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Fundos e comerciais pouco mexem em suas posições

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 28/04/2014

3 MIN DE LEITURA

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A Ucrânia agiu duramente contra os militantes separatistas, e Moscou respondeu com novas ameaças e movimentação de tropas na fronteira leste do país. A situação é delicada e caminha para colocarem em xeque os Estados Unidos, que pode se ver forçado a fazer mais do que pressionar por sanções e verbalizar sua insatisfação.

A economia Russa deteriora e o banco central teve que aumentar as taxas de juros para conter inflação e tentar “atrair” investidores a comprar títulos da dívida – em leilão no começo da semana não houve demanda pelos títulos oferecidos. O rublo voltou a enfraquecer, sendo até agora a moeda mais desvalorizada no ano após o peso argentino.

O Real Brasileiro também escorregou na sexta-feira após o banco central sinalizar que pode dar menos suporte à moeda. As ações dos mercados emergentes cederam para o menor nível em um mês, e os índices americanos ficaram de lado.

O café em Nova Iorque fez nova alta, atingindo US$ 219 centavos por libra, mas fechando a 12 centavos da máxima, com o último negócio da sexta-feira sendo a US$ 14.10 centavos do topo, ou US$ 204.90 centavos por libra-peso. Londres não conseguiu romper os 2200 dólares por tonelada, e uma nova tomada de lucros do “C” vai arrastar o robusta junto.

As exportações do Vietnã no mês de abril devem ficar em 3.67 milhões de sacas, totalizando 16.73 milhões de sacas desde outubro – sendo que metade do volume foi exportado em apenas dois meses. Há mais cinco meses para que outras 12 milhões de sacas migrem para os destinos, sem falar que há um pequeno carry-over que pode aumentar levemente o número.

Do Brasil aparecem mais ofertas no mercado físico local e no FOB, com os agentes se esforçando para abrir espaço nos armazéns e se preparar para receber cafés da safra 14/15. O esforço certamente também provém da necessidade de desamarrar um pouco o fluxo de caixa, leia-se transferir suas fixações, já que muitos devem estar preocupados com eventuais novas altas do mercado futuro.

Em uma nova revisão do tamanho da safra brasileira divulgada no começo da semana por uma grande trading-house, a estimativa da produção ficou em 45.5 milhões de sacas. Com isto, segundo a empresa, o déficit mundial vai ser de 11 milhões de sacas – e provavelmente não diminuirá muito no ano safra 15/6.

Pelo que parece não veremos novos números que modifiquem muito o cenário pelo menos por outros quatros meses, quando grande parte da colheita já terá acontecido. A munição dos altistas até lá será um eventual inverno chuvoso, com a chance do El-Nino ter aumentado em 65% segundo alguns institutos de meteorologia, ou um inverno muito frio que pode expor ainda mais o parque cafeeiro no Brasil. Aos baixistas resta mencionar um mercado carente de vendedores, e uma eventual liquidação dos fundos, que é um argumento fraco por estarem bastante dentro do dinheiro.

O Commitment of Traders tem nos mostrado que os participantes não estão com mais fôlego de aumentar suas posições na bolsa, quer sejam os fundos quanto os comerciais. Os primeiros há algumas semanas basicamente não alteraram suas posições, assim como os últimos que mantém virtualmente o mesmo número de contratos em aberto, tanto do lado comprado como vendido. Isto explica a volatilidade alta no intra-day, e pode provocar derrapagens grandes nas próximas sessões.

A análise técnica ainda favorece um movimento de alta enquanto o contrato de julho não fechar abaixo de 198.80, que caso aconteça pode levar os preços para próximo de 180 centavos, nível que deve encontrar inicialmente um bom suporte.

Meu gut feeling, aos que sempre perguntam, é que o mercado vai cair nesta semana dado o fechamento da sexta-feira – que não tem servido muito de parâmetro ultimamente.

Eita teimosia, não é?!

Boa semana e muito bons negócios a todos.

Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

RODRIGO CORREA DA COSTA

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CARLOS ALBERTO DE CARVALHO COSTA

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/04/2014

Nessa previsão de 45,5 milhões de sacas na colheita de 2014/2015 está contabilizado uma safra de robusta de mais de 17 milhões de sacas, quero ver se eles me explicam aonde que iram encontrar tanto robusta?
FLÁVIO DOS SANTOS

CAPELINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/04/2014



29/04/2014 09h13 - Atualizado em 29/04/2014 09h15

Nível de água do Sistema Cantareira cai abaixo dos 11% pela 1ª vez

Volume acumulado chegou a 10,9% nesta terça-feira (29).

Não choveu nada no sábado, domingo e na segunda.



Permafrost é uma palavra cujo significado é conhecido apenas por cientistas e ambientalistas, mas pode cair na boca do povo em um espaço de tempo relativamente curto. O motivo é que essa camada de terra, gelo e rochas, em tese permanentemente congelada, presente nas regiões árticas, também está sentindo o avanço do aquecimento global. Além de inclinar árvores, rachar a pavimentação de estradas e colocar em risco obras de infraestrutura, a elevação das temperaturas nessas áreas causa uma enorme liberação de gases de efeito estufa (GEE), sobretudo metano, cuja capacidade de reter calor é 25 vezes maior do que a do dióxido de carbono.



Pior seca dos últimos 12 anos muda paisagem do Rio São Francisco

A pouca chuva nos afluentes do rio fez diminuir volume de água no lago de Sobradinho, na Bahia. Reservatório está com cerca de 30% da capacidade.





A longa estiagem transformou a paisagem em vários trechos do Rio São Francisco, um dos mais importantes do país.

A água transparente revela o drama de um gigante. A profundidade é baixa, é possível ver o fundo. O Rio São Francisco enfrenta a pior seca dos últimos 12 anos.

A pouca chuva nos afluentes do rio até dezembro de 2013 fez diminuir o volume de água no lago de Sobradinho, na Bahia. O reservatório está com pouco mais de 30% da capacidade. Segundo a Chesf, essa quantidade é uma ameaça à geração de energia no Nordeste.

Há cinco meses, a vazão média, volume d'água que sai da represa, diminuiu de 1,3 mil para 1,1 mil metros cúbicos por segundo (m³/s). O São Francisco perdeu suas forças. Não há mais correnteza no rio.

Se num trecho o rio é bastante largo, a profundidade não passa dos dois metros nos canais por onde os barcos ainda conseguem passar. Um que fica do lado sergipano e outro lá do lado de Alagoas.

No meio, uma das imensas ilhas que não param de crescer à medida em que o rio vai secando. Uma tem mais de 500 metros de extensão. O problema é agravado pela areia que se desprende das margens desmatadas e vai aterrando o leito.

"Fico imaginando daqui a 30, 40 anos, a gente atravessando esse rio. O rio está morrendo, sufocado pela terra que está caindo dentro do seu leito", opina Antônio Jackson Borges Lima, diretor do Museu do São Francisco.

Uma balsa que antes transportava 16 carros de um lado a outro, agora só leva 11 para não encalhar. Caminhão, nem pensar.

     

"O Comitê da Bacia do São Francisco quer, sobretudo, um tratamento diferenciado para essa bacia, que é a mais vulnerável de todo o Brasil. E não pode suas águas serem demandadas no ritmo, no volume e na escala em que estão sendo", afirma o presidente do Comitê da Bacia do São Francisco, Anivaldo Miranda.

Enquanto nada muda, o comandante Jaílson Pedrosa, que cruza o Velho Chico há mais de 40 anos, lamenta essa situação
ISO LEITE

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/04/2014

Finalmente um ano onde o começo da safra vem acompanhado por alta de preços,para quem precisa vender parte da produçao para completar a colheita uma diferença e tanto.

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