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Produção e exportação de cafés com valor agregado vêm crescendo na Colômbia

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 16/10/2014

3 MIN DE LEITURA

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“Na Colômbia, há muitas oportunidades para desenvolver cafés especiais e, por isso, a produção e a exportação desses cresceram de maneira importante”, disse o gerente comercial da Federação de Cafeicultores, Carlos Alberto González Arboleda. Durante sua apresentação chamada: “Estratégia dos cafés especiais da Colômbia. Para onde vamos?”, o gerente comercial lembrou que a Federação vem trabalhando há vários anos para conectar o trabalho dos cafeicultores com o mercado mundial.

“Para muitos cafeicultores, vender seu café seria impossível sem uma organização, para o que tem a institucionalidade cafeeira, que inclui a Federação, as cooperativas e a Almacafé. Toda essa ação conjunta permite desenvolver programas de cafés especiais, inovar nos produtos e conceitos, chegar ao mercado, atender clientes e realizar essa comercialização a um custo razoável”.

Por outro lado, ele expôs as grandes tendências dos cafés especiais do ponto de vista do consumo mundial e disse que nos últimos 18 anos, houve crescimento de 50%, passando de 100 milhões de sacas consumidas por ano para 150 milhões de sacas.

“A Colômbia tem uma grande oportunidade, porque tem qualidade e diversas regiões cafeeiras que produzem café de alta qualidade, cuja extensão supera amplamente a de vários países da América Central. É uma terra de diversidade”.

Os fatores ou fenômenos pelos quais esse mercado de cafés tem crescido de forma importante são a crescente demanda de qualidade, de cafés sustentáveis, o desenvolvimento de lojas de café, o novo consumo de café em lojas de conveniência (como ocorre no Japão, onde está crescendo de forma importante), o barismo e os microlotes.

González disse que, em qualidade, o café se comporta de forma similar ao mundo dos vinhos, onde há produtos de baixa qualidade, de qualidade intermediaria e produtos finos e sofisticados. “Nós nos voltamos aos cafés de mais alta qualidade na pirâmide, porque ali somos competitivos. Há mercados que reconhecem o café pela qualidade e pagam por ele”.

Vale a pena destacar que, além da qualidade, o tema da sustentabilidade é outro fator de diferenciação. Os cafés sustentáveis são os que se produzem associados a conceitos de responsabilidade social, sensibilidade pelo meio-ambiente e equidade econômica.

“Quando tomam uma xícara, não somente estão sentindo o sabor do café, mas sim, sentem que estão colaborando com causas ambientais, sociais e ou econômicas. Esse mercado é parte importante das vendas da Federação de cafés especiais; os cafés sustentáveis são cerca de 60% de nosso portfólio”.

Por outro lado, as lojas de café crescem a um ritmo acelerado em diferentes mercados, como demonstra o rápido crescimento da cadeia Juan Valdez na Colômbia e no resto do mundo.

Um fenômeno muito novo é o crescente consumo de café em lojas de conveniência, como no Japão. “É uma sociedade que caminha, não anda de carro; são usuários de transporte público, de trens, vivem em sítios muito pequenos, então, não vão de carro fazer compras do mês, compram o do dia a dia ou o do dia seguinte, e esse abastecimento é feito em lojas de conveniência. Quando a pessoa paga, recebe uma xícara vazia de café e vai até uma máquina, aperta um botão e prepara um café como quer. Essa nova tendência está se convertendo em uma nova oportunidade para o café de qualidade diferenciada”.

Os baristas, profissionais de café que são empregados em cafeterias especializadas ou lançam seu próprio negócio de venda de café preparado, se tornaram uma profissão da moda; muitos têm lojas de café, sempre buscam café muito finos e os pagam a um preço muito bom, porque interessa a eles qualidade mais que o preço.

Por último, está a questão dos microlotes, muito conectado ao mundo dos baristas. “Sempre havíamos exportado café em grandes quantidades, por contêineres; agora, temos um programa para exportar quantidades pequenas, 10, 15, 20 sacas, e esses volumes pequenos vão a esses torrefadores pequenos e isso funciona bastante bem”.

É um novo serviço que a Federação presta aos pequenos cafeicultores que querem exportar, aproveitando a infraestrutura criada da organização. “Se um produtor conhece um cliente, interessado em comprar o café de sua fazenda, a exortação é feita pela Federação, determinam-se os custos e se presta o serviço ao produtor, que recebe seu dinheiro e seu café fica nas mãos do comprador. No final do dia, o que nos interessa é que o produtor receba o valor agregado por seu café; essa é nossa política”.

Os dados são do https://www.federaciondecafeteros.org. / Tradução por Juliana Santin 

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