting 

RODRIGO CORREA DA COSTA

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