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Produtividade de café no Brasil praticamente triplica em 16 anos

POR EQUIPE CAFÉPOINT

PRODUÇÃO

EM 26/09/2014

5 MIN DE LEITURA

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A produção de café no Brasil, nos últimos anos, tem sido responsável por cerca de um terço do mercado mundial, ou seja, de cada três xícaras de café consumidas no mundo, pode-se dizer que uma é brasileira, o que faz do País o maior produtor mundial. Além disso, é também o maior exportador e segundo consumidor, devendo chegar à primeira colocação nos próximos anos ao superar os EUA. Esse protagonismo é resultado, em grande parte, da ação coordenada de centenas de pesquisadores, técnicos e extensionistas das instituições integrantes do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, com atuação nas regiões produtoras de café.

No Brasil, a evolução da cafeicultura, de acordo com o Informe Estatístico do Café, do Departamento do Café (Dcaf), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a partir de 1997, em decorrência da criação do Consórcio Pesquisa Café, é bastante expressiva. A área de cultivo nesse ano era de 2,4 milhões de hectares, a produção de 18,9 milhões de sacas de 60kg e a produtividade de 8,0 sacas/hectare, com o consumo per capita de 4,3kg de café. Passados 17 anos, de acordo com o Levantamento de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab (dezembro/2013), houve redução da área de cultivo para 2,0 milhões de hectares, em 2013, e o País produziu 49,15 milhões de sacas, com produtividade de 24,4 sacas/ha. E o consumo per capita, nesse mesmo período, também de acordo com o Informe Estatístico, aumentou para 6,4 kg.

Em nível mundial, segundo a Organização Internacional do Café – OIC, em 1997, a produção foi de 99,7 milhões de sacas de 60 kg e o Brasil participou com 19% desse mercado. E, em 2013, como a produção mundial evoluiu para 145,2 milhões de sacas e, a brasileira, para 49,15 milhões de sacas, nossa participação subiu para 34% do mercado mundial, com redução de aproximadamente 20% da área de cultivo. Contribuíram para essa evolução, nesses 17 anos, cerca de mil projetos desenvolvidos no âmbito do Consórcio Pesquisa Café que geraram tecnologias, conhecimentos básicos, produtos e processos que beneficiaram direta e indiretamente o agronegócio ‘Cafés do Brasil'.

Embrapa Café
Para o gerente geral, Gabriel Bartholo, essa evolução da cafeicultura brasileira demonstra que as ações de pesquisa, inovação e transferência de tecnologias contribuíram de fato para a modernização da nossa cafeicultura. "O segredo desses resultados está na parceria e no atendimento às necessidades tecnológicas do setor produtivo e dos demais elos do agronegócio café. Além disso, os projetos de pesquisa do Consórcio são elaborados com base em prospecções de demandas dos diversos segmentos da cadeia do agronegócio café com a participação das instituições consorciadas e parceiras. Todas as pesquisas, direta e indiretamente, consideram, em seu desenvolvimento, aspectos essenciais, como qualidade do produto, sustentabilidade, baixo custo, transferência e adoção das tecnologias, conjunto de fatores que realça a ação do Consórcio e mantém o Brasil como país de referência e excelência na produção e exportação de café. Além disso, essa evolução da cafeicultura brasileira também deve ser atribuída aos mais de 300 mil produtores de café do Brasil e demais entidades ligadas ao setor, que têm adotado as tecnologias geradas e sinalizado a necessidade de novas pesquisas", conclui Bartholo.

Observatório do Café
Para dar visibilidade à sociedade e possibilitar a tomada de decisões pelos elos do Agronegócio Café, o Consórcio mantém em sua página informações sobre entidades consorciadas e parceiras com as respectivas pesquisas em andamento, resultados, tecnologias desenvolvidas, análises setoriais e demais notícias que compõem o site do Consórcio Pesquisa Café. Os interessados podem ter acesso aos seguintes documentos e análises: Informe Estatístico do Café; Valor Bruto da Produção; Relatório Internacional de Tendências do Café; Rede Social do Café; Clipping do Café do Consórcio; SAC – Consórcio Pesquisa Café; Acompanhamento da Safra Brasileira; Relatório Final de Levantamento de Estoques Privados de Café; Balanço Semanal do Café; Evolução do Consumo Interno; Tendências de Consumo de Café no Brasil; Relatório sobre Mercado de Café, entre outros.

Principais resultados
Assim, os principais resultados das pesquisas estão organizados no portal do Consórcio em tecnologias, publicações técnicas e científicas e anais do Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, que é realizado a cada dois anos e teve a sua VIII edição realizada em 2013. Destacam-se biotecnologias, cultivares, técnicas de produção vegetal, e tecnologias de pós-colheita. No campo das publicações, estão disponíveis cartas médicas Café & Saúde; publicações técnicas e a Revista Coffee Science. Biotecnologias: Sequenciamento completo do genoma do café; Sistema para expressão dirigida de genes em raízes; Sistema de expressão dirigida de genes em tecidos foliares, e Biofábrica. Exemplo de cultivares: Acauã, Catiguá MG1, Iapar 59, Obatã Vermelho Iac 1669-20, Paraiso MG H 419-1, Tupi RN Iac 1669, Vitoria Incaper 8142, Diamante Incaper 8112, Jequitibá Incaper 8122, Centenária Incaper 8132, Arara, Azulão, BRS Ouro Preto, entre outras. Produção vegetal: Poda programada de ciclo para café Conilon, Estresse hídrico controlado. Pós-colheita: Secador rotativo intermitente; Terreiro híbrido para secagem do café; Sistemas para limpeza de águas residuárias – SLAR. Um conjunto de tecnologias de pós-colheita encontra-se disponível para download no livro "Infraestrutura mínima para produção de café com qualidade – opção para cafeicultura familiar".

Consórcio Pesquisa Café
Criado em 1997 (DOU de 14-3-97) por dez instituições fundadoras ligadas à pesquisa, ensino e extensão com o objetivo de promover e desenvolver tecnologias para todos os elos do agronegócio café com sustentabilidade ambiental, econômica e social. Para isso, o Consórcio Pesquisa Café conta atualmente com 101 instituições consorciadas e parceiras nas regiões produtoras. As dez fundadoras foram: Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola - EBDA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - Epamig, Instituto Agronômico - IAC, Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro - Pesagro-Rio, Universidade Federal de Lavras - Ufla e Universidade Federal de Viçosa - UFV. O aporte financeiro principal das pesquisas provém do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira - Funcafé, gerido pela Secretaria de Produção e Agroenergia - SPAE, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, além de outras fontes federais e estaduais.

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