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Cafeicultores sentem forte crescimento nos custos de produção

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/04/2015

3 MIN DE LEITURA

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O Escritório Carvalhaes, tradicional exportadora e corretora de café de Santos (SP), informou em seu último Boletim a situação atual do mercado brasileiro. Na última semana, os preços oferecidos pelos compradores permaneceram praticamente estáveis e em bases bem abaixo das pretendidas pelos produtores.

Além da dificuldade com os níveis baixistas do mercado, os cafeicultores brasileiros tem se queixado de alta nos custos de produção. De acordo com o Escritório, entre os fatores da elevação estão os preços da eletricidade, combustíveis, fertilizantes e defensivos. Enquanto isso, o mercado consumidor internacional segue em alta (Veja aqui os dados mais recentes da OIC), e para suprir a demanda, no ano-safra 2015/2016, que começa em primeiro de julho próximo, precisaremos de mais de 55 milhões de sacas, avalia o Escritório Carvalhaes.

Foto ilustrativa: Lucas Albin/Agencia Ophelia/ Café Editora
Foto ilustrativa: Lucas Albin/Agencia Ophelia/ Café Editora


Leia, abaixo, a análise completa da corretora:

Boletim semanal - Santos, sexta-feira, 17 de abril de 2015

O mercado de café permaneceu estável esta semana. Em Nova Iorque as cotações do café oscilaram menos e acumularam alta de 355 pontos no período. O real se valorizou frente ao dólar neutralizando parte dos ganhos na ICE, onde as cotações só parecem reagir às informações sobre cambio e mercado financeiro. Os fundamentos do mercado físico aparentam pesar pouco nas análises dos operadores.

No mercado físico brasileiro os preços oferecidos pelos compradores permaneceram praticamente estáveis e em bases bem abaixo das pretendidas pelos produtores. Os cafeicultores estão assustados com o forte crescimento nos custos de produção. Já sentem a forte alta na eletricidade, combustíveis, fertilizantes e defensivos. Esta semana foi anunciada a alta nos juros dos financiamentos agrícolas e com a inflação atual já calculam quanto custarão os serviços de colheita e benefício da nova safra que começarão a colher em meados do próximo mês.

Mesmo com os bons embarques do Brasil, maior exportador de café do mundo, os estoques nos países consumidores não apresentam crescimento significativo. Em março, quando o Brasil realizou exportação recorde, os de café verde caíram nos EUA, maior consumidor do mundo. Recuaram 116 443 scs. A OIC – Organização Internacional de café confirma que o consumo mundial continua crescendo. O Brasil, para manter sua fatia nas vendas mundiais terá de aumentar ano a ano o volume exportado.

No ano-safra 2015/2016, que começa em primeiro de julho próximo, precisaremos de mais de 55 milhões de sacas para atender nossos consumidores no mercado brasileiro e internacional.

O mercado de café em cápsulas, de alto valor agregado, continua crescendo a dois dígitos nos principais mercados consumidores do mundo. Após o vencimento de patentes detidas pela Nespresso, que criou e desenvolveu este mercado, dezenas de torrefações lançaram produtos em cápsulas. Esta semana a Nespresso informou ao jornal VALOR Econômico que agora está competindo contra mais de 190 diferentes produtores ao redor do mundo, dos quais 150 dizem que suas cápsulas são compatíveis com as máquinas Nespresso. No Brasil, mercado considerado com enorme potencial de crescimento, já existem mais de 15 competidores.

A "Green Coffee Association" divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 5.035.109 em 31 de março de 2015. Uma baixa de 116.443 sacas em relação as 5.151.552 sacas existentes em 28 de fevereiro de 2015.

Até o dia 16, os embarques de abril estavam em 743.159 sacas de café arábica, 71.272 sacas de café conillon, mais 42.722 sacas de café solúvel, totalizando 857.153 sacas embarcadas, contra 1.244.083 sacas no mesmo dia de março. Até o dia 16, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em março totalizavam 1.211.384 sacas, contra 1.566.232 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 10, sexta-feira, até o fechamento da última sexta-feira, dia 17, caiu nos contratos para entrega em julho próximo, 355 pontos ou US$ 4,70 (R$ 14,36) por saca. Em reais, as cotações para entrega em julho próximo na ICE fecharam no dia 10 a R$ 562,36 por saca e hoje, dia 17, a R$ 571,61 por saca.

Na última sexta-feira (17/4), nos contratos para entrega em julho a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 10 pontos.

Escritório Carvalhaes 

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