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Conab: 3º levantamento da safra brasileira de café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/09/2010

15 MIN DE LEITURA

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1 - INTRODUÇÃO

No período de 4 a 24 de agosto de 2010, os técnicos da Conab e de Instituições parceiras como: Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER; Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S/A - EBDA; Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná - SEAB - Departamento de Economia Rural - DERAL; Associação de Assistência Técnica, Extensão Rural do Estado de Rondônia - EMATER-RO; e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, visitaram Municípios dos principais Estados produtores de café (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná, Rondônia e Rio de Janeiro que correspondem a 98,2% da produção nacional), para a realização de entrevistas e aplicação de questionários junto aos informantes previamente selecionados, objetivando a realização da terceira estimativa de produção da safra de café de 2010.
Assim, a Conab agradece aos seus parceiros e a todos aqueles que, direta ou indiretamente participaram desse trabalho.

2 - PRODUÇÃO

A previsão atual para a produção nacional de café beneficiado indica 47,2 milhões de sacas de 60 quilos. O resultado representa um acréscimo de 19,6% ou 7,73 milhões de sacas, quando comparado com a produção de 39,47 milhões de sacas obtidas na safra 2009. Tal crescimento é justificado pelo ano de bienalidade positiva, aliado às condições climáticas favoráveis durante o ciclo da cultura.

O maior acréscimo se dará na produção de café arábica, estimada em 36,04 milhões de sacas, o que representa um ganho sobre a safra anterior de 24,9%, (7.175,9 mil sacas). Para a produção do robusta (conilon) a previsão indica produção de 11,16 milhões de sacas, ou seja, crescimento de 5,2% (552,6 mil sacas).

Comparativamente à segunda estimativa divulgada no mês de maio, que estimava uma produção de 47,04 milhões de sacas, observa-se um acréscimo de 0,3% ou de 157,2 mil sacas de 60 quilos. As reduções verificadas nos Estados do Espírito Santo (-958,0 mil sacas) e na Bahia (-25,2 mil sacas) em função da falta de chuvas, foram compensadas pelos ganhos observados nos Estados de Minas Gerais e de São Paulo.

A produção dos Estados do Acre, Ceará, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, denominada de "outros" nas tabelas confeccionadas, representa 1,05% (459,5 mil sacas), com destaque para o Estado de Goiás, que no grupo produz 67,5% (310,3 mil sacas).

3 - ÁREA CULTIVADA

A área cultivada com a cultura de café no País totaliza 2.292,7 mil hectares, redução de 22,8 mil hectares em comparação à safra anterior que foi de 2.315,5. Essa área que deixou de ser cultivada foi ocupada pelas lavouras de cana-de-açúcar, sobretudo nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Área de café em produção - comparativamente à safra anterior, observa-se uma redução de 0,5% ou de 10.479 hectares, passando de 2.092,9 mil hectares para 2.082,43 mil hectares.
Área de café em formação - redução de 5,5% ou de 12.297 hectares, passando de 222.612 para 210.315 hectares.

4 - INFLUÊNCIAS CLIMÁTICAS

As poucas chuvas ocorridas nas principais regiões produtoras, desde maio/2010, favoreceram a maturação, a colheita e a secagem dos grãos. No entanto, essa condição chegou a prejudicar a granação em alguns cafezais, principalmente nas regiões onde a umidade do solo estava baixa na fase final de formação dos frutos.

No Espírito Santo, a falta de chuvas do início do ano prejudicou boa parte dos cafezais, principalmente as lavouras de café arábica cultivadas no norte do Estado. Nos cafés da espécie robusta as perdas foram menores, uma vez que quase a totalidade das lavouras é irrigada.

A má qualidade, decorrente das sucessivas floradas e do alto percentual de grãos verdes, foi melhorando no decorrer da colheita e teve o clima como um grande aliado. As baixas temperaturas, registradas em algumas regiões, ainda colaboraram para uma maturação mais lenta e uniforme dos frutos e agregaram melhor qualidade ao produto final.

Para a próxima safra, espera-se que essa falta de chuvas também favoreça a florada, pois um estresse hídrico é importante na fase de indução floral. Entretanto, as altas temperaturas têm propiciado a queima das folhas em algumas lavouras e a conseqüente redução da área foliar.

5 - AVALIAÇÃO POR ESTADO

5.1 - MINAS GERAIS

De forma geral, as condições climáticas ocorridas durante esta safra foram consideradas favoráveis. No entanto a irregularidade na distribuição das chuvas, com maior ênfase para as regiões Sul e Zona da Mata, induziu à formação de diversas floradas o que acabou gerando maior desuniformidade na formação e maturação dos frutos, refletindo na produtividade das lavouras e na qualidade dos grãos colhidos para aqueles produtores de baixa tecnologia. Por outro lado, as condições climáticas durante a colheita, caracterizadas pela ausência de chuvas e baixa umidade relativa do ar, favoreceram os trabalhos de colheita e secagem dos grãos, propiciando a obtenção de cafés de boa qualidade. Vale ressaltar que existe uma certa apreensão por parte dos produtores com relação ao prolongamento do atual período de estiagem sobre a situação das lavouras que, em algumas regiões, já começam a sentir os efeitos da escassez de chuvas.

Até o momento, as lavouras ainda apresentam bom aspecto vegetativo, estando bem vestidas, com níveis de desfolhamento compatíveis com o pós-colheita. Estima-se que cerca de 85% da safra já foi colhida e a parcela restante se refere basicamente a café de varrição. A colheita deverá ser finalizada até o final de setembro, remanescendo pequeno percentual relativo a áreas de altitude elevada. Não existe relato de problemas fitossanitários de maior relevância.

A produção de Minas Gerais está estimada em 24.700.308 sacas de café na safra 2010, com margem de erro de 3,34%. A produtividade média do Estado atingiu 24,46 sacas de café por hectare. Em comparação com a safra 2009, esta estimativa sinaliza um crescimento da produção cafeeira em 19,95%, com destaque para a região do Cerrado Mineiro. Este incremento se deve basicamente à bienalidade positiva da cultura e das boas condições climáticas observadas na maior parte do Estado. No entanto, as regiões Sul de Minas e Zona da Mata não atingiram o seu potencial produtivo, em razão da ocorrência localizada de veranicos nos meses de janeiro e fevereiro, comprometendo o pleno desenvolvimento dos grãos.

5.2 - ESPÍRITO SANTO

A terceira pesquisa de campo para a safra 2010/11 realizada no Estado do Espírito Santo, indica uma produção de 10,07 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiadas. Desse quantitativo, 2.743 mil sacas (27,23%), são café arábica e 7.330 mil (72,77%) de café conilon (robusta). A produtividade média envolvendo os dois cafés está estimada em 21,74 sacas por hectares, sendo 15,22 sacas para o café arábica e 25,26 sacas para o café conilon.

A primeira estimativa foi realizada em novembro e dezembro de 2009, fase que os frutos estavam na forma de "chumbinho". Naquela época as lavouras estavam bem enfolhadas, com altos vigores vegetativos, cargas elevadas de frutos em formação, com potencial para uma elevada produção muito superior à safra de 2009/10.

No período compreendido entre a segunda quinzena de dezembro de 2009 e segunda quinzena de março de 2010, ocorreu seca prolongada e altas temperaturas na maioria dos municípios Capixaba. Esse problema climático provocou má formação, chochamento e queima dos grãos, ocasionando assim, decréscimo na produção tanto para o café arábica como para o café conilon, quando são comparadas as produções estimadas da primeira para a terceira estimativa.

O citado problema climático interferiu de forma negativa na produção, e na qualidade final do produto. Isso, aliado aos altos custos de produção e aos preços baixos, ocasionou a redução da safra. Caso os produtores não tivessem seguindo as recomendações técnicas, contempladas nos programas de renovação e revigoramento de lavouras desenvolvido no Estado do Espírito Santo, as reduções poderiam ser maiores.

Fazendo paralelo entre a produção de 2009/2010 e a prevista para a safra de 2010/2011, verifica-se nessa terceira estimativa, redução geral de 1,32% no Estado. Para o café arábica houve acréscimo de 5,4% e para o Conilon, decréscimo de 3,6%. Salienta-se que 2010/2011 é um ano de safra alta para todos os estados produtores de café do Brasil.

Em função dessa estimativa, está inserida em um ano de bienalidada de carga elevada, o acréscimo geral da produção em relação à safra passada, poderia ser de maior magnitude, se não tivesse ocorrido a seca por mais de três meses, numa fase de grande demanda de água dos cafezais, que é o período de enchimento de grãos.

Salienta-se e reforça-se a informação já explicitada, que até janeiro de 2010 as lavouras dos cafés no Estado, apresentavam vigorosas com grande potencial para uma produção muito elevada no Espírito Santo. Nessa terceira estimativa, com mais de 90% do café do Estado já colhido e beneficiado, verifica-se redução significativa na produção, mesmo em um ano de safra alta e, grãos de pequeno tamanho e mal formados, interferindo negativamente na qualidade final do produto.

CAFÉ CONILON (ROBUSTA)

A produção de café Conilon na atual safra, está estimada em 7.330 mil sacas, é 3,6% inferior a de 2009/2010, que foi de 7.602 mil sacas , com produtividade média de 25,26 sacas beneficiadas por hectare.

A elevada produção dessa safra, mesmo com as interferências negativas da seca e as altas temperaturas, deve-se aos tratos culturais envolvendo as adubações, poda, desbrota e controle adequado de ervas daninhas; lavouras novas renovadas com materiais genéticos com maior potencial de produção; uso mais acentuado de outras tecnologias, inclusive a irrigação.

Verifica-se decréscimo na produção quando se faz comparação da primeira com a segunda e terceira estimativa, respectivamente em 8.758, 8.144 e 7.330 mil sacas. Esse decréscimo é atribuído aos problemas climáticos já mencionados que ocorreram nas fases de enchimento de grãos (dezembro 2009 a março de 2010), que atingiu a maioria das lavouras de conilon capixaba, principalmente as não irrigadas, as do sul do estado e as localizadas em terrenos mais arenosos.

Registra-se que até dezembro de 2009 as condições climáticas vinham sendo muito favoráveis. Havia expectativa de uma safra muito elevada em função do excelente desenvolvimento das plantas, alto vigor vegetativo, boa florada e excelente polinização. Tal expectativa não se confirmou conforme era esperado, devido às inadequadas condições climáticas já citadas, que ocorreu na fase de enchimento de grãos dos cafezais de conilon.

Os resultados dessa estimativa mostram baixo rendimento de beneficiamento do café conilon. No geral, houve má formação e grande chochamento de grãos, interferindo no peso e na qualidade final do produto.

CAFÉ ARÁBICA

Para o café arábica, espera-se uma produção de 2.743 mil sacas beneficiadas, 5,4% superior ao volume produzido na safra anterior, que foi de 2.603 milhões de sacas. A produtividade média está prevista em 15,22 sacas beneficiadas por hectare.

Comparativamente à primeira estimativa divulgada em janeiro deste ano, observa-se uma redução de 8,8%. Na oportunidade era esperada uma produção de 3.008 mil sacas.Tal decréscimo é atribuído às condições climáticas desfavoráveis nas fases de enchimento de grãos (dezembro de 2009 a março de 2010), com prolongada seca e altas temperaturas na maioria dos municípios que cultivam o café arábica.

Em função desse ano ser um ano de carga alta, associado adequada floração, polinização e bom aspecto vegetativo da maioria das lavouras do café arábica do Estado, existia expectativa de uma produção superior, àquela publicada na primeira estimativa, cujo levantamento de dados foi realizado na fase de café "chumbinho". A não total confirmação dessa expectativa, se deve às condições climáticas desfavoráveis citadas acima. Houve má formação de grãos, surgimento de grãos mais leves e queimados e elevada percentagem de chochamento.

Registra-se que o parque cafeeiro de arábica, apresenta potencial para incremento significativo da produção, necessitando principalmente de ser renovado, uma vez que em média encontra-se envelhecido. O programa Renovar Café Arábica que está sendo implantado no Estado, auxiliará no aumento da produtividade e da produção do café arábica no Espírito Santo.

A descapitalização dos cafeicultores, em função dos preços baixos, que são inferiores aos custos de produção, tem levado muitos cafeicultores a não realizarem as adubações, o controle de pragas e de doenças, entre outras práticas de forma satisfatória e terem dificuldade em participar do Programa Renovar Café Arábica. Isso tem contribuído para que a produtividade média estadual esteja ainda baixa.

Tradicionalmente, a maior concentração da colheita verifica-se nos meses de maio e junho. Na presente safra, a colheita está distribuída da seguinte forma: março 0,1%, abril 9,1%, maio 48,2%, junho 28,4%, julho: 8,7%, agosto 3,6% e o restante nos meses de setembro e outubro. A colheita do café conilon foi encerrada no final do mês de agosto.

5.3 - SÃO PAULO

Para a safra de 2010, espera-se produção de 4.560,1 sacas de café beneficiado para o Estado de São Paulo, com incremento de 33,2% frente às 3.423 sacas obtidas na safra 2009. Esse resultado se alinha com a perspectiva de safra para o País que tende a ser de ciclo de alta.

A área em produção somou 165.195 hectares, enquanto a área em formação sem produção atingiu os 8.601 hectares. Considerando apenas a área em produção, a produtividade das lavouras paulistas alcançou a surpreendente média de 27,44 sc/ha.

5.4 - BAHIA

A ocorrência de período sem chuvas durante os meses de dezembro/2009 a fevereiro/2010, causado pelo fenômeno El Niño, provocou danos significativos na produção do café Conillon no extremo Sul da Bahia, região denominada de Atlântico, fronteiriça com o Estado do Espírito Santo, assim como perdas de arábica na região do Planalto de Conquista, ligeiramente compensadas pelo aumento da produção das áreas irrigadas, principalmente na região Oeste da Bahia (Cerrado). Esta região também sentiu o efeito da estiagem, porém como a granação se dá mais tardiamente, foi menos afetada e seus efeitos só estão sendo mais visíveis agora na etapa do beneficiamento, que de modo geral vem apresentando somente 1% de quebra em relação ao levantamento anterior, porém, bem mais significativo que a 1ª previsão realizada em dezembro 2009.

Considerando os fatores climáticos citados, o terceiro levantamento para a safra de café no Estado da Bahia, indica para a safra 2009/10, uma produção de café beneficiado em 2.295,9 mil sacas de 60 quilos, em uma área produtiva de 139.550 hectares, equivalendo a uma produtividade de 16,45 sacas de 60 quilos por hectare.

A espécie mais cultivada é a arábica, que ocupa uma área de 115.617 hectares situada em duas regiões principais - Cerrado (Oeste do Estado) e Planalto - com produção prevista de 1.251,3 mil sacas.

Na região do Cerrado, utiliza-se irrigação e um pacote tecnológico de alto nível em uma área produtiva de 12.272,5 hectares, o que confere uma produção de 499.800 sacas resultando em uma produtividade média de 40,72 sacas de 60 quilos por hectare. Os trabalhos de colheita já foram encerrados.

Na região Planalto, a área em produção totaliza 103.344,2 hectares e produz 1.251,3 mil sacas de café beneficiado. A baixa tecnologia e a dependência de boas condições climáticas (não há irrigação na Região), justifica a baixa produtividade, que nesta safra situa-se em 12,1 sacas por hectares. Com relação à colheita, até o final do mês de agosto, aproximadamente 85% do volume já foi colhido, finalizando em setembro. O processo de secagem vem sendo dificultado pelas chuvas de inverno mais intensa.

Na região do Atlântico, os produtores utilizam a espécie Conilon (Robusta) cultivando uma área de 23.932,6 hectares, com produtividade média de 22,76 sacas por hectare.

Colheita já concluída nesta região e cerca de 80% da safra já beneficiada. Grande parte desta produção se encontra estocada aguardando reação nos preços de mercado.

Em nível de Estado, a colheita apresenta o seguinte comportamento: 5% em abril, 10% em maio, 25% em junho, 35% em julho, 20% em agosto e 5% em setembro.

5.5 - PARANÁ

A previsão de produção para esta safra é de 2,1 milhões de sacas, com produtividade média esperada de 25,42 sacas por hectare, mantendo o potencial obtido e registrado no ultimo levantamento realizado em abril/10. Quanto à área cultivada, ocorreram apenas ajustes de estimativa em algumas regiões do Estado.

Os trabalhos de colheita iniciaram na segunda quinzena de março e deverão se estender até fins de setembro e início de outubro, até agora favorecidos pelas condições climáticas registradas neste inverno.

Conforme observado no último relatório, a maioria dos cafeicultores encontram sérias dificuldades em contratar mão de obra suficiente para colheita, gerando elevação do custo e atraso em regiões onde há concorrência direta com o cultivo e colheita da cana de açúcar. Os produtores que não utilizam mecanização, estão desembolsando cerca de 30% do preço recebido para custear somente os trabalhos envolvendo a colheita e retirada da produção da lavoura até o terreiro, sem incluir a secagem.

Portanto, é cada vez maior o interesse e a necessidade da mecanização das lavouras ou mesmo aumentar a utilização de máquinas adaptadas aos pequenos cafeicultores, principalmente para uso na colheita e secagem da produção como forma de tornar mais competitiva a atividade cafeeira.

As condições climáticas registradas neste inverno, caracterizadas por tempo mais seco, favorecem a fase de "dormência" das lavouras que se preparam para as primeiras floradas a partir das chuvas de setembro.

Apesar da recuperação dos preços do café no mercado físico, ainda permanece o quadro de desânimo junto aos cafeicultores, que não vêem boas perspectivas financeiras nesta safra uma, vez que os custos são elevados e necessitam vender boa parte da produção para custear a colheita. Estima-se que 25% da produção atual foi vendida pelos produtores.

O preço médio recebido pelos cafeicultores em junho foi de R$ 234,69/sc, em julho de R$ 249,93/sc, e em agosto deverá fechar com média em torno de R$ 260,00. Nesta semana os preços situam-se entre R$ 260,00 e R$ 280,00 / sc.

A próxima safra deverá ter menor potencial de produção a devido produtividade média mais baixa em função do ciclo de bienalidade, situação que contribui para aumentar o desânimo do setor produtivo diante dos atuais níveis de preço, uma vez que o custo médio de produção deverá ser maior.

5.6 - RONDÔNIA

A terceira previsão para a safra de café no Estado de Rondônia, indica uma produção de 2.338 mil sacas de 60 quilos. Este resultado é 51,1% superior à produção obtida na safra de 2009, devido basicamente ao ano de bienalidade positiva, a ocorrência de chuvas nos estágios de floração, com maior intensidade na safra atual do que a que ocorreu no mesmo período da safra anterior, além de incorporação de novas áreas à produção a colher no ano em curso. Devido à baixa tecnologia utilizada, a produtividade média do Estado é uma das mais baixa do País, situando-se em 15,11 sacas de 60 quilos de café beneficiadas .

Comparativamente à segunda previsão divulgada em maio/2010, observa-se um aumento de 6,7%. Na oportunidade, a estimativa indicava uma produção 2.192 mil sacas, ou justificado palas boas condições climáticas citadas acima.

6 - QUADROS E GRÁFICOS DOS RESULTADOS OBTIDOS NO LEVANTAMENTO

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ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 10/09/2010

Previsão do IBGE é de 46,6 milhões. Aí já tem uma diferença de 1 milhão de sacas. A quebra de produto na classificação está alta, maior que 20%,e a produtividade das áreas está caindo muito, em função da maturação desigual. Vai ser difícil encontrar produto de qualidade daqui para frente.
Florada não vai pegar, pois a falta de umidade do solo já comprometeu. Isso vai virar folhas.
Me preoculpa a queda do dolar, mediante a entrada de dolares em função da Petrobrás.
O café pode subir na bolsa, mas o dolar negativa esta alta, não nos permitir alcançar preço esperado.
MARIO DORNELLES DE ALVARENGA

PERDÕES - MINAS GERAIS

EM 09/09/2010

Caros colegas cafeicultores,é bom que conab publique sua estimativa neste momento pois algumas agencias ainda continuam a divulgar uma safra acima de 50 milhões;ora todo este teatro encenado no inicio do ano só tinha como objetivo fixar preços abaixo da realidade,coisa que as bolsas hoje estão amostrar e mais,a conab ainda considerou 480 litros para sc. de 60 kilos,e todos nos já sabemos que a renda girou perto dos 520 l.então basta fazer umas contas simples e ver que safra pode ser menor ainda.Aconselho a todos que tiverem condiçoes que não vendam seus estoques,aguardem ,pois a florada será pífia e safra do ano que vem não atenderá a demanda.Já passou da hora da industria e seus prepostos de nos devolverem o que nos foi ROUBADO nestes ultimos 10 anos.

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