A rede de cafeterias Octavio Café vem investindo em cafés especiais e em ambiente diferenciado para atender seus clientes. Uma prova disso é que seu projeto arquitetônico ganhou a edição brasileira do IDEA-International Design Excellence Award, a maior premiação de design dos Estados Unidos. Inaugurado em novembro de 2007, na capital paulista, o espaço marcou o lançamento de um novo blend de café, a marca Café Octavio, produzida na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, do empresário Orestes Quércia, em Pedregulho/SP.

João Guilherme Pires Martins, diretor operacional da fazenda, afirma que para produzir o café o local foi todo reestruturado. Mesmo antes de a marca ser lançada oficialmente, o café já havia ganhado campeonatos mundiais e recebeu selos como o da Specialty Coffee Association of America (SCAA), que o classifica como especial. A fazenda já exporta café cru para vários países na Europa, para os Estados Unidos e até o Japão, agora, também deve receber a nova marca.

O mercado americano é a porta de entrada, já que no ano passado o proprietário da empresa adquiriu a torrefadora norte-americana Dallis Coffee. A intenção é não só levar a marca, mas também abrir cafeterias em Nova York com o mesmo conceito da unidade do Brasil. "Há espaço para crescer tanto lá fora quanto aqui; entramos num segmento diferenciado, em que o consumidor pode aprender sobre o café e ter uma experiência. No Brasil, a venda de cafés especiais cresceu 15%, e em 2010 já seremos os maiores consumidores mundiais de café."

Ele explica que no Brasil a Octavio é encontrada em empórios e restaurantes sofisticados, já que se destina a um público seleto. Um café especial pode custar até R$ 35 o quilo, enquanto um tradicional custa em média R$ 15. As informações são do Diário do Comércio e Indústria.