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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nova estimativa para a safra nacional de café 2014/2015. Segundo o IBGE, a estimativa de produção de café do país soma 2,7 milhões de toneladas ou 45,2 milhões de sacas de 60 kg, sendo 31,9 milhões de sacas ou 70,5% do total da espécie arábica e 13,3 milhões de sacas ou 29,5% do total da espécie canephora, o robusta ou conilon.
Foto ilustrativa: Erico Hiller/ Café Editora
Em informativo o IBGE aborda o problema a questão do “clima quente e seco em janeiro e fevereiro na Região Sudeste reduziu a safra do café arábica, quebrando a expectativa de uma safra cheia”. O Instituto cita, ainda, que os produtores que, a partir do segundo semestre de 2013, passaram a conviver com preços baixos da saca de café em grão, contiveram investimentos em tratos culturais como adubação e aproveitaram para renovar lavouras mais velhas, realizando a “recepa”. Essas práticas também tiveram influência importante na queda da produção.
Assim, segundo o IBGE, a safra estimada de café arábica de 1.913.080 toneladas, é menor 15,8% em relação a de 2013, com quedas de 15,0% em Minas Gerais, principal estado produtor e responsável por 70,4% do total nacional, e 15,8% no Espírito Santo, estado que participa com 9,4% nesse total. Em São Paulo, segundo maior produtor do país (10,4% do total), a produção esperada para o ano está caindo 13,5% em relação a 2013.
Para o café canephora, a expectativa é de um aumento de produção de 23,7% em relação a 2013, com estimativa de produção de 800.999 toneladas. O Espírito Santo, maior produtor do país e responsável por 74,5% do total, aguarda uma safra de 596.495 toneladas ou 9,9 milhões de sacas de 60 kg, 21,9% maior que a safra colhida em 2013. O informativo do IBGE analisa que vale lembrar que, a tecnologia de cultivo desse tipo de café no estado melhorou bastante nos últimos anos, com boa parte das lavouras recebendo irrigação e como os preços recebidos pelos produtores não acompanharam as constantes quedas do arábica em 2013, houve aumento dos investimentos nas lavouras.
Nas figuras a seguir estão representadas as variações percentuais e absolutas das principais culturas levantadas em comparação com a safra anterior:
