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Brasil mantém média de 2,8 milhões de sacas de café em fevereiro

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/03/2016

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - acaba de concluir os cálculos do café brasileiro exportado em fevereiro. Em termos de volume, foi registrado um incremento de 1,5% na comparação com o mesmo mês de 2015 e de 0,8% em relação a janeiro/2016, mantendo uma média de exportação para o período de 2,8 milhões de sacas nos últimos três anos. O destaque para esse desempenho vem da comercialização do café arábica e do solúvel, que cresceram, respectivamente, 9,3% e 7,8%.

 
Foto ilustrativa: Érico Hiller/ Café Editora Foto ilustrativa: Érico Hiller/ Café Editora

O resultado acumulado dos últimos doze meses indica, de forma positiva, que a média de 36,7 milhões de sacas no total de café exportado foi mantida, com grande destaque para as exportações de arábica (mais de 29 milhões de sacas) e solúvel (mais de 3 milhões de sacas).

“Os volumes embarcados em fevereiro mostram a eficiência dos produtores brasileiros, que conseguiram manter o bom nível de produção mesmo em meio a condições climáticas desfavoráveis”, afirma Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé. “É importante lembrar que esses resultados foram obtidos ainda no período de entressafra, que vai durar por mais três ou quatro meses, quando teremos as primeiras colheitas da próxima safra (primeiro de conilon e, na sequência, de arábica)”, prossegue.

No período acumulado de janeiro a fevereiro de 2016, houve uma redução de 4,4% no volume, puxado pela queda do café tipo conilon, que representa 2,6% das exportações. Isso foi parcialmente compensado pelos embarques estáveis de café arábica (com aumento de 3%) e de industrializados (com aumento de 11,9%, incluindo solúvel e torrado).

Os embarques de café do Brasil para o ano-safra 2015/2016 (iniciado em julho/15 até fevereiro/16, por enquanto) apresentaram um ligeiro incremento de 0,5%, o melhor resultado para o período na mesma base comparativa dos últimos 5 anos, destacando-se o desempenho superior de 4,2% do arábica e de 4,9% dos cafés industrializados.

“O Brasil segue atendendo as expectativas dos países consumidores, satisfazendo as exigências dos consumidores com muitas variedades de qualidade. Tudo indica que a próxima safra será ainda melhor, pois as condições climáticas mostram-se propícias a suportar a produção e garantir os embarques”, acrescenta Carvalhaes.

Os cafés diferenciados já representam cerca de 19,9% do volume total de cafés exportados, sendo 84% deles com destino aos dez maiores importadores do mundo. Há uma tendência de aumento do consumo dos cafés especiais, ou seja, aqueles com algum tipo de certificação, como origem, gourmets, orgânicos ou até mesmo com diferenciais em termos de sustentabilidade e condições socioambientais.

Preço
O preço médio da saca de café ficou em US$ 147,95 e o ágio no período ficou em cerca de 30%, beneficiando os produtores no repasse do preço FOB (Free On Board).

América Central tem aumento de 258%
Com relação aos mercados, os principais consumidores mundiais mostraram um crescimento no volume. Foram mais embarques para a América do Norte (+3%), Ásia (+7%, sendo Japão, Turquia e Coréia do Sul responsáveis por 68% desse total), América do Sul (+6%), Oceania (+48%, sendo a Austrália responsável por 87,8% destes embarques) e América Central (+258%, sendo Cuba o maior importador, com 46,3%).

Quanto aos blocos econômicos, no aumento de 20% dos embarques para o Oriente Médio, destaca-se o incremento de 34,4% nas importações para a Turquia. Já no leste europeu, que apresentou incremento de 10% com comparação ao mesmo período no ano anterior, o grande destaque é a Rússia, que representou 64,4% dos embarques no grupo.

Vale destacar o aumento de 15% das exportações para os mercados consumidores emergentes, como Turquia, Rússia e Coréia do Sul, representando 47,7% de participação no grupo. Nos países produtores, onde se observa o aumento de 109%, o México obteve um incremento de 61,3% nos volumes importados em comparação ao ano anterior. Ainda no grupo dos produtores, México, Venezuela e Indonésia representam juntos 65% dos embarques do Brasil para esse agrupamento.

Nos países emergentes, como Rússia, Turquia e Eslovênia, houve um aumento expressivo de 4,9% no período de 2011 a 2014, segundo dados divulgados recentemente pela OIC (Organização Internacional do Café).

Portos

O porto de Santos continua sendo o principal local de escoamento da safra brasileira, responsável por 85,9% do total de café embarcado, seguido pelos portos do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e Sepetiba), com 11,3%, ambos com ligeiro incremento em seus volumes exportados.

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