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RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 11/07/2011

3 MIN DE LEITURA

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Comentário semanal - de 4 a 8 de julho de 2011

Com tantas notícias e dados macroeconômicos divulgados, a curta semana nos Estados Unidos manteve uma alta volatilidade nos mercados. O rebaixamento das dívidas de Portugal para "junk" pela agência Moody's, e mais um aumento das taxas de juros pela China, impactaram negativamente o mercado acionário europeu e enfraqueceram o Euro. Nem mesmo o incremento dos juros na União Européia, para 1.5%, e o magro número de postos de trabalhos criados em junho nos Estados Unidos, impediram que o dólar americano firmasse.

O mercado de seguros dos títulos soberanos também continua tumultuado, com os "prêmios" exigidos para proteções das dívidas de Portugal, Irlanda, e Grécia sendo negociados a níveis recordes de alta.

Os índices das commodities na última semana terminaram em alta ajudados principalmente pelos grãos. Na verdade as commodities que sofreram baixas foram apenas o o algodão, com forte queda de 27.04%, seguido pelo gás natural que escorregou 3.86%, e o café em Nova Iorque com perda de 0.83%.

O "C" entretanto teve ganhos razoáveis até quinta-feira, testando a parte alta do intervalo que temos sugerido aqui (US$ 240 / 270 centavos). Porém na sexta-feira a falta de sequência de ganhos fez com que alguns especuladores de curto prazo liquidassem parte de suas posições compradas, forçando o fechamento da semana para praticamente o mesmo nível de uma semana atrás. O robusta em Londres no período perdeu US$ 2.10 por saca, parecido com os US$ 2.00 por saca de queda de São Paulo.

A movimentação da semana corroborou para nosso argumento de uma maior resistência encontrada para altas acima de US$ 270 centavos por libra, com o aparecimento de interesse de venda das origens. O reflexo é percebido também pelo alargamento (ainda que modesto) da arbitragem entre os arábicas negociados na BM&F e na ICE.

Os baixistas de plantão parecem não se incomodar com o inverno frio no Brasil. Já os altistas, entre eles alguns traders bastante experientes, destacam que dias quentes com tempo aberto, seguidos por noites bem frias, nesta época do ano, trazem à suas memórias invernos que resultaram em geadas. Diga-se de passagem isto não deixa de fazer algum sentido, haja vista as fotos de algumas lavouras que foram atingidas - ainda que a proporção do estrago tenha sido pequena para o parque cafeeiro nacional (o que não diminui a dor e o prejuízo de quem teve sua fazenda afetada, óbvio).

Ainda falando de Brasil o CECAFE divulgou as exportações de junho, que encerra o "simbólico"-oficial ano-safra, com um total exportado de 34.92 milhões de sacas, o maior nível da história. O volume arrecadado também é recorde, nada menos do que 7.4 bilhões de dólares, trazendo uma média da saca vendida do arábica de US$ 221.83, e do conillon de US$ 127.56 - indiscutível o gigantismo do nosso país. Segundo a agência SAFRAS o preço médio negociado da bica-corrida bebida dura no Sul de Minas na safra 10/11 foi de R$ 425.41 por saca, ou US$ 255.39 por saca, valores 55% e 67% superiores ao da safra 09/10.

No mercado internacional o sentimento é de calmaria com as férias de verão no hemisfério norte. A demanda com isso se mostra fraca, ao mesmo tempo que a colheita avança no principal país produtor. Os diferenciais em geral cederam levemente com o movimento de alta do terminal, com exceção dos preços internos no Vietnã que com a baixa disponibilidade de cafés "descompromissados", tem causado mais "defaults" e atrasos dos exportadores locais, que viram muito dos estoques serem enviados para os armazéns certificados da LIFFE.

Para a semana que se inicia podemos esperar uma nova visita dos preços da bolsa abaixo de US$ 260 centavos. Tecnicamente Nova Iorque precisa trabalhar acima de US$ 276.80 para atrair volume de compras de fundos novamente, e deixar os baixistas falando sozinhos. Ambos os níveis servem como referência para aqueles que no curto-prazo precisam comprar proteções.

Uma ótima semana e muito bons negócios para todos.

RODRIGO CORREA DA COSTA

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