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Países ricos cobram medidas nos emergentes para conter a inflação |
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EVÁNDRO D. SÀMTOSGUARULHOS - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS EM 12/05/2011
E assim caminha a humanidade globalizada e corporativada!Onde quem tem tira e quem não tem põe.
Quanto a ascendências dos valores das commodities,porque eles não pensam em regulamentar os especuladores,tarifá-los e taxá-los de forma inequívoca e incontestável? O que vejo é eles (países de primeiro mundo) exportam suas mazelas aos demais países,menos poderosos. Normal esta é uma premissa de governança corporativa.Ou seja,concessões grandiosas aos prestigiados e socialização de todos os custos e prejuízos. Saudações, EVÁNDRO D. SÀMTOS. |
MARCUS VINÍCIUS CAMPOS PIRÂMEDES SOARESBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - ESTUDANTE EM 12/05/2011
Acho que as observações do BIS assim como as do FMI, estão, como costumam estar, um pouco deturpadas sob o olhar dos jornalistas que dibulgam o que eles falam. Lendo o IMF Fiscal Monitor de Janeiro por exemplo, observamos que o ponto central da discussão é o aumento do déficit público de algumas economias emergentes, como o Brasil e Rússia e o como este aumento se dá.
Não é sugerido pelo menos pelo FMI que o governo pare de investir, mas que racionalize seu investimento e use as verbas para ações que promovem maior bem-estar social e econômico. Um ótimo exemplo seria nosso querido trem bala, orçado entre 30 e 50 bi, dinheiro com o qual seria possível criar e expandir satisfatoriamente todas as linhas de metrô de todas as captais brasileiras, facilitando a vida do trabalhador, desafogando o trânsito intra-urbano etc. Como o FMI e acredito, o BIS vêm que o governo não vai parar de investir mal, apenas aludem a isto e sugerem o que a ortodoxia tem de mais básico nas economias maduras para que se equilibrem no PIB potencial, variação de taxa de juros e aumento/redução de crédito ao consumidor. |
PAULINE DE PINA BARAT SEIDLERBRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - ESTUDANTE EM 09/05/2011
Como diria vovó " pimenta no olho dos outros é refresco, nao é?!" rsrs
"USAFOBIA" à parte, tenho uma solução utópica mas não deixa de ser interessante: Por um lado não é de todo mal uma redução na inflação, tendo em vista que o poder de compra da população está reduzido. Atualmente o país cresce aumentando a enorme diferença de distribuição de renda, ricos e milionários tornam-se cada vez mais ricos às custas da classe média e dos pobres que ficam cada vez mais pobres e são mssacrados com altas taxas de juros e elevaçaõ de preços consecutivos, como o da gasolina que vem sendo experimentado por todos. Classes essas que realmente pagam essa ´divida´. ( e isso é fato!) No entanto, olhando sob outro ponto de vista, como escreveu um dos primeiros teóricos das relações Internacionas Jean Baptiste Duroselle em seu livro "todo imprério perecerá", o próprio título já diz que todo império tem um ápice seguido de um declínio. Em algum momento uma supremacia terá que cair para que uma nova surja. É um fator cíclico na história. O Declínio passa por um período em que forças internas o fortalecem para para não perder o poder de influência sob as regiões/territórios já ´conquistados´ (como vem ocorrendo com os EUA nos últimos 7 anos ou mais,), momento esse em que uma nova potência se prepara para se constituir o "novo império". Seguindo o raciocínio de Duroselle é fácil analisar o atual cenário internacional. Grande parte dos países do hemisfério norte já teve seu apogeu, agora é o momento dos países emergentes este é um outro fato clarividente. No entanto, competições à parte, penso que a melhor opção seria equilibrar as saídas para os dois pontos de vista. A necessidade de novas potências para equilibrar o poder de influencia no globo que, de maneira desesperada, é representada pelo ´moribundo´ USA, é fato e não pode atravancar o desenvolvimento desses novos ´impérios potenciais´. Porém, nem tao pouco o crescimento desses países deve massacrar de modo tão violento, as classes menos favorecidas como vem se percebendo. Poucos desses países emergentes com políticas de crescimento baseadas na inflação não apresentaram aumento na concentração de renda, ou seja houve um largo distanciamento da almejada ´melhor distribuição de renda" . Pelo bem comum, esse deveria ser o fator pelo qual as nações deveriam lutar e não por uma competição que só gera mais exclusões. Mas infelizmente reconheço um certo idealismo utópico nessa saída considerando a limitação do sistema capitalista nesse ponto. O sistema é excludente por natureza, sempre havera uma classe dominante e uma explorada (e não somente dominada)... Pauline Seidler Bel. Relações Internacionais Esp. Comércio Exterior - UCB Mestranda em Agronegócios -UnB |
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