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Rodrigo Costa fala sobre deságio do café brasileiro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/02/2010

1 MIN DE LEITURA

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O colaborador do CaféPoint Rodrigo Corrêa da Costa, vice-presidente da Corretora Newedge, em New York/USA e colaborador da Archer Consulting - assessoria especializada em mercados de Futuros, Opções e Derivativos, no Brasil, enviou um comentário ao artigo "Café brasileiro de boa qualidade recebe ágio", falando sobre o motivo do deságio do café tradicional arábica frente a bolsa de Nova York. Abaixo leia a carta na íntegra.

"Olá Pedro,

A convite da Natália Fernandes, do Cafépoint, comentarei sua dúvida.

O contrato de café arábica negociado na ICE (antiga NYBOT) em Nova Iorque, apenas aceita a entrega de cafés lavados, produzidos pelos seguintes países: Burundi, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras, Índia, Quênia, México, Nicarágua, Panamá, Papua Nova-Guiné, Perú, Ruanda, El Salvador, Tanzânia, Uganda e Venezuela. De acordo com cada uma destas origens citadas, há um prêmio ou desconto referente as cotações do mercado futuro. Por exemplo Colômbia tem um prêmio de US$ 2.00 centavos/lb, e Equador um desconto de US$ 4.00 centavos por libra.

Para a maior parte das origens mencionadas, o preço que recebem pelo café é igual ao preço negociado, ou seja não há nem um acréscimo ou decréscimo.

Já houve alguns painéis de estudo na bolsa para incluir o café brasileiro na lista, que por sinal um dia já foi entregável antes de existir o contrato "C". Porém em nenhum deste painéis houve uma votação da maioria para que o Brasil fosse aceito.

Claro que pode-se especular vários motivos que "justificariam" esta decisão, mas creio que (sem criar muita polêmica) a maneira mais simples de responder é dizer que o Brasil produz uma grande variedade de qualidades de café, tornando bastante peculiar a classificação do produto.

Como não há um referencial fixo de desconto para o café arábica brasileiro (o conillon é entregável em Londres) em nenhuma bolsa de mercadorias internacional, cria-se portanto uma oportunidade maior de arbitragem para os cafés do país, o que em muitas situações acaba expondo os produtores à maiores oscilações do preço recebido pelo seu produto.

Um abraço,

Rodrigo."

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MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/02/2010

Devemos aproveitar esta questão de cafés brasileiros despolpados (lavados) não serem aceitos no contrato "C" da bolsa de Nova York , lembrando que sempre fomos vetados pelos outros países produtores de cafés lavados.

Hoje a BMF é sócia da CME Group , que é a maior e mais diversificada bolsa do mundo. Formada em 2007 com fusão da Chicago Mercantile Exchange (CME) e a Chicago Board of Trade (CBOT).Assim sendo , deveriamos criar o contrato de cafés naturais , não lavados ,para serem comercializados pela CME em Chicago.

Como padrão para este novo contrato , usar o café tipo 4 , bebida dura , o atual padrão da BMF aqui no Brasil.

Notar que este café natural , é muito melhor para se armazenar do que os cafés lavados , isto é , os dois perdem "qualidades " quando armazenados por muito tempo , porem o café natural perde menos "qualidades".

Outra vantagem para o setor produtor cafeeiro , é , que parte dos estoques seriam carregados pelo trade internacional , facilitando assim os paises produtores.Nota-se que hoje os estoques de cafés certificados giram em torno de 3 milhões de sacas na bolsa de NY. Acredito que os estoques de cafés certificados naturais neste futuro contrato poderia atingir 6 a 7 milhoes de sacas , sem penalizar as origens produtoras para conduzir suas politicas cafeeiras de ordenamento de safra.

Minha sugestão é que cada contrato tivesse o tamanho de 320 sacas de cafés , com 60 quilos , que é quanto embarca-se num container de 20 pés.

Como vimos , devemos aproveitar esta oportunidade , basta vontade política do Governo Brasileiro , BMF e CME Group.

Com certeza o mercado mundial de café será menos distorcido , e os diferenciais serão mais justos.
WILLEM GUILHERME DE ARAÚJO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/02/2010

O que falta é uma ação mais efetiva do Governo Federal para incluir o café brasileiro na Bolsa de NY. Se o problema é a questão da via de procesamento do café brasileiro, esta desculpa não cola porque hoje produzimos cafés lavados com qualidade superior a de todos os outros paises. E também o que pesa é o lobby dos importadores que obtem cafés lavados de outros paises com preços inferiores ao produto brasileiro, devido ao custo de produção e carga tributária elevada no Brasil.

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