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Tipos de podas e seu uso na recuperação de propriedades cafeeiras depauperadas

POR PEDRO PAULO DE FARIA RONCA

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 05/12/2006

5 MIN DE LEITURA

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Existe grande diversidade de opções de podas para lavouras cafeeiras. Diversos fatores influem na escolha do tipo de poda a se realizar: histórico produtivo, fechamento de ruas, excesso de altura das plantas, perda dos ramos produtivos inferiores ("saia"), má conformação da área produtiva das plantas ("cinturadas", deformadas), danos por geadas, etc.

Em continuação a nosso artigo anterior "Manejo da lavoura visando à recuperação de propriedades cafeeiras depauperadas", abordaremos alguns tipos de poda que podem ser utilizados na recuperação de propriedades cafeeiras depauperadas. Ressaltamos que estas se referem a café arábica. Para o conilon, em função das diferenças na arquitetura das plantas e do próprio ciclo produtivo da espécie, os sistemas de poda são diferentes e feitos com maior freqüência.

O esqueletamento

O Esqueletamento consiste no corte lateral dos ramos produtivos a uma distancia de 20-30 cm do tronco principal. O cafeeiro não apresenta produção de café no ano do corte, o que pode ser uma vantagem, pois não se gasta com colheita, e, no segundo ano após o corte, costuma apresentar altas produtividades que muitas vezes compensam o ano sem produção. Essa pode ser uma grande vantagem desse tipo de poda que, tornando-a economicamente viável ao reduzir os custos de colheita.

O esqueletamento deve ser feito associado a um corte superior (1,7- 2,0 m) para quebrar a dominância apical e estimular a brotação lateral. É uma modalidade de poda que exige muito da planta após o corte por isso uma nutrição adequada e cuidados com doenças, principalmente ferrugem, Phoma e Aschochyta são importantes.


Foto 1: Lavoura recém esqueletada.


Foto 2: A mesma lavoura da foto 1 renovada, após um ano.

Conforme o estudo ilustrado na tabela 1, os resultados iniciais permitem concluir que nem sempre a poda por esqueletamento traz benefícios, podendo, em função de um ano sem café fazer a média dos anos cair para menos que a testemunha (não podada). Sendo assim, a prática do esqueletamento que vem ganhando grande adesão em diversas regiões, nem sempre aumenta a produtividade devendo-se ser aplicada somente quando houver as condições favoráveis.


Tabela 1 - Produção de café na média de 2 safras, em cafeeiros sob diferentes ciclos de esqueletamento e níveis de adubação N, K. Martins Soares, MG, 2005.

O decote

O decote é uma poda menos severa que o esqueletamento. Oferece como vantagem reduzir o tamanho das plantas e renovar a parte superior, mas para ser realizada a lavoura deve apresentar boa conformação de ramos produtivos inferiores ("saia"). O decote pode ser alto (2-2,5 m) realizado apenas para reduzir o tamanho de uma copa bem formada, ou baixo (1,2 a 1,8 m) indicado quando se pretende renovar a parte aérea da planta, devendo-se nesse caso conduzir uma a duas hastes por meio de desbrotas.


Foto 3: Lavoura recém decotada.

No ano após a poda a lavoura produz uma carga, em geral, menor e dependente da altura do decote. Esta é uma desvantagem do decote já que teremos que colher uma safra pequena de café no ano da poda o que significa produtividade baixa e resulta em alto custo de colheita. No segundo ano após o decote a lavoura apresenta boa conformação de copa que permitirá sucessivas safras de produtividade alta.

A recepa

É a mais drástica das podas, pois são retirados todos os brotos incluindo o tronco que é cortado a uma altura que varia de 0,3 a 0,4 m (receba baixa) a 0,5 - 0,8 m (receba alta ou com pulmão). A grande vantagem da recepa é possibilitar uma renovação total da parte aérea da lavoura. É recomendada quando houve grande depauperação da lavoura, com perda de ramos laterais produtivos, perda de estrutura das plantas, forte geada ou alto grau de fechamento.


Foto 4: Lavoura, pouco após a recepa

A recepa é uma poda que tem um maior custo operacional para se realizar e que exige operações de desbrota para a condução de uma ou mais hastes. A definição do número de hastes a ser conduzida é função do espaçamento e da população de plantas. Após a recepa baixa, por exemplo, fica-se dois anos sem obter produção na área, mas após uma boa condução se tem renovada a copa e ramos produtivos do cafeeiro, o que permitirá anos consecutivos de produtividades altas.


Foto 5: Lavoura recepada com a copa renovada e apresentando alta produtividade.

Um problema da recepa é o aparecimento de falhas causadas por plantas que não rebrotam e morrem. Com isso diminui-se o número de plantas por hectare e conseqüentemente a produtividade. Para diminuir esses efeitos a recepa deve ser realizada com a altura correta, com ferramentas adequadas, em lavouras bem nutridas, e com bom controle de mato na linha.


Foto 6: Recepa com excesso de falhas, prejuízo na produtividade futura.

O planejamento de renovação

As possibilidades de aplicação dos diferentes tipos de podas são enormes e devem ser estudados casos a caso. O principal é planejarmos as podas de uma fazenda de maneira global que permita uma taxa de renovação anual constante sem haver grande prejuízo na produção, mas que permita aumentos graduais na produtividade ao longo dos anos.

Em determinadas situações a lavoura não merece ser podada como é o caso de lavouras muito antigas com espaçamentos extremamente largos e que resultam em baixas populações de plantas por hectare (menos que 2000 pl./ha, por exemplo). Nestes casos costuma-se recomendar o arranquio da lavoura com plantio novo que possibilite populações duas a três vezes maiores e que vão influenciar diretamente na produtividade.

As áreas de renovação (arranquio e plantio novo) também devem ser muito bem planejadas já que somente oferecerão alta produção a partir do quarto ano. Com isso, tem-se um alto custo sem retorno imediato e deve-se prever esse custo para que se tenha verba para finalizar os planejamentos.

Por tudo isso, vemos que para a renovação de uma propriedade cafeeira depauperada existem diversas alternativas que na maioria dos casos devem ser combinadas evitando-se grandes oscilações de produção. Somente com um planejamento detalhado conseguimos distribuir as podas, arranquios e plantios novos ao longo dos anos de uma maneira que possibilite haver produção suficiente para a fazenda girar, pagar as suas contas, atingir as altas produtividades potenciais e com isso gerar lucro!

Bibliografia:

- Anais do 11º e 31º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras. MAPA/PROCAFÉ

- Matiello, J. B., Santinato R., Garcia, A. W. R., Almeida, S. R., Fernandes, D. R., Cultura de Café no Brasil, Novo Manual de Recomendações, Edição 2005.


PEDRO PAULO DE FARIA RONCA

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MARCUS

SANTA MARGARIDA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 29/04/2021

Olá, estou a procura de conhecimento pois tenho uma lavoura com 4 anos,que ainda na produziu o esperado, mesmos com todos os cuidados a phoma vem se mostrando resistente,fazendo com que a lavoura fique pouco povoada,seria interessante fazer um desponte? Se alguém puder me ajudar agradeço!!!
ROSALVO LOPES JÚNIOR

SANTA MARGARIDA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 08/04/2017

Boa noite! Tenho uma lavoura de Café Catucaí no Leste de Minas  ( Santa Margarida - MG ) que foi recepada há dois anos. A lavoura estava com 14 anos e em bom estado quando foi recepada. Houve brotação normal, com poucas falhas. A brotação está realmente bonita, mas agora alguns pés estão morrendo. Amarelam, secam e morrem. Não há incidência de pragas, de nenhum tipo. Procuro vestígios de insetos nas raízes dos pés que stão morrendo e não encontro nada. Ela foi adubada via solo e por via foliar de acordo com a recomendação do meu engenheiro agrônomo. Morre um pé no meio da carreira enquanto os outros continuam saudáveis. O que pode estar acontecendo? qualquer resposta é muito bem vinda, pois estou realmente preocupado. A incidência ainda é pouca, mas tenho medo que se alastre.
ROBERTO ALEXANDRE

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/11/2016

meu nome Roberto Alexandre ,,, café conilon fizeram a poda errada posso fazer uma poda recepa pois so tem alguns galhos com folhas os pés estao deformados
ADELBER VILHENA BRAGA

CAMPESTRE - MINAS GERAIS

EM 22/08/2016

Caro Lucas

Ao que parece de acordo com suas informações não compensa decotar nem esqueletar, pois sua lavoura tem poucos ramos plagiotrópicos na barra e muitos brotos. O melhor nesse caso e fazer o quanto antes uma recepa baixa a uns 30 ou 40 centímetros e conduzir um só broto. Dessa forma você organizará sua lavoura para futuramente fazer decotes e esqueletamentos, inclusive safra zero-safra cem. É muito importante conduzir a lavoura unicaule e fazer desbrotas anuais sempre após cada colheita.

Att: Braga.
LUCAS

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 21/08/2016

Boa noite , minha lavoura é mundo novo e tem uns 15 anos , está muito alta e com muito protos pq o antigo dono n realizou a desprota tão necessária , muito alta mesmo , e com pouca barra.  O espaçamento é de 1 m x 3,80

Eu deveria esqueletar , fazer um decote , ou recepar?
JOSE DONIZETTI REIS

EM 30/06/2016

tenho 20 mil pés de cafezal  cafezal  em um sitio  ja cotei 3 vezes diminuiu muita produividade que devo fazer agora ele esta bonito mas não produz a quantidade que antes produzia que devo fazer
NIVALDO

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/03/2015

boa noite, sou nivaldo produtor de café arábica  no sul  do espirito santo, pergunto se posso fazer uma poda de 1,60 m, não deixando nennhuma vara no tronco, o tronco totalmente limpo por foice.
NIVALDO

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 27/02/2015

boa noite, sou nivaldo produtor de café arábica  no sul  do espirito santo, pergunto se posso fazer uma poda de 1,60 m, não deixando nennhuma vara no tronco, o tronco toalmente limpo por foice.
CLEBIS SILVA

ABADIA DOS DOURADOS - MINAS GERAIS

EM 06/11/2012

estou para fazer uma poda em 15,000 pes .e  gostei  demais da materia
AMARILDO VIEIRA DA SILVA

COTIA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 13/08/2012

Meu nome e amarildo, moro em cotia e preciso de algumas. orientacoes a respeito de podas de café. Sao 30 pés de cafe de grãos amarelos e estao com galhos secos e embara cados e a produção com grãos pequenos e a coloração das folhas fracas. Eu preciso com urgência saber o que faço para recuperar esses pés de cafe
NILSON CESAR

TRÊS PONTAS - MINAS GERAIS

EM 12/04/2012

Sou administrador em uma fazenda, e tenho aqui um talhão de Icatu no espaçamento de 2 x 0.7 . Gostaria de saber se uma poda alternada seria um saida para o supersombreamento que essa lavoura apresenta.

Minha ideía seria retirar a safra que esta no pé e recepar uma linha com 45 cm e esqueletar a outra.

Desde já o meu muito obrigado.
DUARTE POSSER DE ANDRADE

CAPELINHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/09/2009

Gostaria de saber qual o prejuízo que posso ter se arrancar uma lavoura já muito velha de mais ou menos 30 anos e plantar no mesmo ano, sem descansar a terra. E se for descansar, qual seria o tempo ideal e o que seria melhor plantar para esterelizar o nematoide?

Obrigado e parabéns pelo trabalho de todos vocês.
EVALDO MARINHO PEREIRA

CARMO DO PARANAÍBA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/09/2009

Caro colega Pedro Paulo,

Gostaria de saber sobre a poda de esqueletamento: se tenho de cortar os 30 cm de cima em baixo ou cortar mais em cima e menos em baixo, no tipo pinheirinho.

Obrigado.
RHAPHAEL ALVES SILVA

BONFINÓPOLIS DE MINAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 26/01/2009

minha lavoura esta com baixa produção e porte alto que tipo de poda você mim recomenda a fazer na minha lavou?
PATRÍCIA ALCÂNTARA SALGADO

NEPOMUCENO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/08/2007

Em primeiro lugar é necessário a avaliação da análise química e textural do seu solo. Se estiver com muita deficiência o Boro deve ser indicado via solo (Borax) e complementando com foliar. Já o Zinco recomendo via foliar devido a problemas de fixação do mesmo no solo. Existem controvérsias. Existem ótimos produtos no mercado para adubação foliar do cafeeiro. A análise foliar em dezembro é recomendada também.
ROBLEDO RENE DE MORAES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/08/2007

Olá, amigos usuários do CaféPoint: Gostaria que me informassem qual a melhor maneira de suprir falta de zinco e boro nos cafeeiros catuai amarelo e vermelho, se via incorporação de borax e sulfato de zinco no solo ou via a formulação do adubo com zn e bo.

Outra pergunta é se há necessidade de colocar mais de dez gramas dos mesmos micronutrientes por planta, mesmo em casos de deficiência severa. Além da incorporação no solo, pretendo fazer adubação foliar.
Abraços.
JOÃO EUDES DE REZENDE

MANHUAÇU - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/07/2007

Olá Pedro Ronca,

Com relação às podas do cafeeiro, no que se refere à época recomendada, li em sua resposta ao Paulo V. Vecchi, que "A poda deve ser feita o mais cedo possível, logo após a colheita, para permitir melhor tempo de desenvolvimento, portanto podas agora em dezembro só em último caso ou recepa." Isto se aplicaria também no caso de lavouras que saíram esgotadas de uma alta carga, ou seja depauperadas, principalmente se a poda a ser feita for severa (recepa, esqueletamento)?

Obrigado,

J. Eudes

<b>Caro Sr. João,</b>

Existem dados de pesquisa comprovando que o esqueletamento quanto mais cedo for feito, maiores serão as produtividades no ano seguinte. Esse experimento comparou jul-ago-set-out-nov e dez e concluiu que o esqueletamento feito em julho produziu mais que agosto e esse mais que setembro e assim por diante.

No caso da recepa, também deve ser feito o quanto antes acabe a colheita. Esse dois tipos de poda causam grande mortalidade de raiz. Se as plantas estiverem muito sentidas pode ocorrer morte de plantas e não brotamento, principalmente na recepa. O ideal é que se evite deixar a lavoura extremamente depauperada e que se cuide bem da lavoura podada, controlando mato, fazendo a desbrota, adubando corretamente para que possibilite sua recuperação.

Pedro Paulo de Faria Ronca
Engenheiro Agrônomo
Via Verde Consultoria Agropecuária em Sistemas Tropicais


FREDERICO SILVEIRA FARIA

PASSOS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 24/04/2007

Caro colega Pedro,

Aqui quem vos comunica é Frederico de Passos, MG, venho até você expor uma dúvida sobre condução da lavoura pós-podas.

Gostaria de saber de um modo explicativo os procedimentos de desbrotas para cada tipo de prática principalmente no esqueletamento e a desbrota na pós colheita.

Certo de uma resposta desde já agradeço.

Grato
Engº Agronomo Frederico Silveira Faria
JESUS APARECIDO DA SILVA

ORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/04/2007

Caro pedro, adiquiri recentemente(dezembro de 2006) um propriedade com 25 mil pés de cafe((catuai vermelho, com idade de 06 anos- irrigado)na cidade de Santa Cruz estado de Goias.O cafezal enontra-se com forte depauperação face a falta de adubação e concorrência de ervas daninhas em 2005/06.Já providenciamos a roçagem a aplicação de combete as ervas daninhas. Quais os próximos passos?
JOSÉ CÂNDIDO OLIVEIRA SILVA

VITÓRIA DA CONQUISTA - BAHIA - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 21/02/2007


Gostei muito da matéria.
Gostaria de saber qual o risco de se fazer o esqueletamento agora em março em áreas onde as plantas não apresentaram produção para este ano? O espaçamento é de 2m alternado com 3,60m com distância em linha de 0,8m implantado a 9 anos.

Abraço

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