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Franquias investem em cafeterias para aumentar margem de lucro

PAULO HENRIQUE LEME

EM 09/09/2009

3 MIN DE LEITURA

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Doceiras tradicionais, como Kopenhagen e Brasil Cacau, estão investindo em cafés para ampliar sua atuação e obter altas margens de lucro e movimento, assim como as redes especializadas. Só a Kopenhagen quer crescer pelo menos 10% com cafeteria e afirma que o fluxo de pessoas chega a aumentar 60% quando são oferecidos cafés em suas franquias.

De acordo com Deborah Navarro, gerente de Marketing da Kopenhagen, que está com 255 unidades no País, cerca de 90% das lojas já possuem cafeterias e todas as franquias já devem abrir com uma área para cafés, já que além das bebidas serem produtos com boa margem de lucro, ainda estimulam a venda dos próprios chocolates e de outros itens como pães de mel e cookies. "A margem é interessante e o café, assim como outras bebidas, são mais rentáveis, além de terem alto giro e gerarem um faturamento maior para o franqueado", diz. A executiva afirma que é difícil calcular quanto o café já representa dentro das vendas da rede, mas se trata de uma renda significativa e devem aumentar o mix de bebidas, com edições limitadas de acordo com as estações do ano.

A Kopenhagem também está investindo mais na sua expansão e na sua nova fábrica, que ficava em São Paulo e foi transferida para a cidade de Extrema, em Minas Gerais, devendo começar a operar nos próximos meses. "O nosso espaço ficou pequeno e estamos transferindo as linhas de produtos aos poucos". Este ano, a rede deve terminar com 27 novas unidades, além de testar um novo formato de franquias, que leva a marca Kopenhagen, mas possui um espaço chamado Gourmet Station, que além de cafeteria, oferece lanches e pratos rápidos. "Temos três lojas nesse formato e estamos testando, é uma necessidade do mercado, os clientes pediam e vimos que existia esse nicho no mercado."

Outra rede de franquias de chocolates que aposta no café para aumentar lucro é a Brasil Cacau. Das 13 lojas, a maioria já possui cafeterias e a rede se prepara para todas as próximas lojas que forem abertas oferecerem cafés. Segundo Adriana Ura, gerente de Marketing da rede, é notado um aumento da frequência dos consumidores nas unidades com cafés, além de alavancarem as vendas e estimularem o crescimento da rede, que é nova e tem planos ambiciosos de expansão. A previsão é de chegar a 60 lojas ainda este ano e 120 até 2010.

Marcas tradicionais de cafeterias também confirmam que conseguem manter boas margens e terão uma expansão acelerada, mesmo em ano de crise econômica, como é o caso da Fran´s Café, que com cerca de 120 unidades, deve faturar este ano R$ 56 milhões frente à R$ 45 milhões do ano passado e estuda abrir cafeterias até nos Estados Unidos e na Europa. Henrique Ribeiro, sócio diretor da rede, destaca que a rede acabou de atingir a marca de 1 milhão de xícaras de café vendidas por mês e ainda afirma que o brasileiro está consumindo cada vez mais a bebida. "Até janeiro devemos abrir mais 12 unidades e temos recebido mais de 70 pedidos de franquias por mês, o Brasil está consumindo mais café de qualidade", afirma o diretor.

A rede está entrando em novas praças e em regiões como Nordeste e Centro-Oeste, com as cafeterias sendo bem aceitas também fora do eixo Rio-São Paulo. Com isso, um dos focos de investimento é área de logística: cerca de 90% dos produtos saem de São Paulo por meio de transportadoras, mas há preocupação em buscar mais fornecedores locais. A rede possui um centro de distribuição em Barueri e ainda passou recentemente toda a sua estrutura para o mesmo local, incluindo a área de treinamento, o que já permitiu uma redução de gastos e economia de 25%, o que foi revertido em investimentos na área de tecnologia e reciclagem.

A Café do Centro, torrefadora e fornecedora de cafés gourmet e especiais, é outra que está lucrando com o sucesso da bebida e está com mais clientes na cadeia de food service, incluindo restaurantes, hotéis e cafeterias, como a rede Vanilla Caffé e o restaurante Bar des Arts. De acordo com diretor da empresa, Rodrigo Branco Peres, possuem 4.500 clientes ativos e a previsão é de crescer 40% em pontos de consumo até o final do ano. "O consumo de café espresso fora de casa cresce muito e a margem bruta é muito grande, o café não paga a conta, mas ajuda bastante, já que o cliente passa a frequentar mais o local", diz.

As informações são de Danielle Fonseca, do DCI, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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