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Artigo analisa distribuições espaciais do bicho-mineiro do cafeeiro

PRODUÇÃO

EM 12/06/2015

3 MIN DE LEITURA

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 Da redação

O Consórcio Pesquisa Café divulgou ontem (11/6) a edição de abril/junho 2015 da Revista Coffee Science. A publicação, editada pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), publica trimestralmente os avanços da pesquisa cafeeira, contribuindo assim para o protagonismo da cafeicultura brasileira no mundo.
Foto ilustrativa: Café Editora
Foto ilustrativa: Café Editora


Entre os assuntos abordados nesta edição, está o artigo sobre "Atributos químicos de um Latossolo submetido ao controle de plantas invasoras em plantio de café". As análises de variâncias revelaram que, de modo geral, os atributos químicos do solo são influenciados significativamente pelos métodos de controle de plantas invasoras e, de modo particular, essa influência variou com a camada analisada. Entre os métodos de controle das plantas invasoras estudados, a utilização da roçadora propiciou as melhores condições químicas do solo, tanto da camada superficial como da subsuperficial. A utilização de herbicida de pré-emergência, que mantém a superfície do solo desprovida de cobertura vegetal, influenciou negativamente os atributos químicos do solo. O capim-braquiária apresentou mais eficiência que o amendoim-forrageiro no manejo da frente alcalina, embora esse último tenha sido mais eficiente na ciclagem do fósforo.

Outro artigo, denominado "Análise estatística das distribuições espaciais do bicho-mineiro do cafeeiro e de vespas predadoras", trata da vulnerabilidade do cafeeiro ao ataque de pragas que podem causar prejuízos significativos ao produtor, sendo a que mais preocupa os cafeicultores brasileiros é o bicho mineiro, cujo controle biológico é feito por vespas predadoras. O trabalho verificou se existe diferença entre as distribuições espaciais de folhas minadas, minas predadas e vespas em diferentes situações climáticas. Os resultados comprovaram que não houve diferença na distribuição espacial de folhas minadas e de minas predadas entre o período seco e chuvoso. Folhas minadas e vespas apresentaram a mesma distribuição espacial, tanto no período seco quanto no mês de mais infestação da praga. As distribuições de minas predadas e vespas, no entanto, foram diferentes, tanto para o período seco quanto para o mês de mais infestação da praga.

O "Estudo tecnológico da madeira de Coffea arabica L. visando a combustão completa e pirólise" pesquisou os resíduos madeireiros para comprovar viabilidade como fonte energética. O destaque foi a cultivar Catuaí que apresentou mais densidade básica, maior estoque de carbono e mais densidades energéticas. As madeiras do sistema convencional (cultivares Mundo Novo e Catuaí) mostraram-se mais indicadas para a combustão completa em caldeiras ou fornos devido à relação K2O/CaO. O trabalho permitiu afirmar que as madeiras do sistema orgânico (cultivares Mundo Novo e Catuaí) e do sistema natural (cultivar Mundo Novo) tendem a apresentar mais rendimento em carvão vegetal se carbonizadas em baixas temperaturas.

Mercado
Para melhor entender a conjuntura do mercado de café, foi realizada a pesquisa quantitativa "Competitividade e estrutura de mercado internacional de café: análise de 2003 a 2012", que analisou a vantagem comparativa revelada, posição relativa do mercado, índice de exportação líquida, participação no mercado e índice de concentração em comparação ao Brasil. Constatou-se que o mercado do café é concentrado, tanto nas exportações quanto nas importações, e com pouca oscilação entre os principais países compradores e vendedores ao longo do período estudado, com ressalvas para o decrescimento das exportações colombianas e acréscimos das vietnamitas. Isso evidencia que o mercado internacional apresenta atores solidamente posicionados. Contudo, ressalta-se que diversos competidores, em nível de exportação, apresentam taxas de crescimento superiores à brasileira. São países desenvolvidos que dominam tecnologia/padrões de processamento, coordenação de cadeia produtiva e marketing, que lhes possibilita a diferenciação do produto. A Vantagem Comparativa Revelada mostra que os países com mais vantagem comparativa no mercado internacional de café são: Etiópia, Honduras, Colômbia, Vietnã e Brasil. Já a posição relativa de mercado mostra que os países mais relevantes são: Brasil, Vietnã, Colômbia, Honduras e Suíça.

Esta mais recente edição da revista também traz ainda outros estudos relevantes para a cafeicultura como "Avaliação de um sistema de aplicação de fertilizantes a taxa variável adaptado à cultura cafeeira", "Operações pós-colheita e qualidade físico-química e sensorial de cafés", "Doses de ruídos a qual estão submetidos operadores de derriçadoras portáteis de café", "Dinâmica de macronutrientes em genótipos de coffea canephora com potencial para utilização como porta-enxerto”, Classes de declividade do terreno e potencial para mecanização no estado do Paraná, entre outros que valem a pena serem conhecidos.

A Coffee Science, revista técnico-científica especializada em cafeicultura, publica trimestralmente artigos originais completos com tradução integral para o inglês. Veja aqui onde encontrar esta leitura.

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