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Fundação Procafé: Aplicação adicional de fungicidas, no controle da ferrugem tardia em cafeeiros

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 22/11/2013

2 MIN DE LEITURA

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O controle químico da ferrugem do cafeeiro vem sendo feito, normalmente, com 2-3 aplicações anuais de formulações fungicidas, aplicadas em pulverizações, concentradas no período de dezembro a fevereiro, sendo mais comuns as formulações de triazóis mais estrobilurinas.

Em muitos casos, no entanto, devido ao prolongamento do período chuvoso e quente, até maio-junho, o controle da ferrugem tem escapado, dando origem ao que chamamos de ferrugem tardia, que pode ocasionar infecções em níveis altos e desfolhas significativas, que chegam a afetar a produção de café do ano seguinte.

No presente trabalho objetivou--se testar 6 diferentes combinações de fungicidas, em aplicação tardia, adicional, feita em abril, quanto ao seu efeito, sobre o controle da ferrugem tardia.

Foi feito um estudo sobre controle da ferrugem tardia, através de aplicação adicional de formulações fungicida, na Fazenda Experimental de Varginha, Sul de Minas, em cafezal Mundo Novo, com boa carga pendente. Nessa lavoura havia sido aplicado o sistema normal de controle da ferrugem do cafeeiro, com 2 aplicações foliares de uma formulação de Triazol+estrobilurina, em dez/12 e fev/13. A pulverização adicional foi feita em 30 de abril/13, nessa ocasião as plantas apresentando cerca de 10% de folhas infectadas pela ferrugem.

As avaliações do controle foram feitas pelo índice de infecção pela ferrugem, antes da colheita, em junho/2013 e depois da colheita foi avaliada a desfolha.

Verificou-se dos dados colocados no quadro 1, que, nas plantas da testemunha, sem a aplicação suplementar, a ferrugem evoluiu, nesse período, de 13% para 48% de folhas infectadas, mostrando que a doença encontrou condições de evoluir mesmo após o tratamento normal, com as duas pulverizações anteriores, em dez e fev. Já, nos tratados com os fungicidas, seja com o Ópera, seja com o Comet ou sua combinação com cobre, seja com Aproach prima ou com Priori-xtra a doença permaneceu em níveis baixos, na faixa de 4-17% de fls infectadas, evidenciando o efeito positivo da aplicação suplementar.

Os dados de desfolha corresponderam com aqueles da infecção, com níveis significativamente mais elevados na testemunha em comparação com os tratamentos fungicidas. Deste modo, foi possível concluir que:

a) A ferrugem encontra condições de evoluir tardiamente, mesmo em cafeeiros normalmente tratados com fungicidas, triazóis mais estrobilurinas, no período usual, de dez-fev.

b) Aplicação suplementar de fungicidas adequados, feita tardiamente no ciclo da doença, é eficiente no controle da doença, evitando a evolução da ferrugem tardia.

c) As formulações completas ou a isolada estrobiurina e-ou sua combinação com cobre, mostram efeito semelhante na infecção.

Quadro 1 – Infecção pela ferrugem em cafeeiros sob diferentes tratamentos com aplicação adicional de fungicidas, para controle da doença tardia- Varginha-MG, 2013



As informações são da Fundação Procafé, adaptadas pelo CaféPoint.

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PAULO

LINHARES - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 26/06/2017

Qual o melhor fungicida para controle da ferrugem?
FRANCISCO DE ASSIS VALLE DE OLIVEIRA

NOVA IGUAÇU - RIO DE JANEIRO

EM 27/07/2016

Consumo excessivo de café pode causar a ocorrência deste fungo no organismo humano? E se já ocorre,tem remédio, tratamento ? Quais sintomas?
EUDAIR FRANCISCO MARTINS

BAURU - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 30/04/2014

Interessante a pesquisa sobre aplicação tardia em fins abril, pois nesta época já estamos preparando a lavoura para colheita. O indice de infecção é reduzido de 48% para cerca de 10 a 15% nos demais tratamentos, o que vem evidenciar a necessidade de uma 3ª aplicação em abril, pois isto temos comprovado em nossos talhões de café, uma desfolha que ocorre em plena colheita, com acúmulo de folha embaixo da saia do cafeeiro dificultando o levante do café de varrição.

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