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As dificuldades enfrentadas por diversos países produtores são tema do último Relatório Internacional de Tendências Do Café, produzido pela equipe do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras (Ufla). Entre as mudanças climáticas e doenças nas lavouras, as origens produtoras tem buscado se recuperar e alguns já apresentam resultados.
Foto ilustrativa: Bryan Clifton/ Divulgação/ Café Editora
“Alguns desses países e as primeiras estimativas para o ano safra 2015/2016 são otimistas. Caso confirmadas, a relação entre oferta e demanda pode se alterar nos próximos dois anos, passando do déficit para o superávit”, aponta o documento, que afirma, entretanto que “Como sempre, é preciso cautela. Essas estimativas ainda podem ser reajustadas conforme as variações do clima. Além disso, o mercado financeiro está apreensivo com a situação econômica da China”.
Mercado
O Bureau indica, ainda, algumas estratégias de agregação de valor adotadas por países que produzem o grão. Enquanto na Colômbia, a venda de cafés de origens diferentes pela Starbucks é motivo de discussão no setor, alguns países produtores utilizam a importação como estratégia de agregação de valor. A ideia se baseia no melhor preço do café solúvel, exportado a valores bastante superiores aos do grão verde. “Mas esta política não é bem aceita pelos cafeicultores, que temem a entrada de novas doenças e a redução nos preços do café no mercado interno”.
Confira aqui o texto completo, divulgado nesta terça-feira (21/7).
