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Neolatifúndio e produtividade |
ANTONIO MÁRCIO BUAINAIN
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WAGNER PIMENTELMANHUAÇU - MINAS GERAIS - TRADER EM 13/09/2009
Parabéns professor,
Ficamos muitas vezes à merce de pessoas irresponsáveis, que não sabem o que dizem e que ficam jogando com uma plateia que não tem o menor conhecimento do assunto; jogando, muitas vezes, a comunidade contra quem realmente trabalha, e precisa de crédito. Se não temos uma organização efetiva, como disse o sr. Delcio, é por que, muitas vezes, ficamos parados, olhando para o nosso próprio umbigo, com medo de assumir posições. Temos a obrigação de alertar a sociedade e tomar posições para não sermos pegos de surpresa em uma emenda que prejudicaria não só a classe produtora, mas também toda a sociedade. |
DECIO BARB0SA FREIREBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 08/09/2009
Parabéns aos colegas pelos diversos pontos de vista a respeito da questão. Infelizmente, não temos uma organização efetiva, que nos permita a mobilização em larga escala como os "sem-terra".
O artigo do professor é perfeito e o argumento do sr. Nelton me parece irrespondível. Deveria ser mais utilizado pelos nossos representantes. |
NELTON ROGÉRIO DE SOUZAFLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA EM 04/09/2009
Os Indices de Produtividades atuis, se forem aplicados seriamene e principalmente aos que receberam terras com o dinheiro da sociedade e não do seu trabalho ou do trabalho de seus ancentrais , fariam com que os assentados perdessem todos os títulos recebidos e teríamos , de imediato ,77milhoes de hectares a serem distribuidos ou redistribuidos o que com boa seleção ténica e não somente ideologica ai sim justificariam os gastos feitos com dinheiro público e teríamos então um aumento de produção no nosso pais. Mas isso tudo não interessa a esse governo que aí está.
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NELTON ROGÉRIO DE SOUZAFLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA EM 04/09/2009
Os Indices de Produtividades atuais, se forem aplicados seriamene e principalmente aos que receberam terras com o dinheiro da sociedade e não do seu trabalho ou do trabalho de seus ancentrais, fariam com que os assentados perdessem todos os títulos recebidos e teríamos , de imediato, 77milhoes de hectares a serem distribuidos ou redistribuidos o que com boa seleção ténica e não somente ideologica ai sim justificariam os gastos feitos com dinheiro público e teríamos então um aumento de produção no nosso pais. Mas isso tudo não interessa a esse governo que aí está.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/09/2009
Prezado Antônio Márcio: Gostaria de saber como aqueles que têm grande parte de suas terras tomadas pela Mata Atlântica, que não pode ser tocada, irão ser enquadrados neste contexto? Se os proprietários destas terras, em nome da preservação ambiental, não podem dispor das mesmas, o Movimento dos Sem-Terra poderá? Sim, porque há casos em que a floresta toma mais de quarenta por cento da área e, portanto, os índices de produtividade, naquela região, não serão atingidos, por total inviabilidade técnica e física. Por outro lado, como ficam aqueles que, em exploração pecuária, para desenvolver suas atividades aplicaram seus esforços em tecnologia e reduziram a necessidade da utilização sistemática das áreas? Serão punidos por terem modernizado seus sistemas?
Finalmente, muitas propriedades brasileiras estão "improdutivas" porque o próprio Governo Federal não oferece, aos proprietários, condições viáveis para produzir. Ora, se expoliada a terra, estas condições serão destinadas aos assentados - já que não teria nenhum sentido tomar a terra de um e passar para o outro que, de igual sorte, não poderá nela produzir - por que não propiciar modo de exploração ao verdadeiro dono, ao invés de tomar o que ele (ou seus ancestrais) conseguiram através de muita luta, muito trabalho? É o que sempre digo: decisões de gabinete, politiqueiras e sem conhecimento profundo da situação, sempre nos levam ao retrocesso. E o Governo Lula, infelizmente, é mestre em assim atuar. Parabéns pelo artigo. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA -MG <b>Resposta do autor:</b> Prezado Guilherme, Você coloca questões muito importantes, e que são exemplos vivos da inadequação do uso da produtividade média para identificar as propriedades improdutivas. Eu tenho dito que o sentido da "improdutividade" mudou desde os anos 50 e 60, quando as terras eram mantidas improdutivas devido ao sistema latifundiário de exploração extensiva e acumulação patrimonial para fins especutivos, baseado em relações de trabalho atrasadas etc etc. Hoje este tipo de relação é claramente uma exceção, e a maioria das terras ditas improdutivas simplesmente não podem ser exploradas de maneira adequada, seja porque estão mal localizadas, são pouco férteis (e os investimentos corretivos não são economicamente viáveis) ou porque os proprietários acumularam dívidas tentando produzir ou por várias outras razões. Não faz, portanto, nenhum sentido desapropriar tais terras e entregá-las a sem terra, que terão ainda mais dificuldades para explorá-las melhor do que o legítimo proprietário. Eu gostaria muito de discutir cada uma das questões que você levantou, todas muito interessantes; peço desculpas por não faze-lo, pois ando bem sufocado de trabalho nestes dias. Forte abraço e obrigado pelo comentário ao meu artigo. Antonio Marcio |
IRIA MARIA DAVANSE PIERONICUIABÁ - MATO GROSSO EM 03/09/2009
Parabéns pelo artigo.
Penso que estamos vivendo um momento crítico, com fortes características de um socialismo ditatorial, onde corre-se o risco da violação de princípios constitucionais, como o do direito de propriedade e o da segurança jurídica. Também não tem lugar neste país, para aqueles que trabalharam desde de tenra idade e com grande esforço alcançaram as universidades e, por fim honestamente venceram na vida, ou seja, saíram do círculo vicioso, ultrapassaram a linha de pobreza. Neste país, os exaltados e aplaudidos são os que não se mexem, não se esforçam, não tem uma linha de conduta, não tem esperança, não busca persistentemente realizar sonhos porque tem preguiça até para sonhar, os que ficam esperando sentados as migalhas do exagerado paternalismo eleitoreiro cair aos seus pés, os que não tem ideal. E, em se continuando assim, sem exigir das pessoas o respeito que outrara exigiam pelos professores, pela autoridade paterna/materna, à moral e ao bom costume, continuar-se a proliferação desse lixo soscial que nada faz em seu próprio benefício e da nossa pátria. |
PAULO LUÍS GONÇALVES CAMPELOBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/09/2009
Se o Brasil tivesse um Governo sério e comprometido com o progresso do País, os Agricultores e Pecuaristas brasileiros certamente não viveriam diante dessa angustiante insegurança que cresce a cada dia em consequência das ameaças de desapropriação das terras caso não sejam alcançados índices de produtividade mirabolantes.
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AFRANIO VASCONCELOS BARROSMURIAÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/09/2009
Parabéns Professor.
Ainda temos esperança que nas próximas eleições, o povo vote de maneira responsável e que assumam o poder pessoas comprometidas com a nação e não como os atuais, cúmplices do MST e com ideias ultrapassadas, saudosistas do muro de Berlim, Fidel e outros da famigerada esquerda incompetente. |
JEFERSON MOREIRA CORREABONITO - MATO GROSSO DO SUL EM 03/09/2009
Seria justo que o indise de produtividade fose requerido tamben dos asentamentos dos sem terra,e se caso nao comprisen que devolvan a propiedade para o antigo dono,tenho uma amostra na minha regiao,a fazenda itamarati foi um exemplo de produtividade em grande escala na sua epoca,hoje e o simbolo do disperdisio do dinhero publico ou seja nosso,onde destruiran as estalasoes ea produtividade,emprego,os impostos que gerava,para dar lugar a miseria,eo unico investimento que se nota e os bares,buteco para venda de bebida,a lei tem que ser para todos,que seja para os sem terra tamben,desa forma creio que 90% dos asentamentos voltarian para seu antigo dono.
<b>Resposta do autor:</b> Prezado Jeferson Moreira Correia, tua idéia é interessante, mas a situação é tão difícil e polêmica que me parece melhor tentar chegar a um bom resultado na definição do índice de produtividade, anulando desta forma uma das razões para desapropriações indevidas. Quanto à Itamarati, não se tratou de desapropriação, mas de aquisição. A empresa entrou em dificuldades devido à má gestão financeira, foi transferida para o Banco Itaú e posteriormente vendida ao Incra, que a loteou. Pode-se questionar se este foi um bom emprego do recurso público, ou se o negócio foi bem feito etc etc. Mas não teve nada a ver com a produtividade. Abs |
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