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Investimento em tecnologia impulsiona produção de café em Rondônia

POR EQUIPE CAFÉPOINT

PRODUÇÃO

EM 05/08/2015

2 MIN DE LEITURA

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Da redação

A colheita do café conilon em Rondônia este ano deve ser 25% superior quando comparada à de 2014, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab, junho de 2015). A cafeicultura do estado está retomando seu crescimento e tornando-se mais competitiva no mercado. A Conab apresenta estimativa de que o estado produza 1.856,8 mil sacas, 25,7% ou 379,5 mil sacas acima da produção de 2014, mesmo com a redução da área de cafeicultura do estado, que vem ocorrendo nos últimos quatro anos. Adoção de tecnologias, introdução de café clonal com material genético de melhor qualidade nas lavouras entre outros fatores são apontados como responsáveis por estes bons resultados.

Para o pesquisador da Embrapa Rondônia, Enrique Alves, está ocorrendo uma evolução da cafeicultura no estado. "O amadorismo, aos poucos, é substituído pelo empreendedorismo. São os novos produtores, ou a nova maneira de se trabalhar a cafeicultura no estado. Essa evolução consta do uso de tecnologias e o manejo adequado da lavoura. O uso de variedades clonais, irrigação, o manejo da poda em conjunto com a nutrição de plantas são os principais fatores dessa mudança de cenário da cafeicultura no estado. E a Embrapa, atenta a isso, oferece aos produtores tecnologias que podem ser adotadas para melhorar produtividade e a qualidade do café no estado", explica.

Neste contexto, a nova cultivar desenvolvida pela Embrapa, conilon BRS Ouro Preto, é a aposta para os próximos anos. Ela está começando a chegar aos cafeicultores de Rondônia e região. Desenvolvida pela Embrapa Rondônia em parceria com o Consórcio Pesquisa Café, é recomendada para o estado e região. A BRS Ouro Preto possui 15 clones e foi obtida pela seleção de cafeeiros com características adequadas às lavouras comerciais do estado e adaptada ao clima e ao solo da região. "Esta cultivar tem condições de promover a inserção competitiva da agricultura familiar no mercado, além de contribuir para a sustentabilidade econômica e social de aproximadamente 22 mil pequenas propriedades rurais cafeicultoras no estado", afirma o pesquisador da Embrapa Rondônia, André Rostand.

Nos últimos cinco anos, a área cultivada com café conilon em Rondônia decresceu de 153.391 hectares em 2011 para 87.657 hectares em 2015. Mas, no mesmo período, a produtividade saltou de 9,3 (2011) para 21,2 sacas/ha (2015). As novas áreas com o café clonal estão diretamente relacionadas ao aumento de produtividade. Este tipo de café possui produtividade superior ao café convencional.

A cultivar de café BRS Ouro Preto tem potencial de produtividade de 70 sacas beneficiadas por hectare em lavouras sem irrigação, podendo superar as 110 sacas com irrigação. Número expressivo, quando comparado à produtividade média do estado. Para o pesquisador, a BRS Ouro Preto está chegando ao campo em um excelente momento, em que os cafeicultores estão mais atentos à importância do uso de tecnologias e adotando nas lavouras e a BRS Ouro Preto é indicada para cafeicultores que já adotam algumas tecnologias básicas, como adubação, manejo de pragas e doenças, entre outras.

A comercialização da BRS Ouro Preto é realizada apenas por meio de viveiristas credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de maneira que a qualidade da cultivar seja mantida e entregue ao cafeicultor. Os viveiristas e seus contatos podem ser obtidos no Portal da Embrapa, neste link.

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ARI SCAVASSA

GUARARAPES - SÃO PAULO

EM 31/07/2016

fiquei empolgado com as novas variedades e condução do conilon  e com a produção

do café bem manejado.parabéns.
FÁBIO ALVES

CACOAL - RONDÔNIA - COMÉRCIO DE CAFÉ (B2B)

EM 07/08/2015

Temos uma torrefação de café caseiro que adquirimos a uns 4 anos, porém a marca de café já esta a mais de 20 anos no mercado quando entramos achamos promissor e nosso projeto é transformar em uma indústria de torrefação, minha família sempre teve contato direto com produtores da região de Cacoal-RO inclusive o feirão do produtor rural de minha cidade foi batizado em homenagem a um avô meu, mas voltando ao café para acharmos um grão com qualidade e sendo café de toma é cada vez mais difícil, sem dizer que nosso café não contem sementes de outros frutos que não seja café como a maioria da concorrência utiliza, farinha de sangue bovino e farinha de osso bovino também não usamos como repositor de quebra, o café de toma sempre tem ficado mais longe para buscarmos. Os órgãos responsáveis poderiam juntar parcerias com empresas e desenvolver mais tipos de grãos, logísticas e melhorando o setor para ser mais atrativo aos produtores, assim a cadeia produtiva aumentaria e além dos benefícios o lucro apareceria, pois teríamos mais produtores plantando.

Fábio Alves

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