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Ipanema Coffees prevê quebra de 40% na safra brasileira e preços sobem

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/05/2014

3 MIN DE LEITURA

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A Ipanema Coffees, maior produtor de café do Brasil e principal fornecedor da multinacional da Starbucks, informou hoje que prevê uma quebra de 40% para a safra brasileira 2014/15, depois que uma estiagem prolongada danificou os cafezais no primeiro trimestre. Os preços também reagiram na sessão de hoje na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US), com altas acima dos 500 pontos (leia mais abaixo).

Atualmente, cafeicultores precisam de 700 litros de café para encher uma saca de 60 kg, quando o volume normalmente usado é de 500 litros, de acordo com Washington Rodrigues, presidente da empresa baseada em Alfenas-MG. O calor excessivo e a seca provocaram a redução do tamanho e do enchimento dos grãos, fazendo com que seja preciso um volume maior de café para se encher uma saca, de acordo com informações da Bloomberg.

A empresa espera colher 65 mil sacas de café, sendo que a previsão feita em janeiro apontava para 80 mil sacas e, no ano passado, estimava-se uma safra de 127 mil sacas. As perdas estão sendo confirmadas depois que alguns hectares já foram colhidos.

Os preços do café arábica já subiram 63% este ano, o maior ganho entre as 24 principais commodities acompanhadas pelo índice GSCI Spot, da Standard & Poors.

A seca que atingiu o Brasil derrubou as estimativas para a safra de café e, segundo a corretora Marex Spectron, o mercado internacional já sinaliza que pela primeira vez em cinco anos poderá haver uma falta de oferta suficiente para suprir a demanda mundial.

“Esta seca foi uma das mais severas que eu já presenciei em minha carreira, e ela chegou em um período não usual, que é o período das chuvas”, disse Rodrigues. “Embora à primeira vista o volume (de café) parece normal, nós percebemos durante o processo de secagem e moagem que os grãos dentro das cerejas estão muito menores”.

Além dos efeitos da seca, muitos cafeicultores haviam podado suas plantas no ano passado, quando os preços do café não estavam remuneradores. Essas árvores podadas levam até três para voltar a produzir nos níveis anteriores, principalmente porque o déficit hídrico também comprometeu o crescimento vegetativo.

Cotações reagem em NY e recuperam perdas da sessão anterior
O café arábica negociado na Bolsa de Nova Iorque registra cotações em alta nesta manhã de quinta-feira (29). Por volta das 11h10 (Brasília) os contratos com vencimento em julho/2014 operavam a 179,90 centavos de dólar por libra-peso, acréscimo de 375 pontos em relação ao fechamento anterior. Setembro/2014 operava a 182,35 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 380 pontos e dezembro/2014 trabalhava com alta de 340 pontos cotado a 185,30 centavos de dólar por libra-peso. Os futuros de café ficaram sob pressão nas últimas semanas em meio a indicações de que os estoques devem subir apesar de incertezas impostas pela seca no Brasil. A safra do café arábica do país deve começar em junho, quando se espera um cenário mais claro dos danos.

Mas nesta quinta-feira (29) os negócios na bolsa de NY iniciaram suas operações em alta em recomposição técnica depois das recentes perdas.

De acordo com Marcus Magalhães da Maros Corretora, a queda passou e muito do limite do razoável e assim é possível que as correções ante ao forte e desnecessário movimento especulativo presenciado continuem." Como já analisei, o quadro fundamental nem de longe respalda as recentes quedas presenciadas já que o problema da safra em MG é real e com desdobramentos para as safras futuras".

No lado interno o mercado vem, dia a dia, perdendo liquidez acrescenta Magalhães. O setor produtivo não se intimida com as quedas externas e assim, lentamente, vai tirando o time de campo. Resultado, as praças de comercialização convivem com uma paradeira muito grande, independente, de dólar ou bolsa.

A reportagem é do Notícias Agrícolas / por Fernanda Bellei

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