ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Leitor: preço do conilon terá alta lenta e contínua

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/11/2010

3 MIN DE LEITURA

0
0
"A nossa previsão e de muitos outros cafeicultores é que a partir de outubro o preço do café conilon deve ter um aumento significativo, análise contrária às de Renato Fernandes e Gil Barabach da Safra & Mercado", disse José Sebastião Machado Silveira, de Linhares/ES, em comentário enviado ao CaféPoint.

"Segundo Barabach o preço do café robusta teria queda em três meses (Preços inferiores aos praticados hoje só tivemos em setembro de 2005). Segundo Renato a queda de preço do conilon está relacionada com o aumento de sua produção no Brasil e com o aumento da safra mundial de robusta.

Nosso entendimento do que está ocorrendo: Em novembro de 2009 a Incaper informou que teríamos uma super safra de café conilon, falava-se em produção de 10 a 12 milhões de sacas. Até esta data o estoque de café conilon existente encontrava-se assim distribuído em quantidades: primeiro lugar produtores; segundo lugar indústrias e em terceiro lugar os intermediários, com pequena quantidade. Neste contexto todo aumento de preço era repassado imediatamente para os produtores. Como os preços estavam em alta, os intermediários repassavam rapidamente para a indústria o café adquirido. Muitas vezes o café saía do produtor e ia direto para as indústrias. Os intermediários simplesmente efetuavam o lucro, não estocavam café.

Com a possibilidade de uma super safra, as indústrias saíram do mercado a partir de novembro, na expectativa de comprar conilon na safra abaixo de R$ 120,00/saca e começaram a consumir seus estoques. Quem dizia isto era a própria indústria e acho que não estava errado. Entretanto, não contavam com a ocorrência de uma grande estiagem que estava para vir nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Não acreditando no que todo mundo dizia, mantiveram suas posturas. Com a queda da demanda pela indústria o mercado ficou todo desorganizado, por alguns momentos não existiam compradores para o nosso conilon, foi uma loucura. Por outro lado, os intermediários conhecedores dos efeitos da seca, passaram a comprar a preço baixo e estocar.

A indústria só tomou conhecimento real do problema nos meados de junho. Já era tarde. A indústria comeu gato por lebre. Neste novo cenário, assim ficou distribuído o estoque de conilon: primeiro lugar os produtores, segundo os intermediários e em terceiro lugar as indústrias. A curto prazo, para o produtor este novo cenário não é bom, porque o aumento de preço vai demorar mais. Os intermediários vão primeiro vender seus estoques, para depois repassar estes valores aos produtores.

O preço do conilon vai subir de forma lenta e contínua, não haverá um aumento rápido nos próximos meses, entretanto, se as previsões climáticas previstas até janeiro se confirmarem, poderá haver um aumento rápido de preço. Para a indústria a situação também não é boa, o poder do intermediário é maior que do produtor, isso vai puxar o preço para cima, possivelmente, em um patamar mais alto. Já tivemos café vendido este mês a 190,00/saca.

Ao contrário do que diz o Senhor Herszkowicz (Abic) a procura do conilon está em alta, a indústria não está conseguindo comprar conilon a 180,00/saca, há pouquíssima oferta para este valor.

Contradizendo o que diz Renato Fernandes, não há um aumento de produção de robusta no mundo nem no Brasil. É só ver o que vem sendo anunciado nos últimos dias: "Cepea: clima seco reduz produção mundial de robusta."; "Produção de conilon caí no ES"; "Indonésia: produção e exportação de café devem cair"; "Em Uganda, maior país produtor de robusta na África, a ocorrência de uma estiagem de cinco meses em 2009 fez com que a Autoridade de Desenvolvimento de Café da Uganda (UCDA) reduzisse as estimativas de embarques por três vezes. A estimativa inicial, de 3,4 milhões de sacas, foi reduzida para 3,1 milhões, depois para 2,9 milhões e, agora para 2,7 milhões de sacas"; "Segundo a Organização Internacional do Café (OIC), o volume produzido pelo país vietnamita na safra 2010/11 deve ser igual ou inferior ao colhido na temporada 2009/10". "Estoques de cafés nos armazéns norte-americanos em agosto de 2009 de 5.533.236 sacas caiu para 4.294.347 de sacas em agosto de 2010".

"Safra brasileira de 2011/2012 de ficar em 43 milhões de sacas". "Florada do conilon é afetada pela seca e deve comprometer a produção de 2011/2012".

Não há nenhum evidência para sustentar hipóteses de baixa de preços tanto no robusta como no arábica nos próximos 12 meses."

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures