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Setor cafeeiro tem momento marcante em Minas Gerais

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 17/09/2013

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Realizado pela primeira vez em Minas Gerais, o Espaço Café Brasil, maior feira de café da América Latina, superou as expectativas, com mais de 12 mil visitantes em quatro dias de evento, o dobro com relação à edição do ano passado. Reunidos em uma dinâmica plataforma de negócios, no Expominas, produtores, expositores e consumidores transformaram Belo Horizonte na capital mundial do café, entre 9 e 12 de setembro.

Atração principal da Semana Internacional do Café, junto com a Reunião de 50 Anos da Organização Internacional do Café (OIC), a feira, criada em 2006, é hoje o mais completo evento do setor cafeeiro e reúne público nacional e internacional, entre produtores, cooperativas, indústrias, profissionais do mercado, representantes de equipamentos e produtos e apreciadores da bebida.

A escolha de Minas Gerais para sediar a feira não foi por acaso. O Estado é o maior produtor da café no Brasil, responsável por 51,4% da safra nacional. De acordo com o diretor e organizador Caio Fontes, a oitava edição do espaço abrigou 110 expositores e 10 eventos paralelos. “Todas as regiões produtoras do Brasil marcaram presença. Recebemos mais de 50 caravanas. Os visitantes puderam conferir as principais novidades, tendências e soluções para o setor”, comemora.

Uma das principais fabricantes de máquinas agrícolas do mundo, incluindo colhedoras de café, a Case IH participou pela primeira vez como expositora e patrocinadora da feira e aprovou a experiência. “Ficamos surpresos com o resultado alcançado e a quantidade de pessoas presentes no local. Havia muitos produtores interessados em melhorar a qualidade do serviço. Fomos muito procurados por visitantes nacionais e internacionais por sermos o único fabricante multinacional de colhedora de café da feira”, diz o gerente de produto da empresa, Everton Sin.

Quem também participou pela primeira vez como expositora foi Nathalia Martins, proprietária da marca de café mineira Campos Altos. Satisfeita com o retorno, ela conta que fez contato com vários países, como China, Líbia, Alemanha, Rússia, Angola e Nicarágua. “É uma boa oportunidade para aumentar as exportações do produto”, ressalta, destacando a importância da comemoração dos 50 anos da OIC durante o evento, que reuniu representantes de 70 países.

Além das exposições, o Espaço Café Brasil também agregou iniciativas de conteúdo e eventos especiais, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento e o conhecimento do setor, o que chamou a atenção da mídia nacional e internacional. Destaque na programação foram as competições nacionais de barista (especialistas em preparar bebidas com café) e provadores (cup tasters), que agitaram o público presente.

Também ocorreram 120 palestras e encontros de negócios. Vale ressaltar que os workshops e os seminários contaram com a participação de conceituados profissionais da área de diversos países, que apresentaram conteúdos relevantes sobre campo, certificação, torra, cafeterias, tendências e negócios.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), Elmiro Nascimento, a Semana Internacional do Café foi bem além das expectativas. “O número de expositores e visitantes, os negócios gerados e as medidas discutidas nas reuniões da OIC foram de extrema importância. Ficamos surpreendidos com a força do evento, que foi essencial para mostrar ao restante do País, e especialmente ao mundo, que Minas não é só o maior produtor, mas que também produzimos um café de excelente qualidade.”

Negócios
“Acreditamos que esta edição do Espaço Café Brasil em Minas Gerais tenha movimentado R$ 20 milhões em negócios na feira e R$ 30 milhões indiretamente”, conta o diretor Caio Fontes. Para o gerente de café verde da Nespresso, Guilherme Amado, os números são consequência, entre outras causas, da presença do Sebrae no evento. “Eles ajudaram a fomentar os negócios entre produtores e compradores”, analisa.

Segundo a gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae-MG, Priscilla Magalhães, as rodadas de negócios foram realizadas num formato não muito comum no país, o Direct Trade, que coloca compradores e vendedores em contato direto. “Foi um importante aprendizado”, avaliou, explicando que o produtor brasileiro não está acostumado a negociar dessa maneira. Ela ainda acredita que o evento foi um marco. “Minas contribuiu para o sucesso da feira pela grande presença de produtores, o que não ocorreu na mesma proporção em outras edições.”

Roberto Simões, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg) e membro da delegação brasileira na OIC, compartilha da mesma opinião. “A feira, realizada pela primeira vez fora de São Paulo, foi um sucesso absoluto. Minas Gerais foi o foco de todas as atenções do mundo da cafeicultura.

O principal objetivo da Semana Internacional do Café era divulgar os cafés brasileiros e mineiros e aproveitar a comemoração dos 50 anos da OIC para mostrar as coisas excelentes que nós temos e nosso café de grande qualidade. Conseguimos atingir esse objetivo e superar as expectativas. Agora, esperamos a reação do mercado com as medidas que finalmente serão tomadas após a reunião da OIC.”

As informações são da assessoria de imprensa do evento, adaptadas pelo CafePoint

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WAGNER ALBERTO FIGUEIREDO

CACONDE - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 24/09/2013

Meus Caros!  Acredito que todos devem ter chegado ao limite com os nossos preços, nossas ajudas por parte do governo, nossas Leis trabalhista, meio ambiente, etc!

Somos considerados bandidos perante a fiscalização trabalhista e leis ambientais. Não temos Governo, não temos representantes, Bancários cada vez mais nos cobrando,etc.

Será que somos obrigado a pagar nossas contas com o nosso produto abaixo do preço de custo?

Será que nós produtores merecemos essa miséria, ganhar menos que salário minimo se levarmos consideração as leis dos nossos funcionários perante a nós empregadores?

Alguém está ganhando hora extra por exemplo? Periculosidade? 13° salário? Não é a nossa própria querida presidenta que diz que brasileiro nenhum pode ganhar menos que salário minimo???

Devemos unir-se, não podemos deixar essa pouca vergonha continuar! Se informe na sua cidade reuniões com seus sindicatos e vamos juntar e manifestar para o nosso direito, acho que nós merecemos respeito.



Espero que cada um Colabore! Temos que UNIR...!!!!
JONAS TORRES

ALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 20/09/2013

É preciso colocar na pauta um programa de erradicação de café. Muitos dizem que isso não é possível etc etc... É possível sim, ja foi feito no passado, as cooperativas tem como fiscalizar em conjunto com bancos a execução de um programa de erradicação. A situação só não é pior porque tivemos no ano passado uma queda importante no conilon no ES e uma forte quebra na qualidade do arábica. Imaginem se o clima tivesse ajudado... Não podemos produzir o que estamos produzindo, enquanto isso não mudar, nada mudará!!!
JONAS TORRES

ALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 20/09/2013

É Flaviano, vai ver gente achando que está dando muito dinheiro esse negócio café!!! Rsrs Não podemos nem continuar produzindo o que estamos produzindo, imagina se embrapa estiver certa, vamos vender café a 60/80 dolares novamente. O que eu não entendo é porque todos os representantes se calam, ninguém diz a verdade...Conab diz que produzimos 50 milhões de sacas, ai exportamos 30, consumimos 20 e nosso estoque aumenta quase 6 milhões...Nem cooperativas, nem sindicados, nem lideres de conselhos, ninguém cobra explicações...E o produtor continua pensando em aumento de produção  com base em números falsos, Isso sim é trabalho escravo. Escravo não pela força física, mas escravo pela força intelectual, da mentira, da ganancia de continuar ganhando nas costas dos produtores.
FLAVIANO AMORELLI PEREIRA

TRÊS CORAÇÕES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/09/2013

pesquisa da embrapa diz que 2022 brasil produzira 71 milhoes de sacas de cafe e exportaremos 38 milhoes de sacas o restante nos brasileiros vamos ter que tomar imaginem o preço  gente a cultura do cafe ja era igualzinho a cultura do cacau na bahia..vamos produzir milho soja trigo feijao  plantou colheu a terra esta livre desta cultura incrata e secular
GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/09/2013

Infelizmente alguns cafeicultores estão vendendo suas propriedades. Ontem a reunião de cooperados da qual participo estava mais para velório. Minha filha já se dispôs a vender o veículo dela para me ajudar. Os bancos me mandaram cartinha me ameaçando. Felizmente meus filhos não serão jamais  produtores de café. O ciclo se encerra depois de 60 anos.
GINOAZZOLINI NETO

LONDRINA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/09/2013

Marcante mesmo é o preço da saca de café. O pior dos últimos 10 anos.
DOMINGOS RIBEIRO DE ANDRADE

BOM SUCESSO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 18/09/2013

MUITO MARCANTE MESMO, É SÓ OLHAR A QUEDA NAS COTACOES.
JOÃO CARLOS REMÉDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 17/09/2013

Todo mundo fazendo festa nas costas do produtor de café. Enquanto ele segue empobrecido e escravizado, muitos, estão enriquecendo como nunca. Até quando durará este PARASITISMO? O produtor de café do Brasil segue de luto, em um velório que parece não ter fim... Que ano que não acaba, ou melhor, nem deveria constar no calendário...!

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