Por Thais Fernandes

Após os impactos sentidos pela seca vivida nas regiões produtoras brasileiras em 2014, e ainda em 2015, uma das principais buscas dos cafeicultores é por técnicas que auxiliem na recuperação de suas plantas. “Uma planta bem nutrida tolera melhor períodos de estiagem”, argumenta o especialista André Guarçoni Martins, engenheiro agrônomo com especialização, mestrado e doutorado, em Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais.

André também atua como pesquisador do pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e dentro de alguns dias ministrará um curso on-line voltado para a correção e adubação do solo. O tema é essencial nesta fase do cultivo e, segundo ele, poderá trazer benefícios após uma época conturbada para a cafeicultura nacional. “Serão apresentadas técnicas que podem aumentar o aprofundamento das raízes dos cafeeiros no perfil do solo, aumentando a capacidade de absorção de água”.

Produtividade e renda
As técnicas de correção e adubação têm, ainda, ligação direta com a renda do cafeicultor, já que estão entre os fatores mais importantes para uma melhor produtividade das lavouras. “O dimensionamento do impacto na renda não é tão simples, apesar de existirem diversos modelos preditivos baseados nas doses de máxima eficiência econômica. Mas uma coisa é certa, o incremento na rentabilidade é garantido, sendo maior quando se utilizam as tecnologias corretas, que definitivamente não são as mais caras”, analisa o especialista.

O curso “Correção do solo e adubação para aumentar a lucratividade do cafezal” abrange os cultivos de café arábica e conilon e tem início em 20 de maio. Conheça mais sobre o conteúdo das aulas e a didática do professor, aqui.