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Ao longo de novembro, os preços nos mercados doméstico e externo de café vêm registrando fortes oscilações. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP, o principal motivo continua sendo as incertezas com relação ao tamanho da próxima safra brasileira (2015/2016), que está sendo prejudicada pelo clima. Na última semana, especificamente nos dias 20 e 21 de novembro, os valores foram pressionados pela reestimativa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que elevou a produção brasileira da atual temporada (2014/2015) para 51,2 milhões de sacas de 60 kg (arábica e robusta), superando em 3,4% a anterior. Entre 19 e 26 de novembro, as negociações seguiram em ritmo lento no Brasil, devido às variações nos valores.
Foto ilustrativa: Felipe Gombossy/ Café Editora
Indicadores
Em seu último Alerta de Mercado, o Cepea informa, ainda, que na quarta-feira (24/11) o Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 468,61/saca de 60 kg, queda de 5,5% em relação à quarta anterior. No mês, porém, acumula alta de 5,8%. Quanto ao mercado de robusta, o conilon, nos últimos dias, as cotações não registraram variações significativas. O Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 283,24/saca de 60 kg na quarta-feira (26/11), alta de 0,7% em relação à quarta anterior - a retirar no Espírito Santo. No acumulado de novembro, a elevação acumulada é de 7,8%.
