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Capital social e satisfação pessoal na agricultura

BRUNO VARELLA MIRANDA

EM 11/02/2014

5 MIN DE LEITURA

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Em diversas áreas rurais do mundo, predomina certa decepção e nostalgia nas faces de seus habitantes. Os motivos para tal insatisfação são complexos, e talvez impossíveis de ser resumidos em poucos parágrafos. É mesmo necessário reconhecer a heterogeneidade com que esse sentimento se manifesta, e a natureza precária da sua constatação. Que um tema seja de difícil abordagem, porém, não nos exime de tratá-lo. Pelo contrário, compreender as razões para o desânimo de inúmeros agricultores ao redor do planeta com a sua atividade, e o que os leva a buscar outros caminhos, constitui um imperativo.

Nos parágrafos a seguir, pretendo discutir um aspecto específico da questão: como as transformações nas áreas rurais nas últimas décadas têm impactado a percepção de seus habitantes sobre a atividade? Ou, dito de outra forma, será esse “desânimo” derivado apenas de uma situação econômica? Já discuti tema parecido no passado – os leitores interessados acessam o artigo clicando aqui – mas, nos últimos dias, essa temática tem me acompanhado constantemente. Em grande medida, devo isso a um excelente texto lido recentemente – cujo conteúdo, em inglês, é encontrado aqui –, repleto de ideias que oferecem material para uma discussão nesse espaço.

Voltando à pergunta feita acima, concordo com a visão segundo a qual parte da resposta está ligada a uma transformação paulatina na forma como os integrantes dessas comunidades se relacionam entre si e com o mundo ao redor. A progressiva introdução de um novo padrão na interação entre os agricultores e o mercado em diversas porções do planeta ocorreu ao mesmo tempo em que os laços entre esses indivíduos se enfraqueceu. E, com isso, os fundamentos que explicavam a própria existência de tais comunidades desapereceram. “Perdidos em sua própria terra”, milhões de agricultores buscam na atualidade, entre outras coisas, uma identidade.

Tratemos a questão de outra forma. Para isso, é preciso voltar no tempo. Independentemente da escala temporal utilizada – décadas, séculos, milênios –, a realidade encontrada é semelhante: as áreas rurais ao redor do mundo viram nascer um rico acervo de regras informais e relações entre seus habitantes, buscando com isso responder aos desafios impostos pela atividade. Práticas baseadas na confiança mútua ou no temor de que um comportamento inadequado custaria a expulsão da comunidade motivaram a estabilidade nas relações entre vizinhos. E, em um aspecto central para a presente análise, essa estabilidade fundamentava a própria vida nas áreas rurais, dado que refletia uma rica interação entre os seus habitantes. Festas, cooperação entre vizinhos nos tempos de colheita, troca constante de informações, entre outros, mantinham a comunidade viva.

Nas últimas décadas, porém, temos assistido a uma ênfase nas relações entre cada agricultor e o mercado mais amplo do qual participa, ao passo que a sua rede social imediata foi perdendo importância. Nos moldes prevalecentes na atualidade, um produtor rural plenamente integrado a uma grande empresa, se por um lado assegura pleno acesso à assistência técnica e insumos, em outro vê enfraquecida as relações com seus vizinhos e antigos parceiros eventuais na rotina econômica. Com isso, um componente fundamental da vida nas comunidades rurais é perdido, o da socialização entre aqueles que compartilham a mesma paisagem. Rituais comuns no passado, como a troca de experiências entre vizinhos, dá lugar a relações crescentemente verticalizadas, em que o conhecimento é trazido de fora.

É evidente que uma maior comunicação com o “mundo” possibilitou ganhos de eficiência aos agricultores, criando novas alternativas de êxito na atividade. Para o futuro, porém, faz-se necessário encontrar maneiras de aliar tais transformações a uma revalorização da vida em comunidade nas áreas rurais ao redor do mundo. Mais especificamente, formuladores de política, empresas e os próprios agricultores devem redescobrir os ricos laços sociais que uniram comunidades rurais por décadas a fio. Ademais, devem trabalhar para que tais relações sejam revalorizadas, integrando-as às novas práticas trazidas pela modernização da agricultura ao redor do mundo. Do contrário, seguiremos celebrando nossos ganhos de produtividade ao mesmo tempo em que lamentamos o esvaziamento de nossas paisagens rurais.

Que razões econômicas também explicam a migração para os centros urbanos, não há dúvida, mas não nos enganemos. Em parte, as novas gerações abandonam as áreas rurais por não encontrarem uma motivação para ali ficarem. Mais de uma vez em minha “curta” trajetória profissional, encontrei a mesma realidade: filhos de agricultores preferiam ir para a cidade do que seguir na atividade, ainda que para ganhar menos. Em várias ocasiões escutei pessoas dizerem que o que os levava ao êxodo era a percepção de que a sociedade desvalorizava aqueles que trabalhavam no campo, ou que a vida ali era mais pobre em interações sociais. Aqui temos dois problemas: o primeiro relacionado com uma cultura que associa o “colono”, por exemplo, a uma imagem de atraso, e o segundo ligado à desintegração de uma rica história de práticas comunitárias entre os agricultores.

Que integrar é preciso, não há dúvida. Os custos de tal integração, porém, não podem cair totalmente nas costas daqueles que, apesar das limitações, souberam encontrar respostas criativas por tanto tempo. O que observamos em diversas porções do chamado “mundo em desenvolvimento” é que a inclusão dos agricultores a formas modernas de intercâmbio de bens pouco se assemelha a uma “integração”. Afinal, aquele que integra o faz respeitando, na medida do possível, as características das partes. No mundo real, porém, existe muita imposição, reflexo de certa desvalorização do conhecimento e das redes de relações existentes em comunidades rurais tradicionais.

Reconhecer que as comunidades rurais possuem um capital social útil para sua interação no mercado; trata-se de um imperativo para qualquer formulador de política preocupado com o bem-estar dos alvos de suas ações. Muitas das experiências em política rural ao longo do século XX apenas criaram um vácuo na vida dos habitantes dessas áreas. Ao desestabilizar sua base tradicional de relações sociais, criou em milhões de indivíduos um vazio difícil de substituir. Eficiência é bem-vinda, mas esta não se manifesta de apenas uma maneira. A criação de um cenário propício para as interações entre os habitantes das áreas rurais é fundamental para fortalecer a sua percepção positiva, e, assim, contribuir para a sua permanência na atividade.

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do CaféPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

BRUNO VARELLA MIRANDA

Professor Assistente do Insper e Doutor em Economia Aplicada pela Universidade de Missouri

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BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 19/02/2014

Prezado Aristômenes,



Obrigado pela participação. A questão da sucessão é um tema bem interessante para ser tratado em um artigo nesse espaço no futuro. Caso tenha algo a compartilhar com os leitores daqui sobre a sua experiência, tenho certeza que todos estarão felizes em ler seu testemunho e comentá-lo.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 19/02/2014

Prezado Renato,



Fico feliz em saber que o artigo pode ser útil para fomentar as discussões aí na Cooperativa. Caso tenha impressões a compartilhar conosco, será um prazer ler o seu testemunho.



Da minha parte, está autorizado. Peço, por favor, que entre em contato com os responsáveis pelo sítio, para confirmar quais são os procedimentos para a autorização e devida citação da fonte original.



E, finalmente, se o boletim tiver um formato digital, favor mandar uma cópia para meu mail para eu guardar de lembrança...



Atenciosamente



Bruno Miranda
ARISTÔMENES ARAGÃO

UTINGA - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/02/2014

Artigo muito importante! Nós que trabalhamos com os agricultores familiares temos observado a preocupação com a sucessão. As luzes das cidades encantam os jovens como fazem com as mariposas; facilidades de financiamentos de bens de consumo (motos, celulares) que no campo dependem de se ter produção e preço e o desconhecimento da tecnologia, que é a ciência aplicada, usada pelos caipiras ( sequenciamento do GENOMA, clonagem,Produção de ÁGUA e ALIMENTOS) ainda nos remetem a figura do Jeca Tatu.
CARLOS RENATO ALVARENGA THEODORO

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/02/2014

Bruno. Muito pertinente o seu artigo. Somos uma pequena Cooperativa formada por agricultores familiares e temos discutido este assunto internamente. Gostaria de autorização sua e do site para reproduzir  este artigo em um informativo da Cooperativa que publicamos a cada três meses com os devidos créditos.

Att, Renato Theodoro. (Presidente da Cafesul)
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/02/2014

Prezado Oscar,



Agradeço a participação. De fato, em diversas dimensões do negócio, os agricultores estão "condenados" a competir. Não há problema quanto a isso. É importante, porém, que naquilo que seja possível, estratégias de cooperação sejam estabelecidas.



Faço um lembrete: o agricultor típico não forma preços, ou seja, se produz uma saca a mais de café ou um litro a menos de leite, não influenciará as cotações do mercado. Logo, os ganhos da cooperação podem ser infinitamente maiores do que qualquer medo da "concorrência" do vizinho.



Por outro lado, cooperar implica custos: tempo compartilhando experiências ou negociando acordos, recursos gastos no estabelecimento de burocracias (pensemos nas cooperativas). Logo, cooperar é fundamental, mas é preciso critério nessa empreitada. Podemos falar mais sobre o tema em outros textos no futuro caso haja interesse.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/02/2014

Prezado José Osvaldo.



Obrigado pelo comentário. Concordo plenamente contigo; integrar é preciso, mas a relação tem que ser equilibrada. Maior coordenação traz ganhos importantes de eficiência, mas as relações horizontais (entre produtores) também traz suas potencialidades.



O artigo busca chamar a atenção para o fato de que o foco em apenas uma dimensão talvez nos esteja custando um preço alto demais: o abandono da atividade por parte de pessoas que poderiam seguir na agropecuária.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/02/2014

Prezado Jairo,



Agradeço a sua participação. Muito legal você compartilhar conosco a sua experiência. Espero que o texto acima tenha sido útil para sua reflexão sobre a nova vida. Aproveito para convidá-lo a nos contar qual a sua percepção sobre os laços entre os produtores na sua região, como eles observam a atividade, como isso se diferencia com o discurso dos seus pares em Belo Horizonte. Enfim, fique à vontade para propor novos temas, criticar os textos aqui publicados, etc.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 14/02/2014

Prezado Francisco,



Muito obrigado pela leitura atenta do artigo e pelo comentário. Esperamos contar sempre com a sua presença por aqui.



Atenciosamente



Bruno Miranda
JAIRO GUEDES DE OLIVEIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 14/02/2014

Bruno,

Gostei muito do seu artigo. No meu caso específico, seguirei um caminho inverso ao de muita gente. Sairei de uma cidade grande "Belo Horizonte", para trabalhar em uma propriedade rural de café da minha família; no entanto, acredito que a questão da satisfação do trabalhador é um fator muito pessoal, pois a vida nos dá muitos caminhos a seguir, basta termos sensibilidade e coragem para decidirmos o que é certo pra nós.

Concordo que a globalização sem dúvida, alterou e alterará cada vez mais as relações de empregabilidade, principalmente no meio rural.   
FRANCISCO AGAMENON SOUSA BONFIM

PINDORETAMA - CEARÁ

EM 14/02/2014

Ótimo artigo, expressando a maior realidade do campo. Outras "facilidades" governamentais contribuem, muito, para que isso aconteça, no Brasil inteiro, nos quatro cantos. Parabéns!
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/02/2014

Prezado Ivan,



Agradeço a sua participação. Li reportagem parecida há pouco tempo, sobre jovens que, diante da grave crise econômica na Espanha, estão abandonando a zona metropolitana de Barcelona e "repovoando" vilarejos na Catalunha rural. Usei aspas porque o fenômeno é recente e ainda não reverte a considerável diminuição na população da maioria dos povoados na Pensínsula Ibérica.



Há aspectos interessantes na decisão. Primeiro, a associação entre a vida no campo e uma opção mais "saudável", ou mais "sustentável". Enfim, há aqui um novo estilo de vida que fundamenta a decisão econômica. Óbvio, a crise ajuda essa decisão a ser tomada, mas seria útil tentar entender porque algumas pessoas decidem seguir procurando empregos em Barcelona, enquanto outras emigram para outros países e, finalmente, um certo grupo decide voltar para onde viviam seus bisavós.



Imagino que a resposta para tal questão esteja relacionada, entre outros fatores, pela rede de relações sociais desse novos agricultores. Em resumo, grupos de amigos que conversam sobre o tema, que escutam as experiências dos pioneiros, etc. Há o papel do exemplo aqui, de um grupo que vive um intercâmbio intenso de ideias e, devido à situação desfavorável nas cidades, se arrisca.



Outro exemplo útil é o dos pioneiros imigrantes judeus que abandoram o Império Russo para viver como agricultores no Oriente Médio. A maioria deles era composta por pessoas que viviam nas cidades, e não tinham qualquer experiência com agricultura. Ainda assim, aceitaram o desafio de ir para uma terra distante e com características distintas, iniciar uma atividade totalmente diferente daquela desempenhada por suas famílias. Além da perseguição na Europa, algo que os motivava era a existência de redes sólidas, que garantiam apoio na empreitada.



Compare os dois exemplos acima com a realidade de centenas de comunidades rurais ao redor do mundo, em que as redes sociais se encontram desestabilizadas e o sentimento de pertencimento a algo maior diminuiu consideravelmente nas últimas décadas. Se não cuidarmos do capital social nessas comunidades, seguiremos perdendo gente, ainda que a remuneração no campo seja melhor do que aquela oferecida pelo setor de serviços nas grandes cidades, por exemplo.



Enfim, trata-se de um tema fascinante.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/02/2014

Prezado Gino,



Obrigado pelo comentário. Cabe a nós tentar mudar isso. Seja com mais infraestrutura, ferramentas que permitam uma melhor integração dos agricultores ao mercado ou por meio da organização coletiva dos agricultores, saídas precisam ser encontradas. Caso tenha alguma sugestão nesse sentido - assim como os outros leitores da presente coluna - será um prazer debater tais ideias entre todos.



Atenciosamente



Bruno Miranda.
JOSÉ OSVALDO DE OLIVEIRA NETO

SORRISO - MATO GROSSO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/02/2014

Prezado Bruno Miranda,



Muito boa abordagem social do artigo.... Mas creio que temos que ver a agricultura e a agropecuária, como parte do SAG (sistema agroindustrial) e parte de um forte cooperativismo. O resto é utopia, assistencialismo e/ou programas sociais para combater a probreza rural (importante mas que não gera progresso e riqueza no campo). 

Atenciosamente José Osvaldo de Oliveira Neto, Engº Agronomo, Agropecuarista, Melhorista de Plantas, funcionário de multinacional do agronegócio ...filho e descendente de várias gerações de agricultores.
OSCAR FRANÇA NETO

SETE BARRAS - SÃO PAULO

EM 13/02/2014

Bruno o mercado é cruel,e isso faz com que o produtor veja o seu vizinho como seu concorrente e não como um parceiro e amigo.Até as cooperativas aqui na minha região se tratam como concorrentes.Parabens otimo artigo.
GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/02/2014

Ah, Europa, aí sim. Boas estradas rurais, financiamentos a longuíssimo prazo, valorização da qualidade, restrição à entrada de alguns produtos estrangeiros, garantindo preço estável para sua produção, ah , a Europa, Portugal , Espanha, França. Alguém aí ouviu algum agricultor destes e outros Países europeus reclamar de alguma crise da atividade rural? Não, é. Eu também né. Pena que no Brasil as coisas são diferentes. E como é aqui que moramos temos que enxergar a nossa realidade. Tudo para Cuba , Venezuela, entregando portos e parte da Petrobrás e zero para o Brasil. Vamos ver se as estradas e os protos aguentam exportar a safra de verão.
IVAN FRANCO CAIXETA

MACHADO - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 13/02/2014

Bruno,

Parabéns pelo seu artigo, que traz a baila um assunto interessante. A muito venho notando esta insatisfação generalizada, e que precisa de atenção dos pesquisadores, da sociedade e dos governantes. Li à algum tempo um artigo com testemunhos de jovens desempregados em Portugal, voltando para o campo e demonstrando grande prazer na atividade.

Temos reavaliar nossa percepção da satisfação pelo trabalhador e pelo trabalho no meio rural.
GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/02/2014

Muito bom artigo. Morar na roça, trabalhar de sol a sol, pedir chuva e vir calor, pedir sol e vir chuva, plantar sem nenhuma garantia, submeter-se aos preços exorbitantes dos insumos, luz elétrica precária, estradas de 5a. categoria ( estrada boa só pagando o pedágio), preços aviltantes dos produtos, ser chamado de caipira, postos de saúde sem nada dentro, hospitais nem pensar, médicos nem cubanos...basta ou quer mais?
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 12/02/2014

Prezado Rodrigo,



Muito obrigado pela leitura atenta do texto e pelo comentário. Espero contar com a sua participação sempre por aqui.



Atenciosamente



Bruno Miranda
BRUNO VARELLA MIRANDA

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 12/02/2014

Prezado José Sebastião,



Obrigado pela participação aqui no CaféPoint. Seu comentário levanta um tema muito interessante para um artigo no futuro. Espero poder dedicar um texto longo a isso brevemente.



Atenciosamente



Bruno Miranda
RODRIGO CASCALLES

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 12/02/2014

Excelente artigo!

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