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A sustentabilidade da cafeicultura e a adequação das propostas para aumento da sua lucratividade

POR JOSÉ LUIS DOS SANTOS RUFINO

ESPAÇO ABERTO

EM 13/04/2010

8 MIN DE LEITURA

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1. Ênfase na sustentabilidade da cafeicultura

Recrudesceu, recentemente, uma grande preocupação com a sustentabilidade da cafeicultura brasileira e mundial em todos os fóruns de discussão onde estão sendo debatidos os panoramas, atual e prospectivo, do agronegócio café. O tema sustentabilidade, em diversas formas, é o assunto recorrente e dominante na pauta dos recentes eventos técnicos e políticos acontecidos no setor cafeeiro.

A Conferência Mundial do Café, realizada pela Organização Internacional do Café na Guatemala, nos dias 26 a 28 de fevereiro deste ano, por exemplo, teve como tema: "Café para o futuro: rumo a um setor cafeeiro sustentável" e, como objetivo: "Debater diversos temas ligados à sustentabilidade do agronegócio café como um todo, discutindo os aspectos ambientais, sociais e econômicos do setor.

Em Salvador, na Bahia, no período de 08 a 10 de março do ano corrente, realizou-se o 11º Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé), tendo o sugestivo tema: "café: um gigante na corda bamba". Nesse, o foco também foi a sustentabilidade e a palestra do ex-ministro Roberto Rodrigues, proferida durante o evento, como o título: "Uma agenda para o agronegócio no século XXI", marcou o tom inicial das preocupações e discussões posteriores ao abordar as sustentabilidades econômica, social e ambiental com autoridade e de forma competente.

Outros dois eventos, também importantes, realizados recentemente foram o 14º Simpósio sobre Cafeicultura de Montanha, realizado de 17 a 19 de março, em Manhuaçu, situada na Zona da Mata mineira e a Fenicafé, um acontecimento para discutir os rumos da Cafeicultura do Cerrado Mineiro, que foi realizado dos dias 24 a 26 de março de 2010, na cidade de Araguari. Em ambos, principalmente na abertura dos eventos, foram expressas as preocupações dos políticos e da liderança cafeeira com a sustentabilidade da atividade cafeeira.

2. As propostas decorrentes das preocupações com a sustentabilidade

Se as preocupações são semelhantes nos diversos fóruns em que se debate a sustentabilidade da cafeicultura, por outro lado, são díspares as propostas de ação que surgem, principalmente em relação ao papel do governo, para impactar a lucratividade sustentável do setor cafeeiro.

O posicionamento da OIC sobre o assunto pode ser visto pelos termos da Palestra de abertura do Congresso da OIC na Guatemala, proferida pelo seu presidente, Néstor Osorio, em 26/02/2010. Nessa, diz ele, "Si bien es cierto que los precios actuales pueden calificarse como razonables, es preciso senalar que ciertos factores externos han menguado el valor real del ingreso cafeteros y ellos son:

- El aumento del costo de la mano de obra
- Los altos precios de los fertilizantes
- Lãs dificuldades de crédito y financiación
- Proliferación de plagas y enfermedades
- La depreciación del dólar"


Ao apresentar os principais problemas que afetam a cafeicultura mundial, o Dirigente da OIC arremata dizendo que estes temas serão tratados na Conferência por especialistas que nos darão orientações sobre como alcançar uma produção sustentável. Ao apontar os estrangulamentos existentes, a OIC deixa claro seu entendimento de que o foco para proporcionar a desejada sustentabilidade da cafeicultura está associada ao CUSTO DE PRODUÇÃO da lavoura cafeeira.

De forma diversa, ao tomarmos as declarações das lideranças cafeeira no Brasil, temos um diagnóstico alternativo, que lança os estrangulamentos da sustentabilidade cafeeira sobre a renda do setor ou, mais especificamente, sobre o preço do café no mercado. Como exemplo desse outro entendimento, podemos citar várias declarações da liderança cafeeira emitida nos últimos fóruns, anteriormente citados, que se propuseram a discutir essa questão. Senão, vejamos:

Declaração do presidente da Assocafé e organizador do 11°AGROCAFÉ em 08/03/2010, em Salvador: "Precisamos ainda saber o que fazer em conjunto para solucionar o nosso principal problema - a renda do produtor".

Manchete do Clipping da CNC do dia 10/03/2010: Agrocafé: Secretários de Agricultura propõem alternativas de renda.

Declaração do Presidente da Frente Parlamentar (em 23\09\2009) defendendo, na OIC, ações de sustentabilidade econômica: "... a única forma dos produtores de café poderem sair da situação que se encontram é mediante preços remuneradores e que cabe a OIC um papel efetivo nesta direção"

Declaração do presidente da SINCAL (Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtores de Café e Leite), em entrevista ao CaféPoint de 16/03/2010: "O principal ponto que atravanca a cafeicultura é a falta de preço. Essa falta de preço vem de uma conjuntura por falta de gestão pública e privada."

Já que o lucro de uma atividade é igual à receita menos o custo de produção (LUCRO = RECEITA - CUSTO), em princípio, ambos os enfoques estão corretos, uma vez que eles buscam, com base em diagnósticos diferentes e por caminhos diversos, aumentar o lucro da cafeicultura de maneira sustentável. Ao cafeicultor individualmente, pouca diferença faz se ele consegue um lucro sustentável com base no decréscimo de custos ou com base no aumento de sua receita. Para o Setor Cafeeiro, no entanto, essas razões podem ter efeitos diversos, conflitantes e, até mesmo antagônicos.

3. O Sistema Econômico da Cafeicultura

Para entendermos melhor a diferença existente, do ponto de vista agregado, entre o aumento da lucratividade cafeeira por meio do aumento artificial de preços e pela diminuição de custo de produção, vamos, inicialmente, observar a figura a seguir, que nos mostra uma simplificação do sistema econômico da cafeicultura. Por ela, podemos ver que o cafeicultor participa de dois mercados distintos. No mercado onde ele oferta seu café, seu parceiro, ou seja, o demandante do produto, é o consumidor. No mercado onde o cafeicultor é demandante, seu parceiro são os detentores do trabalho-as famílias - e os proprietários dos insumos, tais como defensivos, adubos, máquina e equipamentos, etc. Dentre os ofertantes de serviço é importante destacar a participação do Governo que, nesse caso, deve participar como fornecedor de informação de serviços (apóia a inovação tecnológica, infraestrutura como estradas, portos, eletricidade, segurança, dentre outros).



Sendo assim, quando estamos pensando em realizar ações que afetem o preço do café, por coerência, devemos dirigi-las aos consumidores que são os parceiros dos cafeicultores no mercado onde se formam os preços do produto. Serão ações de publicidade, de marketing, de agregação de valor ao produto, de serviços associados. Portanto, ações que estejam mais perto das definições de para quem, o que e quanto produzir. Nesse caso, vale lembrar que o Governo não é consumidor de café e que, portanto, sua interferência em preço só se dará de maneira arbitrária e sempre contrariando as regras do livre mercado, o que, quase sempre, traz mais problemas do que solução quando se pensa no longo prazo.

Por outro lado, quando estamos pensando em decréscimos no custo de produção de café, ou seja, no "como produzir", aí sim, o Governo passa a ter um papel fundamental. Um correto conjunto de proposta de ações governamentais pode diminuir, em grande parte, o custo de produção e aumentar a competitividade do setor cafeeiro como um todo. Melhoria de estradas vicinais, disponibilidade de energia a preços diferenciados, aquisição de máquinas e equipamentos cobertos por isenção de impostos, uma adequada legislação trabalhista que leve ao produtor maior facilidade no trato de seus recursos humanos, sem que isso represente qualquer aviltamento nas relações humanísticas com os trabalhadores.

Aqui se faz necessário um parêntese, para dizer que sempre que se fala em alterar a legislação brasileira em benefício dos cafeicultores, há sempre aqueles que falam que isso é muito difícil, quando não, impossível. Ora, o papel dos representantes da cafeicultura no Congresso Brasileiro é exatamente este: buscar, dentro da lei, os benéficos para aqueles que eles representam. Parar o trânsito, fazer passeata, como pregam alguns, pode até ser mais fácil, mas, certamente, é menos efetivo.

Exemplo interessante de solicitação de interferência do Governo foi dado recentemente pelas montadoras de automóvel. Em crise, elas não solicitaram do Governo Brasileiro que aumentasse o preço dos carros, mas sim, que diminuíssem os seus custos por meio de isenção de impostos. Isso alcançado, além de favorecerem seus potenciais consumidores, elas agiram pedindo ao governo algo que, efetivamente, ele poderia conceder mediante o adequado jogo democrático, tendo os seus representantes no Congresso Brasileiro capitaneado os esforços nesse sentido.

4. Conclusões e sugestões

O cafeicultor se coloca simultaneamente em dois mercados distintos, um de seu produto, onde é ofertante de café, e o outro, onde adquire seus insumos e é o demandante de fatores de produção. As ações preconizadas para uma cafeicultura sustentável podem ser dirigidas a um dos dois, ou para ambos os mercados, visando aumentar a sua renda ou diminuir o seu custo de produção, respectivamente.

As propostas de ações direcionadas ao mercado do produto devem, em princípio, lembrar que, em uma economia livre e democrática, o parceiro nesse mercado é o Consumidor. As propostas, nesse caso, devem enfatizar a valorização do produto e a conquista e ampliação dos mercados consumidores. As ações de governo devem ser de apoio a esses propósitos maiores e nunca de procurar, arbitrariamente, alterar o preço de mercado que não é da sua competência e, se contrariando essa premissa, assim mesmo o fizer, os efeitos de longo prazo serão contrários aos interesses dos cafeicultores mais eficientes.

De acordo com esses argumentos, entende-se que a liderança da cafeicultura brasileira e os representantes do setor no Congresso Brasileiro, devem centrar seus esforços exigindo do Governo aquilo que é atribuição de governo, tais como: pesquisa, assistência técnica e gerencial (por exemplo, nos moldes do Certifica Minas Café e do Projeto Educampo Café), capacitação de mão de obra, melhoria da infraestrutura viária e portuária, informações técnicas e de mercado e o apoio para organização e fortalecimento da atividade cafeeira, regulamentação do setor (tributação) e muitos outros que, com criatividade e bom senso, muito podem contribuir para a competitividade e sustentabilidade de nossa cafeicultura. Exigir do governo que ele altere o preço do café com intervenções de mercado tem sido, e continuará a ser, uma postura que contraria a lógica e gera poucos e efêmeros resultados e, em consequência, desgasta a credibilidade de todos pela inexistência de resultados robustos e duradouros.

JOSÉ LUIS DOS SANTOS RUFINO

Consultor Témático do Projeto Educampo Café do Sebrae/MG. Engenheiro Agrõnomo, Mestre em Administração Rural e Doutor em Economia Rural. Gerente Técncio da Embrapa Café até 2005 e Pesquisador da Embrapa Café até 2009.

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HUMBERTO PEDRO CASAGRANDE

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/04/2010

Professor Rufino. Parabéns pelas suas colocações, simples, práticas, objetivas e elucidadas pelo Quadro ilustrativo. Lamentavelmente, o que temos acompanhado são apresentações eivadas de interesses outros , que não o de melhorias reais das condições de todos os setores da cafeicultura, além dos notórios aparecimentos pré eleitorais. É consenso, não de todos, que rolagens de dívidas e prorrogações sucessivas de aportes financeiros, nunca serão soluçoes , se não houver um atrelamento aos preços futuros de uma mercadoria nobre e desenvolvimentista como o café. Não adianta postegar um compromisso, se não houver produção Com Renda.Parece-nos que estamos constantemente num UTI, pois todos tratamentos são de choque e paliativos de curto prazo. Ideal um planejamento à longo prazo, elaborado com seriedade e comprometimento de pessoas afeitas aos problemas e sem outro objetivo, a não ser a sobrevivência e melhoria desta laboriosa classe. Oxalá, se isto acontecer, que o Professor Rufino esteja entre os responsáveis por êste planejamento.
JULIANO TARABAL

PATROCÍNIO - MINAS GERAIS

EM 26/04/2010

Excelente artigo postado pelo professor Rufino. Uma excelente ferramenta para uma cafeicultura que seja economicamente viavel sabemos que partiu também do Sr. que foi a criação do Educampo Café. Este projeto aqui em Patrocinio ja conta com 9 grupos que vão desde cafeicultores familiares até cafeicultura empresarial. È um grande exemplo de como se profissionalizar o cafeicultor e fornecer ao mesmo dados concretos que o auxiliam na tomada de decisão e perimite aos mesmos um acompanhamenro historico de sua produção. Assim com o toda e qualquer atividade economica o objetivo de quem planta café é obter renda, obter lucro, ganhar dinheiro. Nós que atuamos na pesquisa, capacitação e extensão no agronegócio café devemos ter este foco: apoiar o cafeicultor para que sua atividade lhe garanta renda, isto através de ações e medidas que lhe proporcione economia em seus custos, melhoria em sua gestão, poder de barganha junto a compradores e fornecedores, fortalecimento setorial para unificação da linguagem, formação de novas lideranças que conduzam o agronegócio cafe com profissionalismo, etica e seriedade, menos politicagem e mais ação, é isso que o agronegócio café necessita e o cafeicultor reconhece e agradece.

Juliano Tarabal - Superintendente
Fundação Café do Cerrado
JOSÉ GERALDO DE ANDRADE

LAVRAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/04/2010

Parabéns Rufino!!!!!!!!!!!!!!!Sinto-me emocionado por conviver com voce nos felizes tempos de seu mestrado, na saudosa ESAL. Muita paz!!!!!!!!!!! zé geraldo
ROGÉRIO BUSTAMANTE REZENDE

PEDRALVA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/04/2010

Não vejo manifestação do setor produtivo nesses "comentários" a não ser a falta de renda que é o grito apavorado da produção. Onde estão os outros participantes dessa cadeia, eles não reclamam. Rubens Ricúpero quando estava na FAO fez um levantamento do agronegócio mundial de café e mostrou que menos de 10% fica com o produtor, ele sustenta o que vem antes (insumos, mão-de-obra, etc) e depois na venda (comerciantes, industria, exportadores, etc). Os outros elos estão satisfeitos? Os cafeicultores eficientes, como tenho escutado muito, não reclamam? Quem explica ou comenta sobre isto?
PAULO HENRIQUE LEME

LAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 23/04/2010

Caro Rufino,

Parabéns pelo excelente artigo! Falou de forma brilhante sobre os 2 gargalos do agronegócio café do Brasil:

1- Marketing;

2 - Custos de produção.

Sustentabilidade é obter daqui há 20 anos uma cafeicultura altamente eficiente no Brasil, resultado de pesquisa, extensão rural e união dos setores do agronegócio café brasileiro.

Um forte abraço,

Paulo Henrique Leme
P&A Marketing Internacional
GUILHERME BRAGA PIRES

SÃO PAULO - SÃO PAULO - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 20/04/2010

Senhores,

Li com muita atenção o artigo "A Sustentabilidade da cafeicultura e propostas para o aumento de sua lucratividade", de autoria do Engenheiro Agrônomo José Luis Rufino. No passado recente, tive a oportunidade de conhecer as manifestações do pensamento do autor através de publicações e palestras, mais voltadas para a área agronômica e de como produzir bem o café.

Agora, com o presente artigo, o Dr. Rufino incursiona conceitualmente nos campos econômico e comercial da atividade cafeeira, com raro brilhantismo e argúcia, mostrando-nos como trilhar os caminhos que podem levar a cafeicultura brasileira a uma situação sustentável em termos econômicos, pelo aumento de sua lucratividade, questão sem dúvida crucial para que o café continue a ser um instrumento de prosperidade e progresso aos cafeicultores e ao país.

Com propriedade, sustenta que "quando pensamos em realizar ações que afetem o preço do café, por coerência, devemos dirigi-las aos consumidores" (clientes dos produtores, tais como os comerciantes, exportadores e industriais, que irão comprar, processar industrialmente e colocá-lo nos mercados finais) "que são os parceiros dos cafeicultores no mercado onde se formam os preços". Defende que "a interferência do Governo em preço só se dará de maneira arbitrária e sempre contrariando as regras do livre mercado, o que, quase sempre, traz mais problemas do que solução...".

As conclusões que o autor apresenta nos dois parágrafos finais do item 4 - Conclusões e sugestões são irretocáveis. Com simplicidade e lucidez, o Dr. Rufino enfatiza que a lucratividade advém da valorização do produto e da ampliação dos mercados, traduzidos no aumento da demanda interna, e a ação do Governo deve ser de apoio a esses propósitos, sob pena de estar contemplando os menos eficientes e contrariando os interesses dos cafeicultores mais eficientes, convidando os representantes da produção a pautar as suas ações nos pontos que elenca.

Portanto, enquanto o foco dessas ações estiver concentrado em medidas assistencialistas, compra de café pelo governo a pretexto de excedentes de produção, subsídios como aqueles já concedidos, alongamentos recorrentes de dividas, como vem sendo feito por essas representações, nada sugere que a melhoria de renda da cafeicultura possa ser alcançada.

Saudações - Guilherme Braga Pires Filho
Diretor Geral do CECAFÉ


CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 16/04/2010

Amigo Rufino
Brilhante leitura da realidade e imensa clarividência na elaboração de cenário. Texto seminal que mereceria maior destaque na página. Fica aqui a recomendação a editora.
Abçs
Celso Vegro
SERGIO PARREIRAS PEREIRA

CAMPINAS - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/04/2010

Como sempre as idéias do Rufino são de uma sensatez invejável.

Faço minha suas palavras:
"Pesquisa, assistência técnica e gerencial, capacitação de mão de obra, melhoria da infraestrutura viária e portuária, informações técnicas e de mercado e o apoio para organização e fortalecimento da atividade cafeeira, regulamentação do setor (tributação)".

Por meio destes instrumentos e iniciativas estaremos muito mais próximos da tão almejada "sustentabilidade".

Saudações Cafeeiras....

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