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Mancha de Phoma: controle preventivo na época de florada

TÉCNICAS DE PRODUÇÃO

EM 21/08/2006

4 MIN DE LEITURA

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Quando se tratam de doenças provocadas por fungos, como a Mancha de Phoma e Ascochyta, prevenir é sempre melhor que remediar, seguindo a sabedoria popular.

Na florada, uma das épocas mais importantes do ciclo reprodutivo do cafeeiro, os botões florais podem ser afetados por estas doenças, com conseqüente queda ou posterior mumificação dos frutos no estádio inicial de desenvolvimento (foto 1).



Autor: Eduardo Mosca.

Foto 1 - Mumificação dos frutos na primeira fase de desenvolvimento.

O controle preventivo com fungicidas, tradicionalmente realizado em novembro e dezembro, em regiões com histórico dessas doenças, também tem sido recomendado por especialistas para o período pré e pós-florada (agosto/setembro), com significativo controle e conseqüente incremento na produtividade.

A Mancha de Phoma constitui sério problema em várias regiões produtoras, especialmente em lavouras situadas acima de 700 metros de altitude. A doença é favorecida por condições climáticas em que coincidem temperaturas amenas (18 a 19 º C) e umidade relativa elevada.

Esta condição ocorre principalmente com a entrada de frentes-frias, com chuvas finas e continuadas. Áreas sujeitas à incidência de ventos, com histórico da doença e lavouras irrigadas são as mais favoráveis à doença.

Nos últimos anos, o Laboratório de Fitopatologia do Instituto Biológico (IB) tem recebido amostras de ramos de diversas regiões do Brasil com botões florais e chumbinhos atacados por Mancha de Phoma.

De acordo com a fitopatologista do IB, Flávia Rodrigues Alves Patrício, para as regiões mais propícias e com o histórico da doença, o controle preventivo é primordial no período da floração e primeiro estádio de formação de frutos.

Bahia aprendeu a lição

Os cafeicultores do oeste da Bahia, depois de amargar alguns anos de prejuízos causados pela Mancha de Phoma, têm recorrido em massa ao controle preventivo na época da florada.

De acordo com o diretor da Fundação Bahia e do Departamento de Café da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Mário Josino Meirelles, estudo realizado em propriedades de Luiz Eduardo Magalhães e Barreiras indicaram excelente controle e incremento médio na produtividade de 20 sacas/ha, com a aplicação preventiva de fungicidas na pré e pós-florada.

Em 2005, observaram-se focos generalizados da doença e, em determinadas lavouras, ataques severos na fase da florada/chumbinho. Lavouras que não receberam o controle apresentaram perdas de até 40% da produção.

Minas Gerais se previne

Na florada do ano passado (safra 2005/06), além do Cerrado, acostumado ao ataque da Mancha de Phoma, as principais regiões do Sul de Minas apresentaram surtos da doença no período da florada, com significativa redução da produtividade.

Recente publicação da Fundação Procafé, "Adubos, corretivos e defensivos para a lavoura cafeeira", com o apoio do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), orienta os produtores para o controle químico preventivo neste período, além do controle cultural que começa pela escolha da área de plantio e instalação de quebra-ventos bem planejada.

A Fundação Procafé, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com sede em Varginha (Sul de Minas), também recomenda para regiões mais propícias o plantio de cultivares tolerantes ao fungo, como algumas linhagens de Catucaí Amarelo.

Os autores, José Braz Matiello, Antônio Wander Garcia e Saulo Roque de Almeida, advertem que o principal prejuízo da doença está relacionado ao ataque sobre a roseta, desde os estádios de botões, flores e chumbinhos.

Para a pesquisadora da Epamig especialista em doenças do cafeeiro, Sara Maria Chalfoun, vale à pena investir na prevenção para não correr o risco de um surto da doença no período da florada, cujo dano reflete diretamente sobre a produção. Ela adverte que as aplicações de fungicidas podem ser feitas apenas em áreas propícias ao fungo, diferente do controle da ferrugem, que tem como característica ataques generalizados.

Manejo integrado

O extensionista do IAC e consultor do CBP&D/Café, Roberto Thomaziello, também recomenda o controle preventivo da Mancha de Phoma no período da florada, principalmente, para o Cerrado Mineiro, onde as lavouras estão acima de 1000 metros.

Como o controle químico isolado é difícil e dispendioso, ele sugere a integração de métodos, como a instalação racional de quebra-ventos e atenção especial à nutrição do cafeeiro, evitando-se o excesso de nitrogênio (N), que favorece a doença.

Flávia Patrício recomenda aos produtores a aplicação de fungicida com orientação de um profissional capacitado, levando-se em conta o histórico da área, o estádio da cultura e o clima.

As aplicações devem ser direcionadas aos ramos e, principalmente, à parte superior da planta, que tem mais brotações novas e sofre mais injúrias causadas pelos ventos, diferente do controle da ferrugem, que incide apenas nas folhas e começa de baixo para cima na planta.

Manchas de "Phoma e Ascochyta"

No campo e até mesmo em publicações científicas é comum a citação de duas doenças causadas por fungos de espécie distinta, a Mancha de Phoma e a Mancha de Ascochyta. O sintoma clássico em folhas pode ser visto na foto 2.



Autor: Eduardo Mosca.

Foto 2 - Sintoma clássico nas folhas.

Entretanto, o micologista e professor da Universidade Federal de Lavras, Ludwig Pfenning, adverte que o agente etiológico da doença conhecida por Ascochyta do Cafeeiro é Phoma tarda. Isto significa que tanto a Mancha de Phoma como a Mancha de Ascochyta são causadas por espécies do gênero Phoma.

Em associação com cafeeiros no Brasil foram identificadas seis diferentes espécies deste fungo: Phoma tarda, Phoma costarricensis, Phoma exigua, Phoma jolyana, Phoma herbarum e Phoma leveillei.

A diferenciação de nomenclatura das doenças teve origem quando o fungo, atacando folhas em cafezais na Etiópia, foi descrito com o nome Ascochyta tarda (Stewart 1957). Porém, o mesmo patógeno tinha sido registrado em São Paulo, já em 1902, por Hennings, como Ascochyta coffeae. Estudos confirmaram que o agente causal é o mesmo e o nome Phoma tarda foi adotado na literatura científica. A diferenciação entre as espécies e seus sintomas é verificada apenas no microscópio.

Artigo enviado pela Assessoria de Imprensa da Embrapa Café.

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FLÁVIO DOS SANTOS

CAPELINHA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 15/11/2017

Em associação com cafeeiros no Brasil foram identificadas seis diferentes espécies deste fungo: Phoma tarda, Phoma costarricensis, Phoma exigua, Phoma jolyana, Phoma herbarum e Phoma leveillei.

Florada de grande porte esse ano aqui em Capelinha (MG) e regiões de cidades adjacentes, mas tanto Colletotrichum tanto Pseudomonas estão sendo preocupantes.

É cedo para avaliar, mas já provocou danos severos em certas regiões.
MARIA OLINDA CLAUDINO

TURVOLÂNDIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 14/06/2017

Gostaria de saber qual veneno posso usar para Phoma em folha de cafe. Obrigada!
TUMORU SERA

LONDRINA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 05/12/2012

Caro Eliossandro Eler Guimarães



Eu sou pesquisador científico mas, antes de mais nada sou Engenheiro Agrônomo, Consultor agronômico e, principalmente algricultor. Conheço bem o problema dos agricultores que, não importa o nome da doença, se fungo, bactéria ou vírus; o que importa é resolver o problema. Posso te ajudar como agricultor que tem sofrido muito dano e quebrado a cabeça no cafezal procurando encontrar a solução, simples, eficiente e de custo baixo.



Sou do município de Congonhinhas-Paraná, agricultor que cultiva café há 40 anos, desde quando era estudante do Colégio Agrícola. A minha propriedade localiza a 700-800m de altura, equivalendo a 1000m de altitude no Sul de Minas Gerais, na latitude 24º em Latossolo Roxo distroférrico, sem deficiencia hídrica; a temperatura média anual é de 20ºC. Experimentei por 10 anos 10 ha de café adensado e, agora que mecanizei todo com mecanização barata, aumentei para 20 ha. Decidi aumentar para 50ha  quando o preço por saca estava a R$250,00 para ter lucro com preços baixos, obtendo o lucro de 200ha de café convencional de 3,5m entre filas em 50ha de café adensado mecanizado de 2,5m entre filas



Está ocorrendo recentemente uma grande confusão sobre Pseudomonas, Colletotrichum spp super-agressiva/antracnose e Phoma. Até 2002 tive grandes prejuízos com a "bacteriose" "mancha aureolada" (Psudomonas syringae Ppv garcae). Após encontrar solução eficiente para Pseudomonas, começou a ocorrer uma outra doença arrasadora em 2003, relatada oficialmente em 2000 pelo IAC como sendo Colletotrichum spp que pode derrubar flores e frutos pequenos com dano médio de 30-60-90% em 7-10 dias de chuvas continuadas que poderia custar de R$600 a RS1000/ha; acabei controlando por R$200/ha, simultâneo a controle de Pseudomonas. De uns 3 anos para cá, apareceu no Paraná a famosa Phoma de Minas Gerais e que está generalizando. Ano passado consegui encontrar um sistema de controle simultâneo Pseudomonas+Colletotrichum+Phoma custando de R$300-R$400/ha de acordo com clima, indicado por monitoramento.  



O controle químico usando Cantus é dos mais eficientes quando o problema é só Phoma; por sorte este produto controla também Colletotrichum. Ultimamente é cada vez mais frquente a associação Phoma + Antracnose + Pseudomonas, o que dificulta o controle porque esses três patógenos ocorrem na mesma época isoladamente ou mais comumente em combinação de 2 patógenos ou mesmo combinação dos três. O dano grande de Pseudomonas ano passado em Minas Gerais provavelmente é a soma dos 3 porque só Pseudomonas não provoca tanto dano. Problema é que Pseudomonas é bactéria, exigindo bactericida e Phoma e Colletotrichum são fungos exigindo fungicidas. A Phoma ataca mais a parte superior da planta e a ponta dos ramos e o Colletotrichum ataca mais a parte inferior da planta e a parte interna dos ramos produtivos e focado em flores e frutos novos, o que é muito mais difícil de controlar.



A solução é manejo integrado:

1) Distância mínima entre filas de 2,5m em cultivo adensado para dar ventilação.

2) Evitar desbalanço nutricional N:K, Ca, Mg,Si, tanto deficiência como excesso (excesso de N:K aumenta a suscetibilidade a Phoma e Pseudomonas em 50% e a falta de vigor nutricional aumenta a suscetibilidade a Colletotrichum em 50%).

3) Controle químico. Preventivo (Ubyfol viçocalda 1/2 dose (2kg/ha) com Fegatex ou similar 1L/ha) + protetivo-curativo (Cantus, Priori X-tra, Spheremax, Opera, outros)

4) Controle genético. Moderada resistência a Colletotrichum pelo uso da cultivar IPR-99 (semi-tardia), Ipr-103 (tardia); Moderada resistência a Phoma pelo uso da cultivar Ipr-103.

5) Controle administrativo e monitoramento climático. Monitorar cafezal cada 3 dias eAcompanhar a previsão de chuva, aplicando bactericida-fungicida antes de chegar a chuva de uma semana (se esperar a chuva parar o dano poderá ser de 30, 60 ou até mesmo 90% de dano, especialmente nos talhões mais frutificados ou a florescer.


Possuo uma apresnetação em Power Point com um quadro comparativo para o diagnóstico diferencial sem laboratório para qualquer técnico/agricultor, saber se é Phoma, Colletotrichum, Pseudomonas ou a associação de doenças para embasar um controle mais eficaz e mais econômico, assim como fotos didáticas que ajudam a diferenciar as três doenças, assim como fotos comparativas das três doenças numa mesma folha.

Caso se interesse: tsera@uol.com.br
ELIOSSANDRO ELER GUIMARÃES

ALTO RIO NOVO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/12/2012

Tenho uma lavoura com 8 meses de idade e está afeada pelo phoma. Gostaria de saber se posso usar o fungicida cantus, se não vai atrapalhar o crescimento. o vendedor me recomendou 15 g por bomba de 20 litros. está correto?
LUIZ GUSTAVO FALCAO

COLATINA - ESPÍRITO SANTO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 27/06/2012

O controle é feiro com um produto chamado Cantus do laboratorio BASF,1 aplicação de 150 gramas por hectare antes da florada e outra com mesma dosagem após florada.

ANDRE APARECIDO SOARES

PIUMHI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 06/02/2008

Quais produtos têm tido maior eficiência de controle?Quais os métodos de controle que têm se mostrado mais eficazes, e princípios ativos de defensivos mais utilizados?
DOUGLAS LOZER NEVES

ARACRUZ - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/12/2007

Quais os métodos de controle que tem se mostrado mais eficazes, e princípios ativos de defensivos mas utilizados?

<b>Prezado Douglas,</b>

No artigo de [02/05/2007] Manejo integrado da mancha de phoma no cafeeiro listei todos os princípios ativos registrados no MAPA para o controle de Phoma. O que temos acompanhado é que o Tebuconazole e o Boscalida são os mais utilizados no campo.

Entretanto, em áreas de lavouras exposta a ventos, o controle químico sozinho não está funcionando muito bem. O que recomendamos é sempre que possível instalar quebra vento, nutrição equilibrada das plantas e controle químico entre os meses de outubro, novembro e dezembro, dependendo da região. Quando se utiliza cobre nas lavouras, as aplicações feitas nos meses de mar/abril geralmente protegem contra os picos da doença que ocorrem nesta época.

Mais detalhes veja o artigo acima citado.
Agradeço pela atenção,

Antônio Souza
MARCELO MARQUES NUNES

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/09/2007

Quais produtos têm tido maior eficiência de controle?
LAURO BARRETO DE GODOY

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/07/2007

Excelente artigo.

Em Guaçuí, cidade do ES onde sou produtor de café há 2 anos, a <i>phoma</i> tem sido a doença que mais tem dado prejuízo aos produtores.

Na última safra há quem tenha tido perda de produção da ordem de 30% a 40%. Eu, que estou terminando minha colheita até o final de julho, já estou planejando a prevenção à doença. O problema tem se mostrado mais grave aqui entre meados de setembro até o início de novembro.
CRISTIANO BARBOSA DE ALMEIDA

JACUÍ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/04/2007

Atuo em uma região que se situa acima de 950 m de altitude, e a mancha de Phoma tem se mostrado uma das doenças mais preocupantes por aqui.

Acho que nem técnicos e nem produtores, davam tanta importância pro fungo em questão e a partir do ano passado, com as mudanças climáticas ocorridas tivemos que aprender a lidar com a Phoma. Porém, é um fungo complicado e ainda temos muito o que aprender sobre esta doença.

Gostaria de me colocar a disposição para trocarmos informações sobre tal doença, no que diz respeito a época de controle e princípios ativos utilizados.

Abraços,

Cristiano.
ISOKAZU KON

ARTUR NOGUEIRA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 26/10/2006

Apreciei o artigo.
EVANILTON ANTONIO DE SOUZA

IBIRACI - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/10/2006

É uma doença com a qual eu já estou preocupado. Por ser de difícil controle, ter vários fatores que favorecem o seu aparecimento. Para se ter bom resultado é preciso associar vários métodos de controle.
JULIANO FRANCISCO DOS SANTOS BRAGA

BOM SUCESSO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/09/2006

Gostei muito desse artigo, por se tratar de uma doença à qual a maioria dos produtores não dá muita importância, mas que causa sérios prejuízos ao bolso do produtor.
MAQUECELIA SILVA VILELA

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/08/2006

qual grupo de fungicidas e dose p controle e epoca de aplicaçao controle phomaatt rchiabai

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