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Podas em cafeeiros facilitam a colheita

POR JOSÉ BRAZ MATIELLO

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 15/01/2016

2 MIN DE LEITURA

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Por José Braz Matiello- engenheiro agrônomo da Fundação Procafé

O uso de podas em lavouras de café sempre esteve ligado às finalidades de reabrir a área, recuperar a ramagem das plantas e manter ou melhorar a produtividade. Pouco se tem falado de outro objetivo importante da poda, o de criar facilidades na execução dos tratos da lavoura e, mais especificamente, melhorar a condição para a colheita.

Aqui colocamos os aspectos mais proeminentes da relação entre o uso de podas e o favorecimento da colheita de cafeeiros.

As podas, promovendo a aberturas na lavoura, aumentam a insolação sobre as plantas e, ao renovar e igualar mais o tipo da ramagem produtiva, promovem uma floração e uma maturação mais uniformes, facilitando a colheita. É bem nítida essa condição na poda de esqueletamento, onde as plantas esqueletadas tendem a agrupar suas floradas, antecipando-as.

A poda por esqueletamento compreende, ainda, duas outras finalidades em relação à colheita. A primeira está na viabilidade de usar a poda, após a colheita, para zerar a safra seguinte, e, assim, só efetuar colheita em ciclos de safras altas, com isso aumentando o rendimento e barateando o custo da operação. A segunda finalidade está na possibilidade de acoplar a poda com a colheita simultânea dos ramos de café.

As podas por decote e esqueletamento são empregadas na redução da altura das plantas e os cafeeiros mais baixos favorecem tanto a colheita manual como a mecanizada.

A poda de recepa pode ser usada para renovar a copa das plantas e reduzir, por período mais longo, a altura das plantas, transformando plantas velhas em novas, com maior facilidade de colheita. Além disso, a recepa pode ser empregada em sistemas de adensamento, explorados por ciclos mais curtos, recepando a cada 3-4 safras, com isso tendo sempre plantas baixas, fáceis de colher. Na última poda, as plantas podem ser colhidas após seu corte, através de batidas sobre lonas ou através de trilhadoras de ramos.

Finalmente, adicionamos que cada situação de lavoura deve ser analisada, tendo em vista a adoção ou não e o tipo de poda a ser utilizada. Considerando, ainda, o conjunto de finalidades que se deseja atingir com a poda, agora agregando também o objetivo de facilitar a colheita, operação importante, pelo seu elevado custo e pela sua influência na qualidade do café.

O esqueletamento dos cafeeiros facilita a colheita, pois reduz a altura das plantas, uniformiza sua ramagem lateral, agrupando mais a floração e a maturação, programa as safras, reduzindo os custos e permite a poda acoplada à colheita de ramos

A recepa, quando indicada, promove a redução da altura das plantas em longo prazo e, aplicada em ciclos curtos, em lavouras adensadas, facilita a colheita, sempre em plantas baixas

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ADELBER VILHENA BRAGA

CAMPESTRE - MINAS GERAIS

EM 15/01/2016

Ótimo artigo, agradeço aos pesquisadores esses trabalhos voltados para o pequeno produtor!

        Não é novidade pra ninguém o elevado custo da saca de café produzida em regiões montanhosas ou onde o espaçamento não permite um uso mais intensivo da mecanização. A escassez de mão de obra qualificada se tornou um entrave na produção de café nestas áreas. Nós, pequenos produtores precisamos estar muito atentos às informações que nos trazem essas novas pesquisas, pois, o mundo está mudando rápido, e sistemas que eram usados a dez anos ou mais se tornaram inviáveis. Acredito eu, por experiência própria que nem sempre a maior produtividade é a mais adequada. É preciso aliar boa produtividade a custos baixos e o mínimo uso de mão de obra possível. E para tal, um bom manejo de podas é fundamental. Podas muitas vezes podem até diminuir a produtividade média, mas se feitas com planejamento e critério certamente reduzem custos o que é imprescindível para qualquer negócio. A cafeicultura é uma empresa a céu aberto, e como toda empresa o importante não é ganhar muito dinheiro em alguns anos, e sim um pouco em todos eles.

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