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O caso do café conilon do Brasil |
LUCIO CALDEIRA
Mestre em Estratégia, prof. de Mkt e Planejamento Estratégico do Unis-MG e escritor. Comentarista na TV da Alterosa/SBT - Café com TV. Doutorando em Administração na Ufla, participante do Gecom e consultor de Mkt pela Foco Soluções Empresariais.
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MARCOS PATRICK STURPANCAS - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 22/07/2013
Lucio Caldeira, vc mostrou na redação de seu texto um posicionamento pessoal e nada profissional, se a Nestle for houvir vc como consultor ela vai a falencia, café 100% arabica exite nas plateleiras do supermercado, o consumidor não compra porque 100% de arabica não agrada o consumidor, não é o que o mercado quer, e sendo assim, não é bom. Talvez para vc seja, mas para a grande maioria dos consumidores de café não é, o consumidor busca um sabor especifico, cada vez mais exigente, o blend busca atender isso. Lembro que o Blend de cada país é diferente, os americanos gostam de café mais ralo, com menos conilon, já europeus e russos um café mais forte, com praticamente 50 % conilon e 50% arabica, os Brasileiros hoje tomam café com misturas que variam entre 40% e 60% de conilon, estas são as misturas de maior aceitação no Brasil. Café bom ou ruim quem diz é o mercado e hoje ele diz que o melhor café é feito com a mistura de arabica e conilon, existe cliente para qualquer tipo de café, vendem-se escolha de café para torrefadoras. Seja mais profissional em suas manifestações técnicas, existem profissionais do setor analisando seu trabalho e da forma como fez vc se denigre como tal.
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ROBINSON GREGOVITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 21/07/2013
Quem compra o café do produtor não é o consumidor. Os marketings dos torrefafores são constantes e eficientes para dirigir o consumidor para os produtos que desenvolvem. A eles interessam os lucros .Alguem esta vendo grande investimentos destas torrefadores em paises que se destacam por produzir arábica. E onde se produz conilon , e principalmente conilon de custo barato ( Brasil tem mão de obra cara e escassa no campo ) o soluvel tem investido cifras bilionarias que claramente mostra para que lado vai o consumo
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SANTO ADALBERTO GALEANEEM 17/07/2013
Bom dia Robson, eu sou micro torrefador de café, torro em média 10 sacas por mês Arabica. Pelos comentários que eu vejo, a adição de uma pequena porcentagem do conilon melhoraria o creme, mas fica inviável busca-lo a essa distância .
Obrigado pela atenção. Adalberto. |
JOSE ROBSON VESCOVI RAMOSFUNDÃO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 17/07/2013
Olá Adalberto, quase não há produção do robusta conilon ao redor de são paulo, o lugar mais proximo e Est. Esp. Santo mesmo, a não ser que encontre uma pequena quantidade no Est. Rio de Janeiro, mas ai voce pode optar pelo sul do Est. Esp. Santo que tem produção do conilon. comprando aqui ES, voce consegue preço melhor.
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FELIPE DE MEDEIROS RIMKUSGARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 22/05/2013
Bom dia a todos, deixo claro que sou produtor de arabica e consultor ´nessa produção há certo tempo. Quero expressar que produtores não podem transportar para o setor produtivo "guerras" mercadológicas. Café é café e ponto final. Discordâncias e dissonâncias sobre qual é melhor não agregarão valor a nada. Temos que entender o porque do aumento ou diminuição dos segmentos de consumo, não tentar "forçar" as tendências no mercado.
O aumento do consumo do conilon, se deve a estratégias industriais e receptividade do mercado; creio que devemos interpretar que onde se consome conilon se consome café também, cabendo aos produtores e comerciantes de arábica saberem aproveitar melhor o mercado. É sabido, que até pouco tempo certas regiões do globo consumiam o que havia de pior do arabica (incluso grande parte do publico Brasileiro), acontece que foi percebido que é bem melhor um conilon no blend do que pauleras, palhas e muitos residuos não identificados.....conclusão o mercado deu um salto evolutivo. Para não me estender demais, identifico que temos que analisar com estratégia; o produtor de conilon não é culpado por vender melhor seu produto; culpados são os componentes da cadeia que ao longo de anos foram "espertos" vendendo palhada. Agora não é aceitavel querer o retorno ao mercado em detrimento a outros produtores. Temos que agir com estratégia, estudarmos o mercado e interpretarmos como concorrentes os paises que trabalham com mão de obra alusivas a escravatura, não tem leis ambientais ou seja trabalham sem as exigências que possuimos e ainda temos que comprovar constantemente. Mais uma vez deixo claro que temos sim excesso de produção, temos sim excesso de estoque.....e ainda sim grande parte de nossos representantes sonham em buscar medidas protecionistas, que em primeiro lugar não irão acontecer e quando acontecem parcialmente nos remetem novamente à armazenagem. Enquanto guardamos outros ocupam nosso lugar, enquanto guardamos, quebramos; e depois a culpa é do conilon? Vamos pensar que precisamos de politicas de planejamento e informações minimas (ao menos); não somente politicas de preços minimos e politicas de armazenagem. Precisamos de informações precisas para que nossa politica seja a de preços máximos. Desejo a todos boa semana.......e espero ramos abraçados de arabicas e conilons para que possamos enfrentar juntos os desafios que o mundo nos entrega. |
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO COSTAMUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 22/05/2013
Ótimo artigo Sr. Lucio Garcia e ótimo comentário Sr. Bento Venturim, apenas discordo do Sr. Lucio quando ele trata do custo de produção do conilon. Hoje para se produzir um bom café conilon, os custos também são altíssimos, são inseticidas para tudo(cochonilhas, brocas, largatas e outras pragas), fungicidas caríssimos, adubo via solo e folear de acordo com as análises de folha e de solo e o pior de tudo a cultura do conilon é toda manual, desde o plantio até a colheita, para piorar a situação,para se produzir uma boa quantidade de café conilon, o pós colheita desse café é caríssimo, pois além dos tratos normais temos que fazer de tres a quatro desbrotas manuais depois de uma poda muito bem feita. Calculamos aqui no sul um custo de produção de aproximadamente de R$ 220,00 a saca de 60 Kg, isso sem contar as propriedade que despolpam o produto..
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JUAREZ MUNIZ JÚNIORITABUNA - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 09/05/2013
Sr. Carlos Renato A. Theodoro, Excelente Comentário !!!
Estimular este atrito nada resolverá aos produtores de Arábica, apenas pessoas insanas ou despreparadas poderiam chegar à conclusão que a resolução dos problemas de rentabilidade do Arábica viriam de uma guerra de mercado com o Conilon. |
JOSE ROBSON VESCOVI RAMOSFUNDÃO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 09/05/2013
Se nosso governo tivesse maior interesse na produção de cafe robusta, poderia incentivar o produtor a melhorar a qualidade do cafe com financiamentos de maquina para despolpamento e agregar maior valor ao produto, alem de melhorar o faturamento do agricultor, quem sabe um dia haverá um despertamento.
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CARLOS RENATO ALVARENGA THEODOROMUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 06/05/2013
Sou Presidente de uma pequena Cooperativa de Produtores de Café Conilon no sul do Espírito Santo. Não gostaria de entrar no mérito de discutir se o arábica é melhor que o conilon ou não.
Mas, me incomoda muito quando ficam estimulando esta guerra de mercado entre conilon e arábica. Gostaria de ver o pessoal do arábica cobrando dos governos investimentos em pesquisa, como fez o nosso Incaper no Espírito Santo para o conilon, para encontrar variedades mais produtivas, mais resistentes a pragas, para reduzir o custo de produção e aumentar a produtividade das lavouras. Quanto ao conilon no mercado, é uma realidade que os produtores de arábica terão de conviver. Lembrando que o solúvel tem sido usado para abrir mercados potencialmente grandes, principalmente na Ásia, que depois se tornam mercados para o arábica. |
BENTO VENTURIMSÃO GABRIEL DA PALHA - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 06/05/2013
Sou também direigente de Cooperativa de Crédito. Enquanto não tínhamos como captar Caderneta de Poupança, achava um absurdo outras instituições não oferecer um produto querendesse melhor para o aplicador. Conquistamos o direito de captar Poupança. Certo dia um associado à Cooperativa foi fazer uma aplicação em Caderneta de poupança. Eu tentei demovê-lo da idéia. Sua resposta para mim foi a seguinte: Vai fazer a aplicação em Caderneta de Poupança ou eu vou para o Banco X.?
A conclusão que precisamos chegar é a seguinte: não adianta querer desmoralizar o conilon. O CONSUMIDOR, pelo bolso ou pelo paladar toma sua decisão. CONTINUO PENSANDO QUE A OPORTUNIDADE QUE TEMOS É UMA RIQUEZA. VAMOS CONTINUAR AGRADANDO NOSSO CONSUMIDOR COM NOSSAS MISTURAS. Pode ser que mais alí adiante, os produtores de conilon consigam colocar no mercado seu produto puro, mais barato que a mistura, e o arabica vai ficar pior que está. |
JOSÉ ELEUTÉRIO ALVES NETOSINOP - MATO GROSSO - INDÚSTRIA DE CAFÉ EM 03/05/2013 "A skilled and subtle coffee roaster, can transform mediocre beans into a smooth blend and very good beans into something unforgattable." - Corby Kummer, The Joy of Coffee, 1995 "Um torrador de café hábil e sutil, pode transformar grãos medíocres em um blend suave, e grãos muito bons em algo inesquecível." - Corby Kummer, A alegria do Café, 1995 |
JOÃO PAULO RODRIGUES ARCIPRETERIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO EM 03/05/2013
Concordo com você inteiramente Lucio, defendo um trabalho de valorização de marca para a cafeicultura arábica, enquanto os consumidores conhecerem tudo apenas como café, o arábica continuar sendo apenas uma commodities, não explorar a agregação de valor e assumir uma identidade única irá continuar sofrendo esta pressão.
Parabéns pelo texto abs João Paulo |
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