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Diferenciais começam a enfraquecer

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 11/07/2016

3 MIN DE LEITURA

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Diversos fundos imobiliários da Grã-Bretanha suspenderam os resgates de seus investidores sinalizando preocupações com a precificação dos ativos e com uma eventual falta de liquidez que tenha um efeito dominó afetando ainda mais os valores investidos.

As bolsas de ações deram uma pausa momentânea na subida até sexta-feira, quando os dados de criação de postos de trabalhos nos Estados Unidos durante o mês de junho mostrou um aumento superior a 100 mil vagas do que estimado. O S&P500 por um capricho de 0.14% não fez uma nova máxima histórica, o que pelo encerramento deve acontecer na próxima semana.

Os índices das commodities retraíram nos últimos cinco dias pressionados pelas matérias-primas energéticas, pela soja e pelo açúcar. O café em Nova Iorque testou o nível de US$ 140.00 centavos por libra, encontrando suporte para perder apenas 1.45% na semana. Em Londres o contrato do robusta subiu, com as cotações tocando os US$ 1,800.00 por tonelada pela primeira vez desde 30 de junho de 2015.

A relutância das casas comerciais em comprar futuros listados tem sido parcialmente compensada por negócios começando a destravar no mercado FOB, fruto de diferenciais mais baratos – muito embora não tão atrativos como os compradores gostariam.

No Brasil a demanda interna mantém os preços locais elevados para os grãos menos nobres, enquanto os fine-cups têm sido preparados para as entregas dos termos negociados a preços mais altos do que os praticados no momento. A moeda brasileira escorregando para os R$ 3.30 após a intervenção do Banco Central ajuda as bases a ficarem mais próximas de destravar o fluxo, mas na dúvida a postura de quem tem café é aguardar um novo movimento de alta do terminal.

Na Colômbia e em outros países produtores de arábica nota-se um disciplinado interesse de venda por parte daqueles que ainda tem café ou que tem algum limite de venda futura disponível.

Olhando para o robusta, curiosamente na maior origem produtora desta variedade, o Vietnã, os diferenciais caíram bastante permitindo um bom volume de negócios – mesmo assim a bolsa teve uma alta importante. Outro fator que merece atenção é a gradativa e constante desvalorização da moeda chinesa, que imagina-se em algum momento pode desencadear ajustes em outras moedas da região, como o controlado Dong-Vietnamita.

O IBGE reduziu sua estimativa da safra brasileira de16/17 em 800 mil sacas para 49.1 milhões de sacas, basicamente cortando a produção do conilon. A Secretaria de Comércio Exterior divulgou as exportações de café em junho, totalizando 2,06 milhões de sacas, 4.8% a menos do que há um ano – a CECAFÉ deve disponibilizar seus dados até quarta-feira.

Nos Estados Unidos a importação líquida de café em Maio (dado mais recente) foi de 2,4 milhões de sacas, acumulando nos últimos doze meses 25,525 milhões de sacas – 6.58% a mais do que as 23,494 milhões do período anterior.

Os estoques europeus no fim de abril, informados pela Federação Europeia de Café, eram de 11,779,817 sacas, 1.4% superior dos 11,662,067 sacas de um ano atrás.

Os certificados do contrato “C” encerraram a semana em 1,297,352 sacas, com o ritmo de queda mais lento no mês de junho. Os altistas dizem que a queda volta a acelerar, já os baixistas apostam em novas certificações da América Central antes da entrada da safra nova na região.

O fechamento das duas principais bolsas de café inspira cuidado, mesmo com a sustentação dos preços, pois os volumes negociados são tímidos frente à movimentação e com os fundos bastante comprados é preciso passar o bastão a novos compradores.

Ainda que a indústria eventualmente se anime em reaparecer, historicamente ela não é a responsável por novos “break-outs”. Já os comerciais vendidos, leia-se origens/tradings, estão bem menos vendidos do que potencialmente poderia ser perigoso, sem contar que muitos provavelmente estão por trás das proteções de altas compradas via opções nas últimas duas semanas.

Londres segurando acima de US$ 1800.00 pode encorajar Nova Iorque a testar novamente os US$ 148.00 centavos por libra-peso e então romper os US$ 150.00 centavos. Uma queda abaixo de US$ 140.05 deve atrair desmanche de alguns longs.

Uma excelente semana e muito bons negócios,


*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting 

RODRIGO CORREA DA COSTA

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