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Consumo mundial aumenta, mas preços continuam baixos, aponta OIC

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/03/2016

4 MIN DE LEITURA

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Da redação

A Organização Internacional do Café estima que o consumo de café em 2015 tenha sido de 152,1 milhões de sacas, um aumento em relação a 2014. Este e outros dados foram emitidos no Relatório sobre Mercado de Café da OIC, referente ao mês de fevereiro deste ano. Confira, abaixo, a análise divulgada pela OIC:

O mercado cafeeiro se estabilizou um pouco em fevereiro, mas os preços continuam muito baixos. A falta de notícias sobre os fatores fundamentais, com expectativas de uma grande safra no Brasil em 2016/2017, tem inibido a chance de uma recuperação significativa dos preços. Nos países importadores os estoques foram recompostos, afastando preocupações imediatas com problemas da oferta. Por último, nossa estimativa inicial sugere um aumento contínuo do consumo mundial, que de 150,3 milhões de sacas em 2014 subiu para 152,1 milhões em 2015.


A média mensal do indicativo composto da OIC subiu 0,8% em fevereiro, registrando 111,75 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, mas em sua evolução diária os preços acabaram fracos, tendo caído para 110,07 centavos no fim do mês. A média dos preços indicativos dos três grupos de Arábicas terminou mais alta que no mês passado, mas a dos Robustas caiu pelo quarto mês consecutivo, atingindo seu nível mais baixo desde maio de 2010.

A arbitragem entre Nova Iorque e Londres quase não se alterou em relação a janeiro, mas os diferenciais entre os indicativos dos três grupos de Arábicas e o do Robusta aumentaram sem exceção. Além disso, os diferenciais entre os indicativos dos três grupos de Arábicas e os preços de futuros em Nova Iorque se ampliaram, sugerindo um potencial para aumentos de preços que ainda não foi observado nas bolsas de futuros.


Em janeiro de 2016 as exportações totalizaram 9 milhões de sacas, só 0,8% menos que em janeiro de 2015, mas nos quatro primeiros meses do ano cafeeiro (outubro a janeiro) elas aumentaram 1,7%, totalizando 35,9 milhões. O ritmo das exportações do Brasil começou a diminuir, e em janeiro o país embarcou 10,2% menos que no ano passado, o que sugere que seus estoques finalmente podem estar escasseando, apesar do volume ainda expressivo de suas exportações. Por outro lado, estima-se que as exportações do Vietnã aumentaram 10,1%, perfazendo 2,3 milhões de sacas. A Colômbia continua a embarcar maiores volumes, e sua produção no primeiro terço do ano-safra já alcançou 5,3 milhões de sacas.

Quanto a prospectos, notícias cada vez mais frequentes indicam que secas ocasionadas pelo El Niño poderão afetar a produção no Vietnã, Indonésia e Colômbia nos próximos meses, mas os déficits que houver provavelmente poderão ser cobertos pelos aumentos de produção previstos no Brasil e América Central.

Além disso, os estoques nos países importadores foram reabastecidos, e a Federação Europeia do Café reportou estoques de café verde de 11,9 milhões de sacas em dezembro de 2015, acima dos 11,5 milhões do ano anterior. A Associação do Café Verde dos EUA também reportou um aumento de 5,5 para 5,8 milhões de sacas, que dá aos torrefadores uma proteção decente contra problemas da oferta no curto prazo.

Nossa estimativa inicial do consumo mundial no ano civil de 2015 é de 152,1 milhões de sacas, em comparação com 150,3 milhões em 2014, representando um aumento um pouco mais modesto que em anos recentes. Nos quatro últimos anos o crescimento anual continuou a manter uma média saudável de 2%. Avaliada em 42 milhões de sacas, a demanda no maior consumidor mundial – a União Europeia – estagnou um pouco, em média crescendo 0,8% por ano desde 2012. Já nos EUA o apetite por café continua a crescer a uma taxa média de 3,2% ao ano e estima-se que a demanda deve alcançar 24,4 milhões de sacas. No Japão a taxa média de crescimento é de 2,4%, elevando a demanda a 7,6 milhões. O total do consumo nos países importadores conjuntamente, assim, é estimado em 104,9 milhões de sacas.

Nos países exportadores em geral o dinamismo da demanda foi maior em anos recentes, e essa tendência prosseguiu em 2015. No Brasil o crescimento médio do consumo baixou para 0,5%, mas o volume consumido continua alto, alcançando 20,5 milhões de sacas. Foi na Ásia que se viu grande parte da expansão recente, com taxas de crescimento de 4,5 a 9% na Indonésia, Filipinas, Índia e Tailândia. Com uma taxa média anual de crescimento de 2,3% nos últimos quatro anos, o consumo total nos países exportadores, assim, é estimado em 47,3 milhões de sacas.










 

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